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NOEL ASSALTA COM ESTILO
Todo ano uma figura “estilosa” é cultuada pela maioria dos habitantes do planeta terra. Impressiona-me o fato de um mito ter sido inserido numa sociedade moderna, tida como religiosa e cristã, aproveitando-se exatamente daquilo que gostam: fantasia religiosa, magia e festividade. E a ignorância da maioria leva-lhe a pensar que agrada aquele que pretende honrar com essas ações, a saber, Jesus. Este, apesar de ser Deus, veio anonimamente e de modo oculto aos olhos da sociedade contemporânea sua, usando um casal humilde para pais adotivos, mas não ignorantão, como alguém poderia pensar. O fato de Jesus ter vindo de modo quase obscuro e revestido de singeleza levou a sociedade do seu povo daquela época a rejeitá-lo, como ainda ocorre hoje com aqueles que veem um berço nobre como condição para receber um filho ilustre, p qual será reinará sobre os filhos do reino.

A tal figura “estilosa”, que é tida por “bom velhinho”, foi arranjada, como quase tudo que faz sucesso no mundo, bem a gosto daqueles que julgam por vista. E embora esse mito nada dê, a não ser renda e ganho para aqueles que lhes promovem, muitos continuam a sugerir, nos seus votos por ocasião do que comemoram – O Natal - que esse mito faça tudo aquilo que querem e desejam, como se ele fosse onipotente e onipresente.

Aliás, o ser que é onipotente é gentil e ético. Ele diz: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Ap. 3.20. Enquanto que, o mito, dizem, acessa os lares através das chaminés deles, na calada da noite, à semelhança de um gatuno. E a fantasia que, qual aura, é tecida em torno do mito, leva milhões a sacrificarem o bolso e a bolsa para satisfazer tais fantasias, com comidas, bebidas, trocas de presentes ou dação desses, como querendo se redimir das omissões e erros cometidos ao longo do ano. Para isso gastam o que tem e o que não tem, comprometendo-se com dívidas nas mais diversas modalidades, desde cheque especial até cartão de crédito, achando que essa comemoração lhes trará melhor sorte ou solução de problemas, pelo fato de fazerem em homenagem daquele que nunca ensinou nem exigiu tais coisas.

Seus pais eram conhecedores das leis e ordenanças de Deus. Haja vista que Jesus foi levado no oitavo dia ao templo para ser apresentado, bem como para que seus pais oferecessem o sacrifício determinado e exigido para a ocasião, segundo os preceitos dados por Deus a Moisés, os quais vigoravam a época.

Fala-se que, ao tempo da conquista e da posse das terras brasileiras pelos vilões exploradores europeus, eram oferecidos espelhos e outros utensílios para conquistar os habitantes da terra. Engodos baratos para sujeitar os nativos, os quais eram os verdadeiros donos do território e dos bens materiais e riquezas minerais existentes. E os nativos, ainda que tenham oferecido resistência em várias ocasiões, foram sujeitados e escravizados pelos novos povos do velho continente, à semelhança do que se faz hoje quando introduzem um mito fruto de fantasias, misto de religiosidade e paganismo, com coisas que agradam o paladar, mas que custam os olhos da cara, como castanhas importadas, avelãs, frutas secas e vinhos, originários desses países. Um engodo engenhoso para sujeitar os povos “aculturados” pelas suas culturas místicas.
Esse mito nomeado de ...Noel, “o bom velhinho”, todo ano assalta os lares daqueles que são símplices e se guiam por vista.

Adote um pai verdadeiro! Ou melhor, se deixe adotar pelo Pai celeste. Ele é honesto, verdadeiro, puro e odeia o que ama e pratica mentira. Esse Natal que está sendo comemorado e do modo como o é, não tem nada de verdade. É um modo ridículo de cultuar o Deus verdadeiro. É também um assalto aceito “numa boa”. Jesus mandou aos apóstolos comemorarem a morte dele não o nascimento. Pois a sua morte é que nos dá acesso a uma nova vida. Pense nisso.
oliprest
Enviado por oliprest em 01/01/2014


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr