Ao pretender vender um produto, ninguém o embala de modo a mostrar o lado defeituoso, antes procura realçar as qualidades, ou aquilo que diz ser útil, procurando ocultar o lado negativo. Pode até ser detalhes sem importância, mas são evidenciados para mascarar o grosseiro, ou o defeito. Imagine se alguém ao dar uma droga para outrem, com intenção de prejudicá-lo, o faça dizendo que é veneno! Antes, não dirá que é gostoso, ou que faz bem?

Muitos foram envenenados ao cobiçarem usufruir dos benefícios apregoados por mercadores inescrupulosos. E, agora, com a mente cauterizada, justifica para si e para os outros suas atitudes. Com o argumento maligno de valorização, sugere o uso e prática de coisas que no fim só levam mesmo a desvalorização do homem e da mulher diante de Deus. E não imaginemos que isso se refere ao pecador não arrependido. Muito filho do reino já foi engodado por sua própria cobiça.

O modismo tem sido um dos venenos usado por Satanás para alijar e arruinar os filhos do reino.

Seria natural que uma mulher ao se adornar tivesse em mente a intenção de agradar ao seu amado, já que ele é o objeto do seu amor, ou deveria ser. Nada obstante, atualmente no meio cristão os maridos são os que mais lutam contra a obstinação das mulheres em usarem trajes que não condiz com o porte e conduta cristã exigida por Deus.

Quando Adão pecou, Ele viu que estava nu e se escondeu. Deus fez vestimentas para ele e sua mulher, e os vestiu. A serpente, Satanás, enganou a Eva dizendo que eles não morreriam, contradizendo o dito do Senhor, e tornando-o mentiroso. Eva cobiçou e foi enganada. Hoje Satanás volta a agir com astúcia e sugerir que o homem volte ao estado primitivo. Nada obstante ele sugerir de forma aparentemente ingênua que a nudez deva ser praticada como forma de eliminar a expectativa que há em um corpo vestido, a verdade é bem outra, pois aquilo que foi colocado na mente do homem, a partir do pecado, só Deus poderá removê-lo, lhe fazendo voltar ao estado de homem perfeito, e cego para a maldade. Ele, o Satanás, valendo-se da natureza fraca do homem, e este dando ouvidos a sua voz, constitui armas carnais, qual seja: a cobiça visual.

Uma Escritura diz: “Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher; porque, qualquer que faz isto abominação é ao Senhor teu Deus”. Dt. 22:5.

Outra: “O enfeite da mulher não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus”. I Pe. 3:3 e 4.

         E ainda: “Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos; como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, se fizerdes o bem, e não temendo nenhum espanto”. I Pe. 3: 5 e 6.