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UM NOME SOBRE TODO NOME
É fato sabido e notório no meio evangélico que o nome de Jesus é poderoso. Entretanto o que poucos sabem é que ele não significa apenas a palavra pela qual ele é chamado. Por isso vamos examinar as Sagradas Escrituras, a fim de alcançarmos o correto significado daquilo que elas dizem, e anunciado pelos profetas desde tempos antigos.
Quando Deus apareceu a Moisés na sarça ardente no deserto de Midiã, Moisés perguntou-lhe qual o seu nome, a fim de que ele dissesse aos israelitas. Então disse o Senhor a Moisés:

“Eu sou o que sou.” Disse mais: “Assim dirás aos filhos de Israel: Eu sou me enviou a vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” Êx. 3:13-15.

Quando se fala em nome é possível que nos ocorra a ideia de uma ou mais palavras que representam uma pessoa, um animal ou uma coisa. Entretanto nome também significa fama ou é dado para representar características próprias de algo. Assim, nomes dados a certas coisas traduzem o seu significado. Como exemplo, temos os símbolos químicos. Por conseguinte, com relação aos homens, também lhes são dados nomes de acordo com aquilo que se espera dele ou que ele representa. Hoje já nem tanto, mas, no passado, os nomes eram dados com significados e também como reconhecimento. Como exemplos, temos:
Manassés. Nome dado por José ao seu primogênito, porque disse: “Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai.” Gn. 41:51.

Efraim. Nome dado ao seu segundo filho, porque disse: “Deus me fez crescer na terra da minha aflição.” Gn. 41:52.

Gérson. Nome dado por Moisés ao seu primogênito, porque disse: “Peregrino fui em terra estranha.” Êx. 2:22.

Abraão. Nome dado por Deus a Abrão, que disse: “E não te chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto.” Gn. 17:5.

Sara. Disse Deus a Abraão: “A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. Porque eu a hei de abençoar, e te hei de dar a ti dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela.” Gn. 17:15 e 16.

E num passado mais recente temos outras pessoas cujos nomes tinham significados, veja:

Barnabé. “Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que traduzido, é Filho da consolação), levita natural de Chipre.” At. 4:36.
Assim também são os nomes pelos quais Deus é conhecido, e que traduzem aquilo que ele é, veja:

Jehovah-jireh (Deus provedor). Nome pelo qual chamou Abrão a Deus, quando este interviu no caso do sacrifício que Abraão estava para fazer de seu filho Isaque, lhe providenciado um carneiro como substituto de Isaque e como protótipo de si mesmo, e símbolo da sua humildade. O episódio está narrado em Gn. 22:1-14.

Jehovah-nissi (O Senhor é minha bandeira). Nome pelo qual chamou Moisés ao Senhor, quando este livrou o povo de Israel de Amaleque, na batalha entre este e os Israelitas. Êx. 17:8-16.

Entretanto esses foram nomes dados por seus servos. Mas o próprio Deus falou a Moisés que pelo nome de Jeová ele não foi conhecido por Abraão, Isaque e Jacó. Êx. 6:3.

Mas antes desses episódios, as Escrituras não registram um nome para nomear a Deus, a não ser chamando-o de Senhor ou Deus. Assim, diz a Escritura que ao tempo de Enos se começou a invocar o nome do Senhor. Gn. 4:26.

Quando Moisés escreveu a lei de estatutos para instruir ao povo de Israel, referindo-se aos castigos e juízos que adviriam ao povo e a razão disso, assim ele falou:

“Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e terrível, o Senhor teu Deus.” Dt. 28:58.

Observemos que naquela ocasião Moisés não fez menção de nenhuma palavra designativa de Deus, mas tansomente da lei, a qual ele chamou de nome glorioso e terrível.

Por conseguinte, quando Deus deu a sua lei falando da nuvem ao povo, e este temeu ouvir a voz de Deus e pediu que Moisés servisse de intermediário entre ele e o povo, falou Deus a Moisés:

“Vós tendes visto que eu falei convosco desde os céus. Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata ou deuses de ouro não fareis para vós. Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti, e te abençoarei.” Êx. 20:22-24.

Também quando Deus disse que não poderia ir com o povo, por este ser obstinado, e prometeu mandar o seu anjo diante dele, também disse:

“Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho, e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoqueis à ira; porque não perdoará a vossa rebelião; porque o meu nome está nele. Mas se diligentemente ouvires a sua voz, e fizeres tudo o que eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários. Porque o meu anjo irá diante de ti, e te levará aos amorreus, e aos heteus, e aos ferezeus, e aos cananeus, heveus e jebuseus; e eu os destruirei.” Êx. 23:20-23.

