Os sinais, desde tempo remotos, têm sido de grande importância para os homens. Aqueles que atentam para eles escapam até da morte. Mas os que os desprezam não se dão bem; e, se continuarem assim, se perderão para sempre.

Os sinais são códigos usados na comunicação, e, também, recursos usados para prevenir acontecimentos próximos e futuros.

A linguagem escrita se vale de sinais gráficos que servem como facilitadores da comunicação, e imprescindíveis nesta e na comunicação audiovisual. Sem esses recursos, nossa gramática estaria na idade da pedra.

Imagine o que seria da civilização sem os sinais de trânsito, usados para controlar o tráfego de pessoas e veículos.

Mas deixemos esses a que estamos acostumados, e que já fazem parte do nosso cotidiano, e falemos de alguns que fogem, ou melhor, a que muitos se furtam de atentarem, e que são de vital importância para os nossos dias.

Vivem os homens atento ao universo e à atmosfera, para não serem apanhados de surpresa.  Procuram através de sinais do tempo prevenir as ocorrências, precavendo-se contra estas. Hoje já fazem parte dos noticiários, e são poucos os que não atentam para isso, e, como conseqüência, são apanhados desprevenidos e se dão mal.

Devido ao avanço da ciência, é possível se prever, com certa antecedência, se amanhã haverá sol, chuva, etc. E até a previsão de acontecimentos num futuro distante, como: eclipses, aparições de cometas, e choques de meteoros, já são fatos corriqueiros.

Esses fatos não são acontecimentos fortuitos, mas determinados pelo criador, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Cl. 2:3.

Assim, desde tempos antigos, usou Deus sinais para avisar, provar e confirmar. Através deles mostrou o Seu poder, como no Egito, ao tempo de Faraó, onde operou sinais e maravilhas para servirem de testemunho a Faraó e aos povos, daquele tempo e de hoje.

Jesus operou, durante o seu ministério neste mundo, sinais e maravilhas como prova da Sua divindade. Ainda assim os cegos que viam, lhe pediram um sinal para provar-lhe, tendo Jesus respondido: “uma geração adúltera e má me pede um sinal. Mas nem um sinal lhes será dado senão o do profeta Jonas. Pois assim como o profeta Jonas passou três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem passará três dias e três noites no seio da terra” Mt. 12:39 e 40.

Muitos dos sinais previstos por Jesus, já se cumpriram ou estão se cumprindo. São eles: fome, guerras, terremotos, pestes, um contra o outro; sinais no sol, na lua, nas estrelas, etc. Esses sinais são globais e visíveis. Entretanto, ao seu povo, Ele deu sinais restritos e particulares; disse: estes sinais hão de acompanhar aos que crerem. Também as profecias são um sinal para o seu povo (os crentes), e a língua estranha um sinal ao incrédulo, como prova da sua autenticidade. I Co. 14:22.

O ministério dos apóstolos era confirmado pelos sinais e maravilhas operados pelo Senhor e em Seu nome. Mas, e hoje, por que não mais estão ocorrendo esses sinais por meio dos discípulos? Acaso cessaram, ou a mão de Deus está encolhida, ou não crêem mais?

Ora, se os sinais acompanhariam aos que cressem, se não ocorrem é porque não estão mais crendo?  Sim, e a tal ponto que nem o que vêem, crêem. Por desventura se cumpre o que diz as Escrituras: “Por ventura quando o Filho do Homem vier achará fé na terra?” Lc. 18:8.

Oli Prestes
Missionário

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