O ESPÍRITO SANTO DE DEUS
Não obstante abundarem nas Escrituras menções ou citações nas quais envolvem o Espírito Santo, existem no meio evangélico controvérsias e confusão sobre ele. Há os que afirmam ser ele a força ativa de Deus, mas negam-lhe identidade própria e não admitem que ele seja Deus; há também os que acham que ele seja o próprio Deus, argumentando para isso que Deus é espírito e que não pode haver um espírito dentro de outro espírito. E há ainda outros conceitos que nem convém citar. E todos se dizem fundamentados nas Sagradas Escrituras.
Vamos então fazer a nossa incursão nela e ver o que descobrimos de verdade, e o que veremos ser fantasia dos homens.
Iremos começar pela inspiração dada a João, que escreveu: “E três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um”. I Jo. 5:7.
Na citação bíblica acima transcrita, além de o apóstolo ser específico quando menciona o Pai, a Palavra (que é o Verbo, Cristo), e o Espírito Santo, ainda enfatiza que esses três são um.
Como nosso objetivo não é falar sobre a trindade, o que faremos oportunamente se o Senhor nos conceder, nos dedicaremos a tecer considerações sobre o Espírito Santo, a não ser que haja necessidade para consubstanciar nossa argumentação.
Aqueles que defendem a teoria de que o Espírito Santo é uma força ativa, usam passagens bíblicas que relatam a sua atuação, como é o caso do dia de pentecostes, quando a Bíblia diz:
“E, cumprindo-se o dia de pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como que de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”. At. 2:1-4.
Não vemos razão para alguém se fundamentar nessa ocorrência e justificar a sua teoria, porque as Escrituras dizem que veio do céu um som, como de um vento impetuoso. Notemos a expressão: “como de”. Então não era um vento impetuoso, mas como de um vento impetuoso. Isso nada mais é do que teofania de Deus, ou seja, forma como Ele se manifesta. Haja vista que a João fora dito o que se cumpriu no batismo de Jesus, quando o Espírito Santo desceu sobre este em forma corpórea “como de pomba”. Lc. 3:22 p.parte. Não que o Espírito Santo seja um pássaro, pois diz o apóstolo dos gentios, Paulo, em sua epístola aos Romanos: ... “e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis”. Rm. 1:23. Se as Escrituras condenam tal raciocínio e proceder, então não devemos adotá-los.
Mas, afinal, o que é o Espírito Santo, uma pessoa, uma ação, ou o próprio Deus?
Antes de fazermos alguma afirmação, para não se pensar que presumimos, continuaremos a recorrer às Sagradas Escrituras, com o objetivo de alcançarmos a correta aferição e a medida da profundidade do Espírito.
Como é idéia corrente, e sem nenhuma dúvida, um espírito não tem carne nem ossos, conforme disse Jesus aos Seus discípulos. Lc. 24:39. Mas isso não quer dizer que um espírito também não tenha forma. Tem! Só que ele está numa dimensão não visível nem palpável.
Paulo nos diz que "existem corpos celestes, e corpos terrestres." “E que há corpo natural, e corpo espiritual”. E mais: “Pois assim está escrito: “O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, e, sim, o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e como é o homem celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial”. I Co. 15:45-49.
Diz-nos a citação acima que o celestial tem uma imagem.
Quem é o homem celestial, senão Jesus? E sabemos que Ele tem um corpo; que assim como Ele é O veremos; que esse corpo já foi visto por João na revelação do Apocalipse.
Mas alguém diria: Deus nunca foi visto por alguém e Ele não pode se visto. É verdade. Mas diz-nos também a Escritura que o Filho é que O revelou. “E que quem vê o Filho, vê o Pai. Mas àquele a quem o Pai quiser revelar”.
Disse Jesus: ... “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco. O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros”. Jo. 14:16-18.
