QUE É MELHOR?
Que é melhor , ser amado ou ser odiado?
O óbvio seria ser amado. Mas todo o que quer viver piamente padece perseguição. Nesse caso, ser amado não é um bem que aquele que quer ser justo possa esperar.
Por que o homem é ingrato? Ao que lhe faz bem, ele retribui com o mal? Cumprimento da palavra do Senhor, resultado do distanciamento do homem do seu criador, abandono da vereda da justiça a qual Deus determinou para os homens.
No presente o homem só consegue ser justo com a operação de Deus através do Espírito Santo na sua vida.
Deus não criou o homem um autômato, mas deixou consigo o poder de decisão, o livre arbítrio. Avisou-o, entretanto, como vem fazendo em nossos dias, para que o homem não tenha apenas uma curta passagem nesta vida, mas que possa ter uma existência eterna em um mundo novo.
Quando Cristo esteve neste mundo alguém o chamou de bom. Cristo perguntou: Bom? Por que me chamas bom? E acrescentou: Bom só há um que é Deus. Ora, se as obras de Cristo davam testemunho da Sua bondade, por que não aceitou o elogio? Porque a bondade de Cristo, quando estava na carne, fluía de Deus, que habitava nEle. Estou convencido de que Ele deixou esse exemplo para que soubéssemos que assim é.
Certamente há quem pense ser bom. Mas quando examinamos bem aquela bondade, concluímos, não raro, conveniências, interesses e pretensões; ora para bem parecer aos olhos dos homens, ora por interesses outros, como é o caso de alguns políticos.
Disse Jesus que não pode a árvore boa dar mau fruto, nem de uma mesma fonte proceder água amarga e água doce. Disse mais: “Pelos frutos conhecereis a árvore”. Mas há quem confunda a prática de bondade com a impraticabilidade do mal.
Há quem diga: não matei, nem roubei! Só isso é crime? Não, não é. Explicando a lei disse Jesus: “Ouviste o que foi dito aos antigos? Não matarás. Pois eu vos digo: aquele que odiar seu irmão é réu de juízo”. Sim, porque quem odeia já é assassino em potencial, e a consumação do crime é apenas uma questão de tempo ou conveniência. Não fosse a severidade da lei e o temor de perda da liberdade, poucos não seriam réus de juízo.
Outrossim, diz uma Escritura que quem sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. Na justiça terrena isso também é condenável. Nomeia-se crime de omissão.
Apesar de tudo o homem tem-se adaptado ao meio, e já acha até natural a atual situação. Ele se embruteceu, se tornou insensível, até pior que animais, pois estes não têm capacidade cognitiva como o homem. Ainda existe esperança?
Sim, existe. Cristo é a esperança. Ele transforma, purifica. Mas é preciso que haja reconhecimento da necessidade de retorno ao caminho da vida.
“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. II Co. 5:10.
oliprest
Enviado por oliprest em 16/09/2010