Há pessoas que promovem um “mundo sem fronteiras”, onde é possível viver com liberdade e atuando sem impedimento a favor dos menos favorecidos. Mas há quem, embora tenha toda liberdade para isso fazer, se circunscreva a um espaço exíguo, porque quer ser rei ou rainha no seu mundo.

Alguns não se preocupam em ter um teto, sendo como o caracol, que anda com a sua casa na costa. Anda com a sua mochila, e o que quer é viajar, conhecer lugares e pessoas, interagindo com o máximo delas; aprendendo e ensinando o melhor que pode. Bem diferente de gente gregária, que gosta mesmo é de ficar como o camaleão, quieto, observando de cima, embora não goste de se disfarçar, mas de aparecer e brilhar como o sol. Assim, aonde chega fala alto, pra ser notado; saúda e se despede de modo a aparecer e brilhar de qualquer jeito; e até quando reclama e reivindica, o faz sem reservas, mesmo que esta não seja justa.

Também há quem precise incomodar para ser notado, e outros que usam os meios promocionais, “modas”, para brilhar. Vive em função dela. É a roupa, é o calçado; são as unhas, os cabelos, os acontecimentos sociais, etc.

E também há os que brigam por espaço, cargo e posição no ambiente aonde vivem, pois querem aparecer, e, para isso, precisam estar surfando na crista da onda, para serem notadas e aplaudidas.
Todos esses mostram as suas carências afetivas com as suas ações e posturas. Precisam de algo no qual possa se apoiar ou sustentar.
Alguns vivem num mundo só seu, como o obscuro Judas, articulando como vender o seu amigo, ou superior, ou chefe, ou ainda, esperando como víbora em como picar a sua vítima para eliminá-la, a fim de não impedir o seu intento de galgar determinado posto e brilhar no seu mundinho.

Muitas manifestações de forças são resultado da fraqueza, do egoísmo, da ambição, e do orgulho humano.

Quando eu vejo coisas do tipo eu me lembro do que dizia minha mãe: “O mundo é grande”. Então pra quer viver fazendo guerra intestinal?
Alguns são como as estrelas, só brilham em noite escura, outros são como a lua, reflete a luz do sol.

Se você se considera uma estrela, mas acha que o seu brilho não é intenso, lembre-se que a glória de uma estrela difere de outra. E o brilho também depende da distância a qual ela está. É melhor ter pouco brilho duradouro, do que ser como uma estrela cadente, cujo brilho atrai o olhar dos seus observadores, mas por breve tempo.