No livro de Neemias temos outra prova de que o nome de Deus é também a sua fama, veja:

“E viste a aflição de nossos pais no Egito, e ouviste o seu clamor junto ao Mar Vermelho. E mostraste sinais e prodígios a Faraó, e a todos os seus servos, a todo o povo da sua terra; porque soubeste que soberbamente os trataram; e assim te adquiriste nome, como hoje se vê.” Ne. 9:9 e 10.

Falando Deus a Davi pelo profeta Natã, disse:

“E estive contigo por toda a parte por onde foste, e de diante de ti exterminei todos os teus inimigos, e te fiz um nome como o nome dos grandes que estão na terra.” I Cr. 17:8.

Outra passagem bíblica demonstra que o nome do Senhor são os seus mandamentos, veja:

“E pôs-se o rei Davi em pé, e disse: Ouvi-me, irmãos meus, e povo meu: Em meu coração propus eu edificar uma casa de repouso para a arca do concerto do Senhor e para o escabelo dos pés do nosso Deus, e eu tinha feito o preparo para a edificar. Porém Deus me disse: Não edificarás casa ao meu nome, porque és homem de guerra, e derramaste muito sangue.” I Cr. 28:2 e 3.

E ainda outras passagens colaboram com o nosso argumento, veja:
“Então disse Salomão: O Senhor tem dito que habitaria nas trevas. E eu tenho edificado uma casa para morada, e um lugar para a tua eterna habitação. Então o rei virou o seu rosto, e abençoou a toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé. E ele disse: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi meu pai; e pelas suas mãos o cumpriu, dizendo: Desde o dia em que tirei o meu povo da terra do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar nela uma casa em que estivesse o meu nome; nem escolhi homem algum para ser chefe do meu povo Israel. Porém escolhi Jerusalém para que ali estivesse o meu nome; e escolhi Davi, para que tivesse cargo do meu povo Israel. Também Davi meu pai teve no seu coração o edificar uma casa ao nome do Senhor, Deus de Israel. Porém o Senhor disse a Davi meu pai: Porquanto tiveste no teu coração o edificar uma casa ao meu nome, bem fizeste, de ter isto no teu coração. Contudo tu não edificarás a casa, mas teu filho, que há de proceder de teus lombos, esse edificará a casa ao meu nome. Assim confirmou o Senhor a sua palavra que ele falou; porque eu me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei sobre o trono de Israel, como o Senhor disse, e edifiquei a casa ao nome do Senhor, Deus de Israel. E pus nela a arca, em que está o concerto que o Senhor fez com os filhos de Israel. Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este lugar, de que disseste que ali porias o teu nome: para ouvires a oração que o teu sevo orar neste lugar. Quando também o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e eles se converterem e confessarem o teu nome, e orarem e suplicarem perante ti nesta casa, então ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados de teu povo Israel; e faze-os tornar à terra que lhes tens dado a eles e a seus pais. Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires, então ouve tu desde  os  céus,  e  perdoa  o  pecado  de   teus  servos,  e  do  teu  povo  Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que andem; e dá chuva sobre a tua terra, que deste ao teu povo em herança.” II Cr. 6:1 e 2, 4-11, 20-27.
E vemos que não somente o povo de Israel estava sujeito a sua lei, veja:

“Assim também ao estrangeiro, que não for do teu povo Israel, mas vier de terras remotas por amor do teu grande nome, e da tua poderosa mão, e do teu braço estendido: vindo eles e orando nesta casa, então ouve desde os céus, do assento da tua habitação, e faze conforme a tudo o que o estrangeiro te suplicar; a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temam, como o teu povo Israel; e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei.” VV.   32-33.

E vemos que as passagens atrás mencionadas referem-se ao próprio Deus, pois que representa a sua natureza santa, pela qual também podemos alcançar a santidade que ele requer de nós.

Por isso disse o Senhor pelo profeta Natã:

“Assim diz o Senhor: Edificar-me-ias tu casa para minha habitação? Porque em casa nenhuma habitei desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do Egito até o dia de hoje; mas andei em tenda e em tabernáculo.” II Sm. 7:5 e 6.