“Isto vos tenho dito, estando ainda convosco; mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”. Vv. 25 a 27. O Espírito Santo é o outro Consolador prometido por Jesus que o Pai enviaria em nome de Jesus. E conforme a citação acima, Ele seria enviado pelo Pai. Donde concluímos que Ele não é o Pai, ainda que um com o Pai. Ainda outra citação de Jesus, diz: ... “Aquele Espírito de verdade, que procede do Pai”. Jo. 15:26.
Espírito e espíritos
Que é um espírito?
Vamos inquirir das Escrituras?
Analisando-as compreenderemos que existem várias classes de espíritos, como três coisas às quais elas chamam de espírito.
A primeira referência bíblica sobre espírito está no livro de Gênesis, onde lemos: “No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, era sem forma e fazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas”. Gn. 1:1 e 2.
Se fosse Deus Pai que pairasse por sobre a face das águas, a escritura não falaria “e o Espírito de Deus”, como sendo algo distinto, que não Ele: Deus Pai.
Outra consideração sobre espírito, refere-se a fôlego de vida, veja: “Porque eis que trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará”. Gn. 6:17.
A parte final do versículo 17 é suficiente para elucidar o sentido em que é tomado ali a palavra espírito: fôlego de vida.
O primeiro homem, ao receber o fôlego de vida, passou a ser alma vivente.
Convém frisar que ainda que se encontre em muitas literaturas, e até nas Sagradas Escrituras, referências a alma como sendo espírito, isso não está correto. Os tradutores pecaram ao presumirem erroneamente sobre o seu significado. E muitos, tradutores ou não, ainda pecam ao afirmarem ser a alma imortal, quando as Escrituras nos afirmam o contrário. Poucas citações bíblicas são suficientes para derrubar essa afirmação. Entre elas, temos: “A alma que pecar, essa morrerá.” Ez. 18:4 e 20 p.parte. Ela não é nada imaterial, mas o ser total; o corpo com vida. Pois ela adoece, Sl. 41:4; canta e exulta, Sl. 71:23; chora, Jr. 13:17; definha, Sl. 106:15; descansa ou repousa, Sl. 116:7; desfalece, Sl. 107:5, Dt. 28:65 e Jn. 2:7; é destruída, Js. 10:39; é ferida, Js. 10:30, 32 e 35; imagina ou pensa, Pv. 23:7; jejua, Sl. 35:13; louva, Sl. 42:5; sofre ciladas, Sl. 59:3; sofre violência, Sl. 35:17; tem força, Sl. 138:3; vai à sepultura, Sl. 16:10; seca, Nm. 11:6; se farta, Sl. 63:5; mata e morre, Mt. 16:6; é oferecida em sacrifício, Is. 53:10; é livre do seol ou sepultura, Sl. 86:13, 33:19 e 56:13; pode ser negociada ou traficada, Ap. 18:13; anda de carro, Cantares 6:12; gera outras almas, Gn. 46:22; convive com outras almas, Sl. 120:6; trabalha, Is. 53:11; tem sangue, Jr. 2:34, etc.
Essas coisas acima mencionadas só o “ser total” pode realizar e ter.
Em nível do humano o espírito pode ser: o fôlego de vida, como vimos atrás, e a capacidade cognitiva ou intelecto: a mente. E isso é perecível, não pode ser perpetuada. Não obstante, Deus irá devolvê-la ao homem por ocasião do seu retorno à vida, caso ele venha a morrer, a fim de ter manter a identidade própria e a consciência das suas obras passadas, até que receba a recompensa dos seus atos.
Paulo, escrevendo aos crentes de Roma, fala sobre os ímpios, e diz: “Por isso Deus os entregou, às concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si. Rm. 1:24. Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza”. Rm. 1:26. “E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm”. versículo 28.
Essa tradução de Ferreira de Almeida, fala: em concupiscência (cobiça) de seus corações; paixões infames e sentimento depravado, que são sentimentos. Outras traduções falam de: predisposição mental reprovável, ou espírito devasso, dando-nos a entender que esses sentimentos, tanto da mente como do coração, são o que em outra tradução fala de espírito devasso. O resultado da mente corrompida, portanto.
