Segundo as estatísticas, uma das principais causa de morte no mundo são os problemas cardíacos. Em número, são milhões anualmente. A maioria dessas mortes poderia ser evitada se houvesse cuidado com a fonte.

Quando um motor é projetado e fabricado, também é previsto o tempo que ele deverá funcionar, ou seja, a sua vida útil. Salvo algum defeito por mal uso, ou que fugiu ao controle de qualidade, o tal motor deverá funcionar pelo tempo máximo previsto e que, muitas vezes, ultrapassa até esse tempo. Na previsão de sua vida útil é considerado o seu uso em condições ideais de funcionamento, dentro de padrões pré determinados, inclusive quanto a sua rotação. Considerando-se isso, digamos que esse motor tenha sido projetado para pulsar 72 vezes por minuto, durante 70 anos. Se essas pulsações forem elevadas para 144 vezes, a sua vida útil poderá ser reduzida à metade.

O nosso coração é esse motor, e precisamos saber o que pode dificultar o seu funcionamento e até fazê-lo parar de funcionar, causando-nos a morte. Ele fora feito por seu projetista e construtor, o Criador. Entretanto ele não foi feito de material insensível e nem colocado num corpo de metal, mas ligado a um sistema sensível e complexo, e que se ressente de qualquer má ação por descuido havido ou ocorrido no sistema. Ações internas e/ou externas resultam numa reação dele.

Na condição ideal de funcionamento de um motor é incluído o óleo ideal para o seu funcionamento. Esse óleo deve ter espessura, viscosidade, fluidez, etc. Caso ele seja substituído por outro com características diferentes da prevista para o seu funcionamento, certamente isso acarretará alterações no seu funcionamento, e, consequentemente, no seu desempenho.

É exatamente o que tem ocorrido com o nosso motor, o coração. Ele tem sido submetido a excessos de toda ordem. Ainda que ele não seja a sede da razão, a ela está ligado por forte laço, sendo considerado a sede dos sentimentos e emoções. Qualquer agressão a ele pode resultar em sérias conseqüências a razão, vindo esta a ser totalmente embotada.

Dentre as coisas que sacrificam o coração estão: alimentação errônea, bebidas indevidas, excessos de toda ordem, observações visuais que lhe causem alterações nas frequências ou batimentos, palavras e conversas vãs, prazeres ilícitos, etc.

Mas há quem prefira viver menos tempo e viver mais intensamente. Há quem prefira viver perigosamente, à vier moderadamente. O criador desse motor não quer que seja assim. Para isso Ele, prevendo esse desvio do objetivo que foi determinado, providenciou instruções para prevenir ocorrências desastrosas com o seu possuidor. Veja:

- A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento. Os. 4:11.

Mosto é toda bebida fermentada, como a cerveja. Vinho é o suco da uva, o qual excita o coração, principalmente se o vinho contiver álcool.

- Quem guarda a sua boca e a sua língua, guarda a sua alma da angústia. Pv. 21:23.

-  Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Pv. 4:23.

Portanto, guarde o seu coração!

Oli Prestes
Missionário