E quem andava em tendas e tabernáculo, senão a arca do concerto, onde estava as tábuas da lei, a qual representa o próprio Deus?
Os filhos de Noé tinham os seus nomes, entretanto eles quiseram adquirir nome (fama) para si, veja:

“E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Gn. 11:4.

Diz o Senhor pelo profeta:

“É pois esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isto, diz o Senhor. Mas ide agora ao meu lugar, que estava em Silo, onde, ao princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo Israel.” Jr. 7:11 e 12.

O salmista falando pelo Espírito Santo, diz:

“Não a nós Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. Porque dirão as nações: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus; faz tudo o que lhe apraz. Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; tem olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam, têm pés, mas não andam; nem som algum sai das suas garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam. Confia, ó Israel, no senhor: ele é seu auxilio e seu escudo. Casa de Arão, confia no Senhor; ele é seu auxilio e seu escudo. Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; ele é seu auxílio e seu escudo.” Sl. 115:1-11.

Como já discorremos no trabalho sobre a verdade de Deus, ela é os seus mandamentos, assim como a sua benignidade, que propicia a bênção mediante a obediência a eles, veja:

“E será que, se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus.” Dt. 28:1 e 2.

A confiança, da qual fala o Espírito Santo pelo salmista, está condicionada a obediência. Não pode haver confiança se não houver aquilo que isto propicia.  Pois ela é segurança íntima com que se faz alguma coisa; firmeza de ânimo; convicção íntima acerca da probidade, diligência firme. Se houver transgressão, jamais se poderá estar firme, pois o coração não estando em união com Deus, o que só é possível mediante a observância dos seus mandamentos e estatutos, fica fraco, inconstante e temeroso. Por isso diz o apóstolo João: “Se o nosso coração nos acusa, maior é Deus e sabe todas as coisas.” I Jo. 3:20.
Por isso diz ainda o Espírito pelo salmista:

“Em ti confiarão os que conhecem o teu nome.” Sl. 9:10.

E conhecer a Deus é guardar os seus mandamentos. Pelo que “quem diz que conhece a Deus e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e não está com a verdade”. I Jo. 2:3 e 4.

Anunciando a Jesus, assim fala o Espírito do Senhor por Isaías:

“Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça. A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; em verdade produzirá juízo; não faltará nem será quebrantado, até que ponha na terra o juízo; e as ilhas aguardarão a sua doutrina. Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e formou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela. Eu o Senhor te chamei em justiça, e te tomarei pela mão e te guardarei, e te darei por concerto do povo, e para luz dos gentios; para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas. Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória pois a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. Eis que as primeiras coisas passaram, e novas cousas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde o fim da terra; vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele; vós, ilhas, e seus habitadores. Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes. Dêem glória ao Senhor, e anunciem o seu louvor nas ilhas. O senhor como poderoso sairá, como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e sujeitará os seus inimigos. Por muito tempo me calei, estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de parto, e a todos assolarei e juntamente devorarei. Os montes e outeiros tornarei em deserto, e toda a sua erva farei secar, e tornarei os rios em ilhas e as lagoas secarei. E guiarei os cegos por um caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar por veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as cousas tortas farei direitas. Essas cousas lhes farei, e nunca os desampararei. Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses. Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver. Quem é cego, senão o meu servo, ou surdo como o meu mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o galardoado, e cego como o servo do Senhor? Tu vês muitas cousas, mas não as guardas; ainda que tenha os ouvidos abertos, nada ouve. O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei, e o fez glorioso.” Is. 42:1-21.

Vamos considerar essa passagem bíblica, e ponderar algumas coisas do que ela fala.

Ela inicia falando de três pessoas, a saber: Deus Pai, o Seu Espírito, e o Servo, a quem o Espírito anunciava, veja:

“Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.” Versículo primeiro.

Nessa passagem vemos a manifestação das três pessoas. Primeiro o Pai, que anuncia o Filho, a quem chama de seu servo. Segundo, o Espírito Santo, que é quem inspira e fala aquilo que ele ouve junto do Pai; e terceiro o servo, de quem diz o Pai que colocou o seu Espírito sobre ele, e a quem chama de eleito.

E do versículo primeiro ao versículo sete o Pai fala do servo, e de como esse servo agirá. E no versículo oito diz:

“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória pois a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.”

