Com que roupa eu vou?


Quando se tem apenas uma peça de roupa para vestir, não há preocupação quanto a isso, porque, afinal, não há outra mesmo. Então se vai com a que se tem. Entretanto, quando há várias peças, há certo cuidado, já que cada ocasião exige uma roupa apropriada para isso. Mas, quem é sábio para essas coisas?

Quando vamos à praia, ou melhor, alguém se dirige a ela, costuma levar pouca roupa, roupa leve, moda praia; porque, afinal, vai tomar banho de mar ou rio mesmo. Entretanto quando se vai para uma montanha ou acampar, leva-se roupa que aqueça, já que nesses locais é mais fresco, com temperatura amena, principalmente à noite.

Mas, e no dia a dia, como deve ser? Bem, isso também depende da estação, do clima, da luminosidade, do local aonde se vai, etc. Vejo diariamente pessoas mal vestidas para a ocasião em que o clima não favorece o uso da roupa que veste. É o caso em que uma pessoa se veste com uma cor quente, num local de clima tropical, num momento de sol intenso. E três cores não favorecem e podem ser desagradáveis ou prejudiciais para uso nessa região. São elas as cores vermelha, azul e preta. O vermelho absorve os raios infravermelhos, o azul os raios ultravioletas, e o preto todos os raios, os quais são raios quentes E, assim, pode causar calor, desconforto e queimadura imperceptível na pele.

E me admira o fato de na região norte do Brasil as pessoas gostarem tanto de usar essas  cores, principalmente as pessoas do sexo feminino.
Também a combinação dessas cores com tecidos de fibras artificiais pode aumentar o calor e o incomodo por causa dele.

Por conseguinte, quando as pessoas vão aos templos, e, na maioria das vezes, com a intenção de adorar a Deus, é natural que pensem “com que roupa eu vou?” Há quem vista a sua melhor roupa, pois, afinal, ela imagina que vai adorar a Deus, vai comparecer diante do Rei dos reis e Senhor dos Senhores.

Entretanto, muitas pessoas vão sem nem um cuidado. Assim, vão com roupas sensuais, curtas, provocantes, sem mangas ou com mangas curtas, rotas, jeans desbotado e roto de propósito, já que é moda. E, assim, não considere que o Senhor ao qual tem como Deus lá deve estar e vai ponderar a sua atitude.

Bem, não é demais dizer que se a pessoa se veste igual aos demais então ela é igual a eles. O povo de Deus deve ter uma veste diferente, singela, sem ostentação. Mas, mesmo em apresentações como participante de corais e instrumentistas, há quem vá como se fosse para uma festa de rock in roll. Como se o senhor que ele pensa estar lá fosse igual a humanos. Se não bastasse isso, ainda vai todo acorrentado, com correntes (cordões), algemas (pulseiras) e anéis (aliança), além de sinal de sujeição (brincos).

Mas é possível que, por o Senhor dizer em uma escritura que ele não atenta para o exterior mas para o coração, pense que ele só quer o coração, e que o exterior não importa. O tal não conhece o Deus criador que diz que devemos adorá-lo com trajes santos. Além do que Deus também revelou por um profeta que ele vai julgar os que se vestem de trajes estrangeiros. O que seria isso?

Deus chama aos filhos dos homens de estrangeiros. E se são estrangeiros, logo se vestem como tais. E, como estrangeiros, não tem o concerto das promessas e estão sem Deus, não sabendo nem se trajar para estar na presença de Deus e nem para comparecer nas reuniões de adoração dos seus filhos.

Paulo, o apóstolo, diz: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso.” I Tm. 2:9.
Pense nisso, e não perca a sua adoração e bênção por rejeição por causa do que você pode trajar na ausência e na presença daquele que você tem por Senhor.

Oli Prestes
Missionário

(093)99190-6406