Textos

O regime alimentar dos deuses
Existem alguns alimentos dos quais se fala que fazem ou fizeram parte do manjar dos deuses. Dentre eles o mel de abelha. Certamente que isso não quer dizer que o Deus criador dos céus e da terra esteja entre esses “tais” deuses.

A mitologia grega ou a demoniologia grega – os deuses criados no panteão grego - fala de deuses que faziam sexo, comiam, bebiam, etc. praticando excessos nessas coisas. E, talvez, por causa do prazer que essas coisas causam, atribuíram a eles a criação delas e também se excederam nas mesmas, chegando a fazerem festivais de libertinagem com orgias até hoje não ultrapassadas talvez.

Dionísio, o deus grego grego do vinho, é mundialmente conhecido e cultuado por aqueles que “adoram” degustar um bom vinho, fazendo disso um vício a que nomeiam de hobby. Na sua insanidade, chegam a pagar elevada quantia por uma garrafa de vinho tido como especial, de casta rara ou produção especial.

Acaso Deus come? Os deuses mitológicos, sim. Pois, nos achados arqueológicos que tem sido comprovado que pessoas eram sacrificadas aos deuses. E, principalmente crianças, foram vítimas dessa insanidade dos humanos, que, no afã de agradar a quem cultuavam, imaginavam que isso lhe seria agradável. Também, que a indignação deles, assim imaginado por causa de certas ocorrências trágicas que advinha sobre o povo ou nação que assim pensava, poderia ser aplacada com sacrifícios cruentos nos quais incluíam a morte de crianças.

Mas o Deus criador, sobre isso diz no Salmo 50:
“Acaso como eu carne de touros ou bebo eu sangue de bodes? Ou outro texto que diz: “Daria eu pelo meu pecado aquilo que eu gerei”? Ou ainda, que os habitantes de Canaã praticavam infanticídio – matança de crianças – razão porque a terra os vomitou, para dar assento ao povo de Deus à ocasião – o povo de Israel.

Entretanto, Deus falou sobre alimentos para o povo que demandava para a terra da promissão, dizendo que proveu-lhe “pão dos anjos”; do que se infere que anjo come. Sobre isso tratamos em outro texto que compomos.

Ainda que nem um texto fale sobre quantidade de alimento para cada pessoa, há um que fala especificamente para um profeta adulto sobre a quantidade de pão e água que ele deveria comer e beber por ocasião do cerco de Jerusalém, bem como a frequência com que ele deveria isso fazer. Ez. 4:10 e 11.

Há um texto, no relativo à instituição da páscoa, que fala sobre “o comer de cada um”.

Hoje, com a evolução do conhecimento humano, a ciência tem estabelecido parâmetros de medidas alimentares segundo a necessidade calórica de um indivíduo adulto normal. Isso dependendo da atividade exercida pela pessoa.

Assim, encontramos nos alimentos industrializados ou processados disponibilizados para venda ao consumidor, uma tabela com a sua composição e a quantidade de calorias contidas em certa quantidade do produto, a fim de que cada um possa saber o quanto lhe será necessário comer a fim de satisfazer a sua necessária diária.

Apesar disso, as indústrias têm sido constantemente acusadas de burlar as exigências dos órgãos reguladores e de fiscalização do governo, descumprindo suas normas e exigências.

Será que não chegamos a um estágio de desenvolvimento científico capaz de saber com precisão as nossas necessidades orgânicas, para não ultrapassar os limites que levam sempre a resultados nada agradáveis já estudados e catalogados?

Por que as pessoas dos países ricos morrem mais com doenças decorrentes de alimentos, como diabetes, colesterol e problemas cardiovasculares decorrentes de excessos, além de outros relacionados a alimentos, como alguns tipos de câncer?

Também por que, nesses países, em torno da metade da sua população está obesa?

Será que uma única palavra responde a nossa pergunta? E essa palavra seria “IMODERAÇÃO”? Ou há outra para responder?

Não só o apelo das indústrias através dos veículos de massa, como a televisão, é responsável por uma parcela considerável do excesso. Mas as próprias pessoas, querendo conquistar a outras, sabotam, sem má intenção, os objetivos e dietas de muitos.

Mas, a maioria diz: “Quem  come morre, quem não come morre também, então "comamos e bebamos porque amanha morreremos”.

Assim, cede lugar à tentação, rejeita as instruções do Deus criador e faz do seu próprio ventre o seu deus.
Oriximiná-PA, 21/07/2016
Oli Prestes
Missionário
oliprest
Enviado por oliprest em 21/07/2016
Alterado em 14/05/2019


Comentários


Imagem de cabeçalho: raneko/flickr