Entretanto não vemos nenhum nome sendo dado ali. É porque o nome ao qual refere-se é o próprio servo de quem diz o Senhor no princípio “eis aqui o meu servo”. E quando o Pai fala que não dará a sua glória a outrem, ele não está com isso excluindo o Filho, pois no verso vinte e um diz:

“O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei, e o fez glorioso.”  

O Pai o fez glorioso pela lei. E isso não diz de resplendor, mas da fama que lhe deu o Pai através da sua lei, que foi manifesta pelo Filho. Pois diz a Escritura que a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. E como sabemos a verdade de Deus são os seus mandamentos. Sl. 119:142, ú.parte. Por isso disse Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão ser por mim.” Jo. 14:6. E tanto o caminho quanto a vida também são os seus mandamentos. Ml. 2:8 e Jo. 12:50.

A passagem da qual estamos discorrendo tem muitas coisas profundas, observe algumas.

No versículo dez diz:

“Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde o fim da terra; vós  os  que  navegais   pelo  mar,  e  tudo  quanto  há  nele;  vós,  ilhas,  e  seus habitadores.” E nesse versículo já o Espírito Santo está concitando o seu povo a louvar o Senhor na pessoa do servo. E isso vamos provar no decurso das citações que vamos trazer á luz. Assim, diz mais o Espírito:

“Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nas rochas e clamem do cume dos montes. Dêem glória ao Senhor, e anunciem o seu louvor nas ilhas. O Senhor como poderoso sairá, como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído; e sujeitará os seus inimigos.” Versículos 11 e 12.  

E do versículo quatorze até o dezoito é o próprio servo quem fala pelo Espírito, veja:

“Por muito tempo me calei, estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de parto, e a todos assolarei e juntamente devorarei. Os montes e outeiros tornarei em deserto, e toda a sua erva farei secar, e tornarei os rios em ilhas e as lagoas secarei. E guiarei os cegos por um caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar por veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as cousas tortas farei direitas. Essas cousas lhes farei, e nunca os desampararei. Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem ás imagens de fundição: Vós sois nossos deuses. Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.”

A partir do versículo dezoito, volta o Pai a falar por seu Espírito:

“Quem é cego, senão o meu servo, ou surdo como o meu mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o galardoado, e cego como o servo do Senhor? Tu vês muitas cousas, mas não as guardas; ainda que tenha os ouvidos abertos, nada ouve.” Versículos 18 a 20.

E no verso vinte e um o Espírito Santo dá testemunho do servo, veja:
“O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei, e o fez glorioso.”

Para confirmar o que aqui expomos, precisamos comparar as passagens mencionadas com outras mencionadas nas Escrituras.

Disse o Espírito Santo pelo salmista:

“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. O Senhor enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos. O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade. Jurou o Senhor, e não se arrependerá; tu és sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira. Julgará entre as nações; enchê-las-á de cadáveres; ferirá os cabeças de grandes terras. Pelo caminho dessedentar-se-á no ribeiro, e prosseguirá de cabeça erguida.” Sl. 110:1-7.

Esse Senhor de quem fala o Espírito é o próprio Filho que está à direita do Pai. Porque se ele está à direita do Pai, logo o Pai está à sua esquerda.

Já que tanto o Pai como o Filho são senhores, então o Senhor de quem fala o Espírito Santo por Isaías no capítulo quarenta e dois, versículo treze, é o Filho, que é varão de guerra, e que assim apareceu primeiramente a Josué antes da tomada de Jericó, veja.

“E sucedeu que, estando Josué ao pé de Jericó, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos? E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então Josué se prostrou sobre o seu rosto na terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo? Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.” Js. 5:13-15.

Ainda no livro de Isaías, temos outra prova de que nome também é fama, veja:

“Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas as árvores do campo baterão as palmas. Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará.” Is. 55:12 e 13.

Também noutra passagem diz:

“Onde está aquele que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está o que pôs no meio deles o seu Espírito Santo? Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés? Que fendeu as águas diante deles, para criar um nome eterno? Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão nos não conhece, e Israel não nos reconhece: Tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antigüidade é o teu nome.” Is. 63:12 e 16.

Observe que nessa passagem novamente se fala de três pessoas. Daquele que pôs no meio deles o seu Espírito Santo, do Espírito Santo que foi posto no meio do povo, e daquele que era o braço glorioso do Senhor. E para quê? Para criar um nome eterno.

Sobre ser o Filho o braço eterno do Pai, leia o artigo por nós codificado e intitulado o “Corpo de Deus” e o “Anjo do Senhor".