Espírito e alma, portanto, são duas coisas distintas, como vimos. As escrituras em mais de uma passagem mostra isso. Uma delas diz: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. I Ts. 5:23.
Não é de admirar, entretanto, que em alguma versão bíblica se encontre a palavra alma onde deveria ser espírito. E, isso, quando ocorre, não está em sintonia com as próprias Escrituras, que claramente nos permitem distinguir entre uma coisa e outra. Se isso ocorrer, o erro certamente que não foi de quem escreveu como vaso de Deus, mas do homem que, traduzindo ou transcrevendo, errou. Não é por acaso que disse Jesus que a pena do falso escriba a transtornou. É o caso da versão de Almeida, que diz sobre a morte de Raquel, que lhe saiu a alma. Gn. 35:18. Errado! O que sai da alma é o espírito, o fôlego de vida. E o outro espírito, a capacidade cognitiva, é desfeita, Sl. 146:4; I Co. 2:11.
Existe o espírito, ser imaterial, não visível com os olhos carnais, mas que pode ser visto por concessão do Pai dos espíritos, como foi mostrado a João no Apocalipse. Ap. 16:13.
A atuação do Espírito Santo
Disse Jesus: “Mas, quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”. Jo. 16:13. “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vô-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vô-lo há de anunciar”. Vv. 14 e 15. “E Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece: mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.“ Jo. 14:16 e 17. “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”. Jo. 16:7 e 8.
Disse o apóstolo, inspiradamente: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, provenientes de Deus, e que não sois de vós mesmos?” I Co. 6:19. E ainda: “Há um só corpo e um só espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação”. Ef. 4:4.
E mais claramente diz ainda o apóstolo: “Portanto vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. I Co. 12:3-7 e 11.
Não existem três deuses no céu. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um, pois assim diz as Escrituras. Nossos conceitos ou preconceitos humanos não invalidam as verdades de Deus.
A unidade de Deus é complexa, mas pode ser entendida se considerarmos que assim como num corpo temos a cabeça, o tronco e os membros, ou, mais precisamente, que no mesmo corpo temos partes materiais e imateriais, como: corpo, alma e espírito, assim acontece com Deus. Ninguém pode ver o Pai, só o Filho é que nos revela o Pai, segundo a vontade do Pai. O Espírito Santo é o que convence, atuando de forma silenciosa.
Podemos ainda mostrar outro aspecto da triunidade: Em um corpo temos duas pernas, e uma depende da outra para caminhar. Uma só vai se a outra for, mas ambas dependem da vontade da cabeça.
Jesus falou diversas coisas que fortalece a idéia sobre a atuação do Espírito Santo. E isso já vimos sobejamente.
A triunidade de Deus é assunto assaz e sobejamente manifesta nos escritos bíblicos, mas que só é visto por aqueles a quem o Pai der revelar. Assim, temos as seguintes passagens bíblicas.
“ Deus é luz...” I Jo. 1:5.
Disse Jesus: “Eu Sou a luz do mundo, e quem me segue não andará em trevas.” Jo. 8:12.
“ Deus é amor...” I Jo.4:8 e 16.
Disse Jesus: “Permanecei no meu amor”. Jo. 15:9.
“ Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. Jo. 14:21.
“ Deus é Espírito...” Jo. 4:24.
Disse Jesus: “As palavras que eu vos falo são espírito e vida”. Jo. 6:63.
“ Como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo”. Jo. 5:26.
“ Aquele que crê em mim tem a vida eterna”. Jo. 6:47.
“Eu Sou a ressurreição e a vida”. Jo. 11:25.
“Eu Sou o caminho, e a verdade e a vida”. Jo. 14:6.
“ Para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste”. Jo. 17:2, ú.parte.
Nessas passagens vemos o Filho sendo igualado e nivelado com o Pai, nada obstante o Filho dizer que o Pai é maior do que Ele. O próprio Espírito Santo inspirou a João, que escreveu:
“ Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra (Jesus, que é o verbo, a palavra de ação), e o Espírito Santo; e estes três são um. I Jo. 5:7. Diz ainda que o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade”. I Jo. 5:6, ú.parte.
