Quando eu tinha dezoito anos, eu tive uma conversa com uma pessoa que foi meu irmão e que morreu precocemente pouco tempo depois. Falamos sobre duas coisas, a saber: O que seria inventado ainda ou o que ainda poderia ser inventado, e sobre quem chegaria ao ano 2000. Ele não teve a sorte de ver o que eu vi, mas teve a de não sofrer o que eu sofri. Foi recolhido e não passou pelas coisas que aconteceram nestas décadas que transcorreram.

As invenções que houveram de lá até aqui foram muitas. Na época não havia o computador pessoal ainda, nem notebook, nem telefone celular, nem televisão colorida, nem de LCD, nem de plasma; não havia um leque de coisas que advieram a descoberta do transistor. Além do que, muitas outras coisas passaram por melhorias e mudanças.

Quando eu comecei a participar da página do recanto das letras em 2006, fiquei impressionado com o fato de pessoas terem milhares de textos postados em sua página e com milhares de visitas e leituras deles. Hoje, onze anos depois, estou postando o meu texto 2000. Eu não tive a pretensão de chegar a tal marca. Apenas fui postando aquilo que me era inspirado escrever e publicar. Não tenho a pretensão de chegar a nenhum número. Mas, continuarei a trabalhar com o objetivo de transmitir aquilo que eu receber, partilhando com todos. Agradeço aos que me seguem e que se dispõe a criticar o que posto, seja de modo positivo ou não. Afinal, eu não pretendo agradar a mim mesmo, mas cumprir a missão que recebi, de anunciar o evangelho. 2000 é apenas um número, como poderia ser outro qualquer. Talvez por ser um número “redondo” numa série de milhar, pode haver certa expectativa, o que não leva a nada ou não quer dizer nada.

Oli Prestes
Missionário