No livro de João é dito:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho para que testificasse da luz; para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” Jo. 1:1-14.

Esse texto bíblico é rico em revelações sobre aquele em quem está o nome de Deus, e que é a palavra ou o Verbo, e que desde o princípio já era Deus também. Já discorremos sobre a deidade do Filho no trabalho por nós codificado com o título “A Deidade de Jesus”.

Mas aquele texto de João tem confundido a indoutos; aos que pensam que o Filho só veio à existência depois de ter sido gerado no ventre de Maria. Entretanto o texto é claro quando diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Vv. 1 a 3.

Vamos analisar parte do texto, no aspecto que estamos discorrendo no momento, a saber, o nome sobre todo nome.

Diz o Espírito Santo por João:

“Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” Versículo quatro.
Observe bem o que diz o escritor: “Nele estava a vida.”

Agora vamos comparar com outros textos das Escrituras, e constantes nos seus livros.

“O Senhor é a minha luz e a minha salvação.” Sl. 27:1, p.parte.

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Sl. 119:105.

“A tua palavra é a verdade desde o princípio.” Sl. 119:160, p.parte.
“A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade.” Sl. 119:142.

“Deus é o Senhor que nos deu a luz.” Sl. 118:27.

“Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor.” Is. 2:5.

Assim, o Senhor, aquilo que domina sobre nós, é a nossa luz e a nossa salvação. Ela é a lâmpada para os nossos pés e a luz para o nosso caminho. Essa palavra, que é a verdade desde o princípio, é a sua lei.
Diz João:

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome.” Jo. 1:11 e 12.

Há tradução que fala em aceitaram em lugar de receberam. Então vamos considerar o que isso significa.

“Quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.” Mt. 10:40, ú.parte.

“Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.” Jo. 12:48.

Mas quais eram as palavras que Jesus pregava aos homens?
“Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence do pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?” Jo. 8:45 e 46.

Que verdade era essa?

“A tua lei é a verdade.” Sl. 119:142, ú.parte.

“Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.” Jo. 8:47.

Que palavra era essa?

“A tua palavra é a verdade desde o princípio.” Sl. 119:160, p.parte.
“Eu não busco a minha glória; há quem busque, e julgue. Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte. Disseram-lhe pois os judeus: Agora conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte. És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram; quem te fazes tu ser? Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus. E vós não o conheceis, mas eu conheço-o; e, se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.” Jo. 8:50-54.

Para que saibamos que palavra irá julgar os homens, precisamos recorrer às outras Escrituras para termos a confirmação, pois todo sim de Deus tem também o amém. E tem mesmo a comprovação, veja:
“Alegre-se o campo com tudo o que há nele; então se regozijarão todas as árvores do bosque. Ante a face do Senhor, porque vem; porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com a sua verdade.” Sl. 96:12 e 13.

Jesus na sua oração intercessória, disse dos seus discípulos:
“E Jesus falou assim, e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti só; por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti; porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti; e creram que me enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado. E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse. Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” Jo. 17:1-17.

Em certa ocasião disse Jesus:

“Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.” Jo. 12:28.

E isso se referindo a si mesmo, em quem está o nome ou a fama de Deus. Pelo que vimos que quando o Pai diz que sua glória ele não dará a outrem, não está de modo nenhum incluindo o Filho, já que o Filho é um com o Pai.  Jo. 10:30. Além do mais o Pai diz que de modo nenhum dará a sua glória a outrém. E o Filho não é outro, posto que um com o Pai.

E isso afirmamos com base nas Escrituras, veja:

“Quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.” Jo. 12:45.

“Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.” I Jo. 5:7.

Já discorremos sobre o nome de Cristo no trabalho codificado por nós com o título “Justificados por Cristo”, no qual demonstramos que esse nome traduz a palavra de Deus ou a sua lei. Por isso recomendamos a sua leitura.

