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Que filhos!
Vão é o socorro do homem

Muitas vezes nós temos esperança em alguém ou que alguém nos faça ou conceda algo, e até colocamos confiança nela para isso. Até onde podemos esperar e confiar desse modo? Vejamos:

Muitos pais criam seus filhos e até filhos que não são seus, com esperança que eles possam vir a ser seu amparo no final da vida ou na sua velhice. E não raro têm seus desejos frustrados. Pois, aqueles a quem dedicaram as suas vidas, os abandonam quando eles mais precisam.

Filhos há que põem seus pais em asilos, outros que pouco ou nunca os visitam, e também deixam de lhes assistirem na idade senil.

Eu tenho visto e ouvido sobre isso na mídia e até no meio dos meus familiares.

Deus dá instruções aos filhos do seu povo, dizendo:

“Não desprezes a tua mãe quando envelhecer”. Pv. 23:22.

E chama de insensato o que despreza a sua mãe. Pv. 15:20.

E exatamente estas têm sido as principais vítimas daqueles a quem dedicaram considerável parte das suas vidas, dando-lhes amor e cuidado.

Elas, além de serem desprezadas, não raro têm as suas rendas subtraídas por seus filhos, os quais se beneficiam dos valores das suas pensões e benefícios, deixando-lhes vivendo vida de penúria e até sem alimento e medicamentos para as mazelas das quais os humanos são vítimas na idade senil.

Apesar da lei que os ampara, são abandonados à própria sorte por aqueles a quem geraram e deram à luz.

Não é sem razão que diz a bíblia queno final dos tempos os homens seriam cruéis.

Mas isso não passa oculto aos olhos daquele que é onisciente, o qual julgará cada um segundo as suas obras. E quem assim agir sofrerá os castigos previstos por Deus para os tais, já que não são apenados pela justiça humana, que diz que é crime o abandono de incapaz, como ficam muitos pais quando idosos.

Portanto, não devemos nem confiar nem por esperança em que, aqueles a quem geramos e criamos, venham a ser o nosso bastão ou bengala, como teve esperanças aquela que foi a minha genitora.

S.Paulo, 24/09/2016
Oli Prestes
Missionário
Enviado por oliprest em 24/09/2016




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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr