O que está acontecendo com São Paulo relativo a situação hídrica não seria uma consequência do mau uso da água? Em que os moradores de São Paulo são culpados? Acaso o que está ocorrendo lá não irá se estender a outras cidades do Brasil e do globo terrestre? Vejamos.  

Quando eu estive fazendo companhia para a minha genitora, a qual esteve enferma antes de partir desta existência, eu sofri algumas incompreensões dos demais que conviviam sob o mesmo teto, meus consanguíneos. Acontece que o condomínio do edifício no qual morávamos distribuía nota orientando os condôminos a juntar as louças e utilidades domésticas para que fossem lavados de uma só vez, a fim de evitar desperdício de água. Pois o prédio possuía mais de duas centenas de apartamentos, o que fazia com que o custo de consumo de água fosse elevado. Mas as pessoas que moravam onde eu também estava não atendiam a orientação dada aos moradores do prédio. As suas ansiedades não toleravam que se juntassem os utensílios da cozinha para que fossem lavados de uma só vez. Mesmo que fosse uma colher que ficasse na pia era motivo de reclamação. Além disso, havia o problema da higiene pessoal, que era como um ritual praticado todos os dias e mais de uma vez ao dia. Falo do banho.

Recentemente eu ouvi na rádio CBN um documentário sobre banho, e fiquei surpreso com a matéria. Nela foi dito que em estudo científico feito, concluiu-se que o banho diário é menos salutar do que se pensa. Que o banho diário remove a serotonina, substância produzida pelo corpo e destinado a proteção da pele. Também que, na Europa, precisamente França e Inglaterra, o banho é no máximo duas vezes por semana. Parece-me que na França duas vezes e na Inglaterra uma vez por semana.

E os meus propínquos viviam se informando e observando-me para saber se eu tomava banho todo dia.

A atitude deles me lembrou de duas coisas. O que Jesus falou sobre os Judeus, que se aspergiam quando voltavam da rua, e dum romance que li numa seleções do Reader Digest. De uma secretária que roubava a empresa na qual trabalhava, depois tomava banho, mudava o visual e se mudava para outro lugar, a fim de aplicar outro golpe. O banho lhe dava a sensação de que tinha se limpado da sujeira feita.

Então o que acontecia lá com certeza acontece em muitos lugares, a saber, consumo excessivo de água, senão desperdício do precioso líquido. E entendo que sofrerão as consequências disso.

Será que com isso eles cairão na real e se darão contas de que a direção do condomínio e eu também tínhamos razão? Que isso sirva de exemplo ao menos para outros de outros lugares que ainda não foram afetados. Pois já sabemos que esse líquido vital será escasso e mais precioso do que ouro. Basta examinar o que está previsto no livro do Apocalipse.

Sobre as previsões bíblicas sobre a escassez de água, leia também o meu texto "Beba antes que acabe", publicado aqui, em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2508565