VOCÊ ADOROU? EU, NÃO!
VOCE ADOROU? EU, NÃO!
O mundo continua cultivando e cultuando modismo: vestindo, comendo e falando. Alguns sutis, outros ingênuos, e muitos irreverentes. Mas quase todos, senão todos, contagiantes.
Ultimamente surgiu uma expressão simplória e comprometedora. “Eu adorei”, ou “eu adoro”.
Pergunta alguém: que mal há nisso? Veja!
Antigamente feijoada era apenas gostosa e, no máximo, suculenta. Hoje é, também, senhora feijoada!
Cavalo era no máximo um belo animal. Hoje é chamado de senhor cavalo! Sabiá era um pássaro de mavioso canto. Hoje é cantado como “a majestade” o sabiá. Assim, os animais ganharam títulos, posições e honra, enquanto que o homem, único ser feito com capacidade cognitiva, é despojado da sua condição de senhor sobre eles, e relegado a um plano inferior: de tratador.
A irreverência cultivada e cultuada na atualidade, à muito que estava prevista. No mínimo quase dois mil anos. Hoje ela é tida não apenas como uma excentricidade, mas até como virtude. “Que chic, hein”? Não só dá status e ganho, como popularidade. Haja vista o quadro do Mr. Been ou Bean, não sei ao certo. Sujeito que se travesti de um personagem irreverente e que tem um espaço cativo no “Fantástico”. Programa de considerável audiência nas noites para amanhecer a segunda-feira.
Mas não é engraçado, perguntaria alguém?
Eu diria desgraçado! E sabem por quê?
A ironia, a zombaria, tudo isso faz parte de uma só coisa: irreverência (grosseria, atrevimento). É preciso que se saiba quem está por detrás de tudo. O que ele faz agrada e diverte aos homens de espírito frívolo. Mas não se deve esquecer que Deus, através dos profetas, diz na Escritura, que nos últimos tempos os homens seriam inventores de males e escarnecedores; andando segundo as suas concupiscência.
Ironizando a uns e zombando de outros, estes denigrem imagens e ferem reputações.
Sua irreverência chegou a tal ponto, que nem o “natal”, a maior festa religiosa dos que se dizem cristãos, escapou. O presépio foi alvo da sua irreverência. Aquilo que dizem cultivar como religioso, é motivo, também, de divertimento e ironia, ou zombaria.
Ninguém em sã consciência ironizaria ou zombaria do seu genitor ou genitora, ou da representação dos seus nascimentos.
Continua a inversão de valores. Isso que vemos é apenas o cumprimento daquilo que nos diz a Escritura e confirmação das suas predições.
Dizem que mãe é o nome mais doce que existe. Então é por isso que um desafeto, querendo magoar seu antagonista se refira de forma depreciativa a sua genitora. E talvez seja a palavra que mais se chama inadvertidamente, depois do nome “deus”.
Ainda bem que quase sempre dizem: “meu deus”. Pois como o deus é aquele a quem obedecemos ou de quem somos servos, de alguns não deve ser o do céu, mas os da terra. E por isso dizem: Eu adoro, ou eu adorei.
Só Deus é digno de adoração. Por isso quando dizem eu adoro isto ou aquilo estão elevando a coisa mencionada ao nível dos seus deuses. Fazendo, assim, de coisas como comidas, bebidas, vestuários, etc., seus deuses. Não é em vão que diz uma Escritura: “o homem cujo Deus é o ventre".
Não é demais lembrar o que disse Jesus: “Por toda palavra vã que o homem disser, há de prestar contas no dia do juízo.
Oli Prestes
Missionário
oliprest
Enviado por oliprest em 15/04/2010
Alterado em 06/01/2020