Como num teatro, em horário  pré-determinado, as cortinas se abrem, e eles se agacham ou se perfilam em adoração ou reverência ao dantesco e grotesco.

Nessa noite, voltando de navio ao local onde resido, por ocasião de um capítulo de uma novela retransmitida pela rede globo de televisão, fiquei surpreso com o modo como o povo reage diante de cenas de violência. Embora eu raramente assista a algum capítulo de novela, percebi que era o que rolava, principalmente pelo horário que precede o “Jornal Nacional”, jornal televisivo das oito. E me pareceu que a cena simulava um sequestro ou coisa parecida. Vi a reação de alguns que, com gestos, ensejavam a ocorrência.

É por isso que esse tipo de programa dá Ibop, porque o povo gosta. É interessante como o povo é atraído por cenas de violência. Por que será?

Mesmo pessoas que se tem como do povo de Deus não atentam para algumas advertências dele sobre tais coisas. Dentre elas, a que ele diz em Isaías 33:14.

Mas o que mais vende na mídia tele jornalística é exatamente violência, derramamento de sangue, etc.

A ocorrência me pareceu com local de descarte de lixo, onde existem urubus em abundância, esperando por ele. Pois eles vivem famintos, e de lixo se alimentam e por ele também disputam. É de lamentar, pois gente não é animal, embora como tal se comporte. Também lamentamos pelo fato de que isso preencha as mentes vazias, as quais podem agir do modo como viram na arte televisiva, já que ela imita a arte e esta é imitação daquela.
Por Oli Prestes