Ao dialogar com algumas pessoas sobre as verdades eternas, tenho percebido alguns modos com as quais elas procuram fugir aos argumentos das verdades divinas. São evasivas, como: Futebol e religião não se discute. Ainda que possa ser verdade, esse argumento é sempre usado por aqueles que se sentem pouco a vontade para dialogar sobre matéria com a qual estejam pouco familiarizados, já que essas mesmas pessoas sentem imensa satisfação em discutir aquilo que afirmam não se dever discutir: futebol.

Não raras vezes os que são versados nas Sagradas Escrituras são rotulados de fanáticos. Mas o que vem a ser isso?

Segundo o dicionário do Aurélio Buarque, fanático significa: Considerar-se inspirado por uma divindade, pelo Espírito divino; iluminado. Que tem zelo, religioso cego, excessivo; intolerante. Que adere cegamente a uma doutrina, a um partido; que é partidário exaltado; faccioso. Que tem dedicação, admiração ou amor exaltado à alguém ou a alguma coisa; entusiasmado, apaixonado.

Mas se alguém tem apego excessivo a Deus, não é fanático, pois disse Deus: “Ama ao Senhor teu Deus de toda a tua força, toda tua alma, todo teu entendimento, todo o teu coração”. E ainda: “Filho meu, ama minha palavra mais do que o ouro fino”.

Ora, se fanatismo é apego excessivo a algo, e se apego excessivo a qualquer coisa que não a Deus é idolatria, conforme definido no mesmo dicionário, concluímos que aqueles que são apegados a qualquer coisa que não a Deus, são fanáticos e idólatras. E algumas dessas coisas podem ser o que parece razoável, como:  família,  dinheiro, amigos, vícios, etc. Disse Jesus:  “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim”. Mt. 10:37.

Assim como foram criadas normas para reger o comportamento do homem na sociedade, a fim de que cada um não faça o que bem entende, comprometendo a liberdade e bem estar de si e dos seus semelhantes, assim existe um conjunto de normas para reger o homem diante do seu criador - Deus - e o próprio homem. Aliás, com base nessas normas as demais criadas pelos homens se firmam. E elas são assim designadas: Leis, mandamentos, estatutos, preceitos, ordenanças, testemunhos e juízos.

Mas há quem diga, usando de sutileza: A verdade está dentro de cada um. Existe mais de seis bilhões de humanos no mundo. Se fosse assim, pensando cada um de um modo, sem um padrão de comportamento, o mundo seria ainda pior, já que dizem: “cada cabeça uma sentença”.

Assim sendo, a verdade não é o juízo de cada um, mas Cristo. Ele mesmo disse: Eu Sou o caminho, e a verdade e a vida. Isso nos é revelado através das Sagradas Escrituras, pela qual podemos conhecer a verdade e praticá-la, tornando-nos perfeitos, como Ele disse: “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus”. Mt. 5:48.