NINGUÉM NASCE LIVRE

É ideia corrente no mundo de que “todo homem nasce livre”, e que ele é feito escravo por outros homens. Mas, até que ponto isso é verdade? Pois eu digo que ninguém nasce livre, e que esse é o motivo de os homens se tornarem escravos de outros homens.

O ser dito humano nasce tão dependente, que jamais poderíamos dizer que ele é um ser livre. Aliás, o ser humano é um dos seres mais frágeis e dependentes do universo. O guinu, dez minutos após o seu nascimento, já segue a sua mãe, e corre como se já tivesse meses de nascido. Diferentemente do ser humano que só o faz com mais de um ano, e, ainda assim, trôpego.

As Sagradas Escrituras dizem que todo ser humano nasce sujeito à lei do pecado e da morte. Então o ser humano não nasce livre, mas sujeito ao pecado e à morte. E, com relação a esta, todos os demais seres vivos também nascem sujeitos.

Mas os seres humanos tem o privilégio de se tornarem livres através da lei do espírito de vida, a qual é a lei de Deus, e que também pode libertar da lei do pecado.

Entretanto, como a morte é tida como uma causa comum, por ocorrer com todo ser vivo, a maioria dos humanos postula teses várias e estranhas como modo de se enganar sobre o futuro do ser humano após a sua morte.

Assim, dizem que a morte é apenas uma passagem de uma dimensão para outra; que existe vida após a morte; que a alma - considerando como se esta fosse o mesmo que espírito – não morre, mas apenas o corpo físico; e por aí vai, em teorias que transcendem o tempo, e que se assemelham com as teorias mirabolantes dos antigos egípcios, os quais criam em vida após a morte. E, por isso, chegaram a construir até barco e enterrá-lo junto com um rei daquele reino, num passado remoto, para que ele pudesse usá-lo na pretensa outra vida e no pretenso outro mundo depois da sua morte.

Também sepultaram vivos muitos dos seus servos, julgando que eles haveriam de servir ao seu senhor no mundo imaginado por eles, onde o rei viveria pescando em rios de grande piscosidade, ou seja, com abundancia de peixes.

Essas ideias vaidosas não encontram suporte na bíblia, na qual Deus manifesta a origem e fim dos humanos, bem como o que sucede após a morte deles. Nela diz que, após a morte, segue-se o juízo; que quem for justo, ou seja, tiver obedecido aos mandamentos de Deus, os quais são a justiça dele, terão vida eterna e ressuscitarão na primeira ressureição; que estes habitarão na nova terra, que Deus fará para que eles habitem; que os demais, nomeados de ímpios e pecadores, só ressuscitarão mil anos após os justos ressuscitarem, e que eles sofrerão o juízo da segunda morte, no lago de fogo e enxofre.

Mas, Deus elaborou um plano de resgate para o ser humano. E esse plano é aceitar a condição imposta por ele, qual seja, guardar a sua lei, a qual é nomeada por ele na bíblia, como: o seu amor, a sua verdade, a sua justiça, a luz, o caminho, a vida eterna, etc.

Essa lei também é nomeada de o seu juízo. Pois, por ela, ele vai julgar tanto o seu povo como o mundo, conforme outros textos bíblicos.

Portanto, se você ainda não conhece integralmente a lei do amor, a qual é a lei de Deus, busque fazê-lo, pois Deus deixou-a para todo ser humano, independentemente de raça, sexo ou cor, conforme depreendemos do texto de Salomão, em Ec. 12:13.
Oriximiná-PA, 16/08/2016
Por Oli Prestes
Missionário