Vemos nessa passagem o Espírito Santo sendo chamado de “A Verdade”, o que disse Jesus de si.
Outrossim, diz o apóstolo Paulo:
“ "Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. At. 20:28. Mas Deus não é Espírito? E se espírito não tem carne nem sangue, como disse Jesus, como é dito que Deus, o Espírito Santo, resgatou a Sua Igreja com o Seu próprio sangue? É porque se refere a Jesus, que é Deus, e do qual o Espírito está falando.
Diz o apóstolo noutra parte: “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” I Co. 6:19.
E cumprindo aquilo que fora dito por Jesus, o Espírito Santo fora concedido aos que crêem nele, começando pelo pentecostes até hoje.
Paulo, escrevendo aos Coríntios, diz: “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo”. E “que a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. E que um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. I Co. 12:4, 7 e 11.
Após a ascensão de Jesus e o envio do Espírito Santo, dizem as Escrituras que a Igreja orando e jejuando disse o Espírito Santo: “Separai-me a Paulo e Barnabé para a obra a qual os tenho chamado”. At. 13:2.
Quando Pedro foi buscado para ir atender o chamado do centurião Cornélio, isso foi providenciado pelo Espírito Santo, que atuou falando por um anjo a Cornélio, a Pedro numa visão, e dando o dom aos que ouviam o evangelho na casa de Cornélio.
Textualmente diz-nos as Escrituras:
“ "E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quanto tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus”. At. 10:44-46.
E essas línguas correspondem ao batismo anunciado por João Batista, vejamos:
“ "... E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água: mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando houvemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era eu, para que pudesse resistir a Deus?” At. 11:15:17.
A passagem atrás está perfeitamente em sintonia com o que fala Paulo aos Coríntios sobre os dons espirituais. Pois ele diz que “um e o mesmo Espírito é o que opera todas estas coisas repartindo a cada um segundo a sua vontade”. I Co. 12:11.
Nada obstante o Espírito Santo ser santo, o seu dom é dado também a homens ainda não regenerados, e nem batizados nas águas. Foi o caso dos que estavam ouvindo a palavra na casa de Cornélio. Eles eram gentios, e não haviam sido batizados. Ainda assim eles receberam o dom que representa a manifestação do Espírito Santo. At. 10:46.
E Ele também é o cumprimento do que fora profetizado por Joel (Jl. 2); onde diz as Escrituras: “E há de ser que depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito”. Jl. 2:28 e 29.
Nada obstante o dom do Espírito Santo ser, muitas vezes, obtido sem busca, pois o Pai tem que cumprir aquilo que o Filho prometeu, ainda assim o apóstolo manda que se busquem com zelo os mesmos, que devem ser precedidos da caridade, e que corresponde a guarda dos mandamentos de Deus. Pois segundo o mesmo apóstolo, os dons são sem proveito se não existir a caridade. (cf. I Co. 13:1-3)
Uma leitura atenta no capítulo 14 da epístola de Paulo aos Coríntios nos permite compreender muito daquilo que Deus quer de nós. Nessa passagem o apóstolo fala da função dos dons de língua e profecia e esclarece bastante ainda sobre o espírito, vejamos:
“ "Porque o que fala em línguas estranhas não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. O que fala línguas estranhas edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja”. Versículo. 2-4.
Vemos nesse texto o valor das línguas estranhas:
Edificação de quem fala essa língua, que é mistério, que fala com Deus.
Mas há quem queira invalidar aquilo que o Espírito Santo concedeu, argumentando que essa língua é a língua das nações. Isso, entretanto, contradiz o que falou o Espírito Santo quando disse que quem fala em línguas estranhas não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios. Versículo 2.
Argumentam ainda que todos recebem o Espírito Santo no batismo, e que, portanto, já são batizados no Espírito Santo. Mas vamos mostrar que esse argumento não é verdade.
João, o batista, disse: “E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; e ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Jo. 3:11.
