Em tudo existe o lado bom e o lado mau; o certo e o errado, o direito e o avesso; o bem e o mal; o simples (singelo) e o ostentoso; o plausível e o reprovável; o desejável e o abominável; o querido e o detestável.

         Assim, a luz também tem a sua simbologia, bem como significado na sua ausência.

         Hoje, com o avanço da ciência e a proliferação do conhecimento, sabe-se que a luz além de se propagar através de ondas luminosas, também pode ser boa ou má para um determinado fim, e que o seu excesso, em certos casos, pode ser danoso e até funesto. É o caso dos raios ultravioletas e infravermelhos, que podem ser benéficos quando utilizados criteriosamente, mas que podem, também, produzir enfermidades se alguém se expuser a eles sem necessidade ou além do necessário.

         O sol é uma e a principal fonte de luz e calor da terra. Dele obtemos luz e calor, necessários a manutenção da nossa vida, dos animais e dos vegetais. Através de sua luz obtemos a vitamina “D”, necessária ao nosso organismo, sintetizada a partir da reação da luz com a gordura subcutânea. Os vegetais, também, pelo processo de fotosíntese, obtêm o seu alimento e produzem os seus frutos.

         Essa luz pode ser mais absorvida ou dissipada dependendo de certos fatores que podem concorrer para isso. Sabe-se que um objeto absorve mais o raio de luz que produz tal cor. Assim, um objeto azul absorve mais os raios ultravioletas, enquanto que um objeto vermelho raios infravermelhos, etc. Sabemos que o branco é a convergência de todos os raios luminosos, e que a escuridão é a ausência de luz.  Também que os objetos brancos dissipam mais a luz, enquanto que os de cor preta absorvem todos os raios luminosos. Razão porque os tecidos brancos são mais frescos e ideais para serem usados em dias ensolarados e quentes, enquanto que os pretos e escuros, não. Essa regra encontra exceção nos tecidos sintéticos, que, mesmo claros, podem ser absorventes de calor devido a sua composição molecular. São átomos e não células mortas, como o oriundo de fibras naturais.

         Os tecidos cem por cento naturais, como o linho e o algodão, o rami e a juta, são mais frescos e saudáveis do que tecidos sintéticos, como a poliviscose e a seda artificial.

         As pessoas de tez escura suportam melhor o sol e o calor, mas isso devido as suas capacidades, nada obstante os seus organismos absorverem mais os raios solares ou luminosos.

         Os animais de pelagem escura se agastam mais em dias quentes e ensolarados, do que os de pelagens claras. Até os urubus em dias quentes  e ensolaradas buscam as correntes amenas nas alturas.


         Outro fator que concorre para maior absorção ou geração de calor e aquecimento, são os alimentos. Comidas ricas em calorias produzem mais calor, razão porque devem ser controladas e até evitadas dependendo do dia ou da estação.

         Não só a proximidade com a fonte de calor pode causar mais calor. Isso depende de outros fatores que podem atenuar ou agravar. Um avião, voando a dez mil metros de altura, deveria esquentar. Mas ocorre o inverso, podendo até congelar algo susceptível a isso e que se encontre acoplado a ele mas fora dele. Assim, a terra é também responsável pelo calor que nela há, já que tem elevada temperatura em seu interior, bem como elementos que absorvem o calor produzido por fontes externas, como o sol.

         Ouvi de um integrante de uma expedição brasileira ao ártico, que lá se se meter a mão no fogo se não queima. Não seria essa a razão porque os habitantes do polo norte não cozerem os seus alimentos?

         Se expusermos um pedaço de isopor e um de metal ao sol ou fonte de calor, o metal absorverá calor e será aquecido, enquanto que o isopor não. Razão: as suas composições. Assim, o que comemos, o que bebemos, o que vestimos, e onde estamos, pode determinar, atenuar ou agravar a nossa temperatura.

         Então seja inteligente: coma e se vista, e fique de bem nesta vida.

Oli Prestes
Missionário

(093) 99190-6406