Humanamente falando, ou como homem natural, existem muitos amores. Coisas que o homem natural ama, mas que, ao invés de lhes propiciar felicidade, são responsáveis por tristeza, angústia e aflição. Mas devido essas coisas causarem certa sensação, e essas sensações serem tidas como prazerosas e agradar os sentidos corrompidos ou em fase de corrupção daqueles que delas usam, elas são tidas ou havidas como boas.

Assim, o homem natural ama sexo, bebidas, drogas, futebol, comida, prazeres, etc. E o resultado do amor por essas coisas pode ser visto nas consequências que se vêem: filhos bastardos, sociedade instável, violência, ambição, desregramento, etc. Essas coisas também são resultado do amor que o homem tem por elas. O amor perverso, doentio, mesquinho, egoísta, frívolo e carnal.

Salomão, o grande sábio, amou a muitas mulheres. Mas elas lhe fizeram pecar depois dele tornar-se velho. Pois ele construiu templos para os deuses delas, desobedecendo aos mandamentos do Senhor.

Como se vê, um abismo chama outro abismo. Deus havia falado expressamente por Moisés, que se houvesse um rei sobre o seu povo, este não deveria ajuntar muitas mulheres para si. Também que o povo de Deus não se unisse em matrimônio com os povos estrangeiros, e que não se aparentasse com eles. Salomão não só se uniu a mulheres estrangeiras como se aparentou com Faraó, casando-se com sua filha. Neemias censurou isso. Mas ainda hoje o povo tido como de Deus pratica isso.

Evangélicos há que amam futebol. Não obstante a Escritura dizer: Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém amar o mundo o amor do Pai não está nele. I Jo. 2:15.

Outrossim, pretensos cristãos amam café, pimenta, condimentos, mosto, coca-cola, etc., não obstante ser fato sabido que essas coisas não são salutares e que causam distúrbios vários.

Uma conseqüência danosa de grande proporção disso, é o embotamento da mente, não permitindo correto discernimento dos ensinos divino, além de causar ansiedade, excitamento, desejo irrefreável, angústia e, consequentemente, tristeza e infelicidade.

Por isso diz a Escritura que o vinho, o mosto e a sensualidade tiram o entendimento. Os. 4:11.

Assim, o prazer de comer, de beber, de gozar, traz o empobrecimento espiritual. Pois diz uma Escritura: “O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá”. Pv. 21:17.

Não seria essa uma das razões da falta de discernimento que, não raro, há no meio evangélico para entender corretamente a palavra do Senhor?

Esse amor não dará salvação, mas perdição àqueles que por eles forem possuídos.