Vemos então as Escrituras falando claramente que o batismo nas águas é batismo para o arrependimento, e que aquele a quem João anunciava, Jesus, é quem batiza com o Espírito Santo e com fogo. Havendo, portanto, três formas de batismo, e dos quais falamos no trabalho intitulado “OS TRÊS BATISMOS”.
Outra porção das Escrituras confirma nossa assertiva. E isso está no livro de Atos dos apóstolos.
Quando Paulo chegou em Éfeso, e encontrou irmãos que já haviam aderido ao que então se passou a chamar “Caminho”, ou seja, ao Cristianismo, ele perguntou-lhes: “Recebestes o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: “Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo”. Perguntou-lhes: "Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam”. At. 19:1-4.
Como vimos nessa passagem atrás mencionada, o falar em línguas é a evidência do batismo com o Espírito Santo.
Continuando o apóstolo em sua epístola aos Coríntios, diz: “E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas, mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação”. Versículo 5.
“ E agora irmãos, se eu for ter convosco falando línguas estranhas, que vos aproveitaria, se vos não falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?” Versículo 6.
E continua: “Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara? Porque, se a trombeta der sonido incerto quem se preparará para a batalha? Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estaríeis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significado. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim. Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja. Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a possa interpretar”. Versículos 7 a 13.
Nesse texto o apóstolo quer dizer que, “nada obstante ser o dom de língua edificante, se faz mister que o que fala em língua estranha ore para que a possa interpretar, a fim de que haja proveito para aquele que a ouve”. Diz ainda que já que “desejamos dons espirituais, que procuremos abundar neles, para a edificação da igreja. Assim, os dons têm essa finalidade: a edificação da igreja” (falando do corpo de Cristo).
E ele diz mais: “Porque se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.” Versículo 14.
Nesse caso, ainda que a mente consciente ore bem quando ora em língua estranha, o entendimento fica sem fruto. E por isso diz:
“Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. Doutra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes? Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado. Versículos” 15 a 17.
Amém significa “assim seja”. Desse modo, quem ouve o que ora em línguas, só pode dizer ”amém” se souber o que o outro ora, e para isso ele precisa saber, o que só é possível com o dom de interpretar.
Nada obstante o apóstolo Paulo, autor da presente epístola, ser usado para falar línguas estranhas, e isso ele fazia mais que todos os de Coríntios, conforme o versículo 18, vemos o que ele preferia. Disse ele: “Todavia eu quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em línguas desconhecidas”. I Co. 14:19.
Não raro ocorre acomodação com aqueles que têm recebido tal dom, e até vanglória da parte não só do vaso que o recebe, mas também daqueles que fazem parte da sua igreja ou congregação, razão porque o Espírito Santo, que sabe todas as coisas e que viria para nos guiar à toda verdade, iluminou o apóstolo para discorrer com sabedoria sobre o tema, a fim de haver proveito não só para quem fala as línguas estranhas como para quem as ouve.
E sobre as línguas estranhas diz mais o apóstolo: “Se pois toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós”. Co. 14:23 a 25. “De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é um sinal para os infiéis, mas para os crentes”. Versículo 22.
Orienta mais o apóstolo: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. E se alguém falar línguas estranhas, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo, e com Deus”. Versículos 26 a 28.
Ainda que a instrução do apóstolo nos pareça clara, se faz mister que esclareçamos os menos instruídos.
No nosso ajuntamento, na igreja, ou em vigílias ou outra reunião espiritual em que possa ocorrer a manifestação do Espírito Santo, as línguas devem ser faladas por duas pessoas, ou, no muito, três, cada um por sua vez, e haja quem interprete. Mas, caso não haja intérprete, que fale só consigo mesmo e com Deus. Caso não haja esse cuidado, é possível que além de não haver proveito para a igreja, ainda é possível que haja escândalo para quem assiste, caso este não seja doutrinado.
“ E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”. Versículo 29.
Aqui o apóstolo instrui para que os profetas falem uns após outros, para que haja proveito e edificação. Os demais julguem. Esse julgar pode ser tomado no sentido de ponderar, considerar, examinar.
