QUAL O SEU ÍDOLO?
Muito embora ídolo seja uma imagem de escultura, feita por mãos humanas, e as quais eles constituem como seus deuses quando a eles cultuam, figurativamente é também qualquer outra coisa a que alguém se dedique excessivamente ou apaixonadamente, o que corresponde a idolatria, conforme definido nos dicionários.
Assim, até aquilo que já não é nada, ainda que possa ter sido, têm os homens tomado como ídolos para si. E, nesse caso específico, podemos tomar como exemplo o caso de pessoas que já morreram e que por outros continuam sendo reverenciadas, como é o caso de ex-cantores, ex-pintores, ex-compositores, ex-presidentes, ex-isso, ex-aquilo.
Existe até museus para cultuar esses ídolos, como o do ex-presidente dos Estados Unidos da América do Norte, John F. Kennedy.
Outro ídolo, que apesar de não ter sido pessoa de caráter ilibado, tem sido cultuado por muitos, como o ex-cantor de rock, que em vida se chamou Elvis Presley. Ele já morreu a muito tempo, mas continua não apenas sendo lembrado, mas também idolatrado.
Mas, e isso é mal?
Sem dúvidas! E isso dizemos porque foram mortais; já não existem; não foram santos; e ainda que fossem não seria razão para ninguém tomar os seus nomes para os enaltecer. Além do mais as Escrituras proíbem a invocação de mortos. E que bem haveria nisso?
Enaltecer o que não existe, é enaltecer a nuvem que passou.
Além disso, existem aqueles que têm como ídolos outras coisas como: objetos, esportes, times, vícios, namorados, mulheres, maridos, animais, pastores, ofícios, cargos, funções, etc., etc.
Disse a viúva de um homem que descendia da mesma árvore genealógica que eu, que ele havia dito quando em vida que gostava tanto do que fazia (sua ocupação profissional), que chegou a dizer que preferia a morte a ter de deixar de fazer o que fazia. Morreu pouco tempo depois.
Se, segundo os homens, a vida é o bem maior, não seria melhor continuar vivo e fazer outra coisa?
Existem pessoas que inadvertidamente adoram o nada. É possível?
Sim. E isso fazem quando adoram os mortos, ou têm reverências por eles. Relembrando com excessiva reverência, preparando-lhes mausoléus, adornando-lhes as sepulturas, pondo-lhes fotografias em quadros, paredes e murais. Pois que benefício advém disso?
Às vezes, em vida, até os desprezavam, odiavam, perseguiam, enfim. Mas, depois de mortos, os idolatram.
Existem povos, como os índios e os orientais, que têm reverência pelos seus (nada) antepassados. Dizemos nada porque já deixaram de existir.
Assim, muitos preferem adorar o morto e rejeitar os vivos. É o caso de quem usa um crucifixo, adorando um nada, e a arma que matou o meu Senhor, Jesus, mas não quer nada com Ele vivo.
Se um querido seu fosse morto com uma arma, mandaria você fazer ou faria você mesmo uma réplica dela para usá-la, cultuando a arma que o matou, se foi ela a causa do seu suplício?
Não crucifique novamente aquele que você diz querer bem!
As Escrituras dizem que os ídolos das nações são prata e ouro, obras das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam; tem olhos, e não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas. Ou: Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Sl. 135:15-17 e 115:4-7.
Mas o nosso Deus está nos céus; faz tudo que lhe apraz. Sl. 115:3.
oliprest
Enviado por oliprest em 22/09/2010