Bem aventurado aquele que não se condena...
Dentre as bem aventuranças manifestas por Deus e constantes nas sagradas escrituras, há uma que diz que “Bem aventurado aquele que não se condena naquilo que aprova”. Mas como alguém poderia se condenar em algo que aprova? É possível isso? Vejamos:
Há quem aprove o aborto intencional, embora fosse uma das práticas que motivou a expulsão dos povos de Canaã, para dar assento ao povo escolhido por Deus para ser o seu povo peculiar, e retirado do Egito, a terra de Cão.
Do mesmo modo as pessoas de bem julgam justo que ladrões sejam punidos com prisões. Aliás, ninguém gosta de ser roubado, sendo essa uma das ações mais detestáveis entre os humanos, a ponto de ter nação que imponha a punição de decepar as mãos de quem isso fizer nesse país. E, no passado, Deus, dentre as leis dadas por Moisés, deu uma que diz que o ladrão deveria pagar com o dobro, e se fosse homem ou animal que furtasse, se estes fossem encontrados vivos com ele, o tal deveria ser morto.
Deus, falando pelo profeta Malaquias, diz que o seu povo lhe rouba. E diz que é a nação toda. Diz como isso ocorre. Nos dízimos e nas ofertas. E que, por isso, o seu povo é amaldiçoado. Ml. 3:8 e 9.
Ora, o dízimo, já que instituído por Deus, não pertence aquele que obtém qualquer ganho. Ele está atrelado a este, mas é um imposto determinado por Deus para o seu povo. E quem não o entrega no tempo certo, faz uma apropriação indébita (indevida), deixando de ser fiel depositário para ser infiel ou ladrão. A oferta, embora seja doação espontânea, também pode ser sonegada caso ela não seja feita de acordo com o que Deus determina, no tempo devido e na proporção do que cada um obtiver de ganho.
Diz Paulo, o apóstolo dos gentios (pagãos): “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?” I Co. 9:11.
Disse Jesus que “digno é o trabalhador do seu salário.” Lc. 10:7.
E outro texto de Paulo: “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.” I Co. 9:14.
Também que: “Aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui.” Gl. 6:6.
Assim, aqueles que hoje são constituídos como mãos (contribuintes), se não as estende tempestivamente para que os pés (os evangelistas) possam subsistir e ir cumprir também o ide proposto por Jesus, se condenam, já que dizem aprovar as leis, estatutos, preceitos, testemunhos, mandamentos e juízos de Deus.
Portanto, se você aprova o estatuto do dízimo e ofertas proposto por Deus, seja fiel e não se condene nisso.
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Enviado por oliprest em 06/04/2015