“ Mas se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos”. Versículos 30 a 33.
Nesse texto o apóstolo diz que o espírito do profeta está sujeito ao profeta. Não é o Espírito Santo que está sujeito ao homem que estiver sendo usado como vaso, mas o espírito do homem é que está sujeito ao próprio homem. Assim, o homem pode intervir no “modus operandi”. Por isso diz o apóstolo noutra escritura: “Se é profecia seja segundo a medida da fé”. Rm. 12:6.
O ESPÍRITO SANTO NO VELHO TESTAMENTO
Ainda que não se encontre no Velho Testamento ou Escrituras antigas o termo trindade, ela é manifesta em muitas passagens delas. E quanto ao Espírito Santo, temos passagens bem claras que mostram ser Ele um ser distinto de Deus Pai. É o caso do livro de Isaías, no qual lemos:
“ O Espírito do Senhor está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos”. Is. 61:1.
E bem claramente fala mais:
“ Em toda angústia deles foi ele angustiado, e o anjo da sua face os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles. Todavia se lembrou dos dias da antiguidade, de Moisés, e do seu povo, dizendo: Onde está aquele que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está o que pôs no meio deles o seu Espírito Santo? Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés? Que fendeu as águas diante deles, para criar um nome eterno? Aquele que os guiou pelos abismos, como o cavalo no deserto, de modo que nunca tropeçaram? Como ao animal que desce aos vales, o Espírito do Senhor lhes deu descanso; assim guiaste ao teu povo, para criar um nome glorioso”. Is. 63:9-14.
O primeiro texto citado acima fala de três pessoas, veja:
“O Espírito do Senhor está sobre mim”. Conforme as Escrituras esse texto se refere a Jesus, prenunciado por Isaías. E bem claramente diz: “O Espírito do Senhor” e não o Senhor Espírito. Assim, fala de Jesus, do Senhor Pai, e do Espírito Santo.
Em outras ocasiões o Espírito Santo é chamado de Espírito de Deus e de Santo Espírito, veja:
“No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das ‘águas. Gn. 1:1-2.
“E disse Faraó a seus servos: “Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?” Gn. 41:38.
“O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida”. Jó 33:4.
“Depois o Espírito me levantou, e me levou em visão à Caldéia, para os do cativeiro, pelo Espírito de Deus; e se foi de mim a visão que eu tinha visto”. Ez. 11:24.
“Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Santo Espírito”. Sl. 51:11.
Também o Espírito Santo é chamado de Espírito Eterno, veja:
“Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito Eterno se ofereceu a si mesmo imaculados a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Hb. 9:14.
Outrossim, esse mesmo Espírito de Deus, ou Espírito Santo, é o Espírito de Cristo, já que este é Deus, que atuava ou operava nos homens santos de Deus e profetas do passado, e que foram inspirados a escreverem as Escrituras antigas, veja:
“Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar”. I Pe. 1:12.
O ESPÍRITO SANTO É DEUS
As sagradas Escrituras afirmam que o Espírito Santo é Deus. E isso está patente e inequivocamente revelado no episódio de Ananias e Safira. Veja:
“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus”. At. 5:3-4.
Observemos que no verso três o apóstolo falou que Ananias mentiu ao Espírito Santo, e, no verso quatro, que ele não mentiu aos homens, mas a Deus.
Já exemplificamos noutra ocasião que Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo podem ser comparados com uma pessoa jurídica que, nada obstante ser formada por vários sócios pessoas físicas, sendo solidários, todos igualmente podem usar a razão social e representar a sociedade.
Em mais de uma passagem bíblica as pessoas deles foram distintamente citados. Numa delas eles foram vistos ou atuavam distintamente na mesma ocasião. É o caso quando Estêvão estava sendo apedrejado. Veja: “Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; e disse: Eis que vejo os céus aberto, e o Filho do Homem que está em pé à mão direita de Deus”. At. 7:55 e 56.
Observemos que foram vistos Deus Pai, ou melhor, a sua glória, já que Ele não pode ser visto; Deus Filho à direita de Deus Pai, enquanto que Estêvão estava cheio do Espírito Santo.