Muito engano tem sido divulgado no meio evangélico. E um desses enganos é quando dizem que quem crer no nome de Jesus receberá o perdão dos seus pecados, pensando que essa passagem significa tão somente a palavra Jesus. Também quando dizem que quem crer em Jesus será salvo. E isso se referindo apenas na crença no nome como palavra designativa da pessoa Jesus, e não daquilo que ele representa.
Ora, hoje vemos que não só os evangélicos usam o nome de Jesus como emblema de povo de Deus, mas os gentios não convertidos também o fazem. Assim, vemos toda classe de pessoas com esse nome em roupas, anéis, pulseiras, adesivos, outdoor, etc. Prostitutas, assassinos, ladrões, traficantes, políticos corruptos, ímpios, todos estão usando este nome, apesar das suas condições de transgressores. Estão como falsários, ou fraudadores. E esse nome não lhes dá segurança, porque Deus não está neles, já que para estar em Deus é necessário guardar os seus mandamentos. Pois diz a Escritura: E aquele que guarda os seus mandamentos, está em Deus, e Deus nele. I Jo. 3:24, p.parte.

Mandou Deus que Moisés falasse a Faraó:

“Porque esta vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que não há outro como eu em toda a terra. Porque agora tenho estendido minha mão, para te ferir a ti e ao teu povo com pestilência, e para que sejas destruído da terra; mas deveras para isto te mantive, para mostrar o meu poder em ti, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.” Êx. 9:14-16.

Paulo, escrevendo aos crentes de Roma, diz:

“Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.” Rm. 2:23 e 24.

Quando o apóstolo Tiago pergunta: não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi anunciado, ele refere-se aos mandamentos de Deus que os evangélicos transgridem, blasfemando assim o nome de Deus. Tg. 2:7. Porque o nome de Jesus como representação de sua pessoa é reverenciado pelos gentios.

Se a Escritura diz que pelo seu nome vos são perdoados os pecados (I Jo. 2:12), é necessário que se saiba que isso não significa crer na palavra designativa da sua pessoa, mas aquilo que o representa e que é como ele próprio, o Verbo, a palavra de ação. Pois o apóstolo diz que a igreja é purificada com a lavagem da água, pela palavra. Ef. 5:26.
Disse Jesus, falando do que sobreviria aos seus servos:

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Mt. 10:22. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.” Mt. 24:9. Mas hoje tanto evangélicos quanto gentios chamados cristãos professam o nome de Jesus. Mas os guardadores dos mandamentos têm sido por eles rejeitados, porque não são do mundo, e por isso o mundo os odeia.
Numa das cartas dadas pelo Anjo do Senhor a João, diz:

“E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios: Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.” Ap. 2:12 e 13.

“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar tendo pouca força; guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.” Ap. 3:7 e 8.

Julgamos ser dispensável o uso da partícula “e” entre um período e outro, acima sublinhados. Porque a palavra que foi guardada pelo anjo (pastor) da igreja de Filadélfia, corresponde ao nome que não fora por ele negado.

Hoje encontramos muitas igrejas com nomes (fachadas) que reivindicam para si direitos exclusivo dos fiéis. Dentre elas existem:
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias; Igreja do Deus Vivo; Igreja Universal do Reino de Deus, etc.

E por isso já o Senhor deixou as cartas aos anjos (pastores) das igrejas, onde diz:

“E ao anjo da igreja que está em Sardo escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.  Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te pois do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardo algumas pessoas que não contaminaram seus vestidos, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas,  e  de  maneira  nenhuma  riscarei  o  seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” Ap. 3:1-6.

Sendo os mandamentos de Deus a vida eterna (Jo. 12:50), essas igrejas que reivindicam para si direitos exclusivos, mas não guardam os mandamentos de Deus, não podem estar na condição de santos (separados). Pois diz a Escritura: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Ap. 14:12.

Por conseguinte, nestes últimos tempos se tem levantado um homem chefiando uma igreja com um nome de blasfêmia, qual seja: Igreja Universal do Reino de Deus.

Ora, como temos demonstrado no trabalho por nós codificado “O reino dos céus e o reino de Deus”, o reino de Deus ainda virá (Lc. 13:29), enquanto que o reino dos céus está dentre nós (Lc. 17:21). Assim, esse homem que está à frente dessa entidade religiosa, se coloca no lugar de Deus, parecendo Deus. E isso é o que está previsto nas Escrituras com relação ao anticristo, que já começou a reinar. Pois ele sairia do meio dos evangélicos.

Diz o Espírito Santo por João:

“Se receberdes o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou. Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez; porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” I Jo. 5:9-13.

Mas quem é o Filho?

“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.” Ap. 19:11-13.

Portanto, diz ainda a Escritura: “Mas para vós, que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis, e crescereis como os bezerros do cevadouro. E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos.” Ml. 2:2 e 3.

Enviado por oliprest em 16/07/2007




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