Em certa parte as Escrituras dizem: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo. Mas diz também: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada”. Jo. 14:23. E ainda noutra parte diz: “... No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito”. Ef. 2:22.
As expressões “viremos e faremos” dá a entender que não é apenas uma pessoa, mas dá ideia de pluralidade. Quanto à expressão de Jesus “eis que estou à porta e bato”, e as expressões que se seguem na passagem, e que utilizam o verbo na primeira pessoa do singular, é corretíssima. Pois Jesus é a palavra, que é alimento espiritual, e que nos propicia a ceia ou o banquete, se abrirmos a porta do coração para que ela entre. Por conseguinte, o Espírito habita em nós se a palavra de Deus estiver sendo observada por nós. Pois disse Jesus: As palavras que eu vos digo são Espírito e Vida. Jo. 6:63. E isso inclui os Seus Mandamentos, veja: “E aquele que guarda os meus Mandamentos nele está, e ele nele”. I Jo. 3:24, p.parte.
Assim, Deus Pai e Deus Filho habitam em nós representativamente pelo Espírito Santo, que é o poder que emana da palavra, se esta palavra for legitimamente usada.
Pois diz Paulo:
“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto para o pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita”. Rm. 8:9 - 11.
O ESPÍRITO SANTO
ALGUÉM PODE MENTIR A ELE: Disse então Pedro: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?” At. 5:3.
ANUNCIA O QUE HÁ DE VIR: “Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”. Jo. 16:13.
COMUNGA: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém”. II Co. 13:13.
CONCEDE DONS: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. At. 2:4. “E disse-lhes Pedro: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”. At. 2:38.
“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil”. I Co. 12:7. “Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência”. I Co. 12:8. “E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar”. I Co. 12:9. “E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. I Co. 12:10. “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. I Co. 12:11.
CONSOLA: “Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo”. At. 9:31.
CONVENCE: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”.(Jo 16:8. RA)
DÁ TESTEMUNHO DE CRISTO: “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim". (Jo 15:26. RA)
DÁ VIRTUDE: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. At. 1:8.
DERRAMA AMOR NOS CORAÇÕES: “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Rm. 5:5.
É ENVIADO: “Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar”. I Pe. 1:12.
É PENHOR: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória". Ef. 1:13 e 14.
É TESTEMUNHA: “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem”. AT 5:32.
É UM DOS TRÊS QUE TESTIFICAM: “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um”. I Jo. 5:7.
ENCHE: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio”. At. 6:3.
ENSINA: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”. Jo. 14:26.
“As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais”. I Co. 2:13.
ENVIA: “E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”. At. 13:4.
FALA: “Porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir”. (Jo 16:13. RA)
FAZ ENTENDER: “Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo”. Hb. 9:8.
GLORIFICA: “Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” Jo. 16:13. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar”. Jo. 16:14.
GUIA: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”. (Jo 16:13. RA)
HABITA NO CRENTE: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” I Co. 6:19.
“O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós”. Jo. 14:17.
IMPEDE: “E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia”. At. 16:6.
INSPIRA: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. II Pe. 1:21.
FAZ LEMBRAR: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”. Jo. 14:26.
NOMEIA: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. At. 20:28.
OUVE: “Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”. (Jo 16:13. RA)
PELEJA CONTRA OS REBELDES: “Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles. “ Is. 63:10.
PODE SER ENTRISTECIDO: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção”. Ef. 4:30.
PODE SER RESISTIDO: “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais”. At. 7:51.
PREDIZ: “Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus”. At. 1:16.
RENOVA: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”. Tt. 3:5.
REVELA: “Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações”. At. 20:23.
SANTIFICA: “Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo”. Rm. 5:16.
SELA: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa”. Ef. 1:13.
TEM VONTADE: “Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias”. At. 15:28.
“Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” Hb. 2:4.
TESTIFICA: “E também o Espírito Santo no-lo testifica”. Hb. 10:15.
Enviado por oliprest em 22/11/2007