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ESTENDE A TUA MÃO

Para quem está caído e quer levantar-se, se faz necessário que estenda a sua mão àquele que o quer ajudar. Mas, caso se recuse à isto, haverá dificuldade para a consumação do ato.

Também para obter-se a bênção é necessário que abramos a mão.

Certa vez no templo, disse Jesus à um homem que possuía uma das mãos mirrada: “estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra.” Mt. 12:9-13.

Assim também para obter a bênção é preciso que aquele que quer obtê-la estenda a sua mão, e abra-a com as palmas voltadas para cima. Pois se estiver com as mãos fechadas ou com as palmas voltadas para baixo, quando a bênção cair sobre as suas mãos elas não poderão segurá-las, e até pode ser lançada fora pelo movimento de abertura da mão no momento em que ele senti-la tocar às mãos.

Deus quer que nós sejamos seus parceiros, e nos constituiu como mordomos ou administradores dos seus bens.

Jesus ao multiplicar os pães e peixes os deu aos discípulos para que estes dessem ao povo. Nós somos discípulos e temos recebido para repartir. E precisamos fazê-lo, ensinando ao povo que abra a mão. E isso tem duas razões: para receber e para dar. Pois se alguém recebe e não dá, empobrece. Mas, se reparte, enriquece a si e a quem recebe.

A matemática divina é diferente da humana. Nesta a divisão por doação diminui para o doador, enquanto que na divina aumenta.

Diz o apóstolo: “Quem semeia em abundância, em abundância ceifará.” II Co. 9:6.

O resultado da multiplicação do nada será sempre nada. Pois, matematicamente, o zero que representa o nada, não acrescenta coisa alguma a ele quando multiplicado, mesmo que multiplicado por qualquer valor.
Disse Jesus que quem for fiel no pouco, no muito será colocado. Mt. 25:23. Mas disse também que “se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?” Lc. 16:12.

“Quem ama o dinheiro não se fartará de dinheiro; nem quem ama a riqueza se fartará do ganho.” Ec. 5:10.

Se colocarmos nossas necessidades ou desejos num patamar muito alto, nunca teremos os mesmos satisfeitos ou cumpridos.

Não podemos dar demasiada atenção no que nos falta, se não é justamente necessário. “Pois o que falta não se pode enumerar”. Ec. 1:15. “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”. I Tm. 6:8.

Diz a Escritura: “Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado e cevado o vosso coração, em dia de matança.” Tg. 5:5. O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo para que falasse aos ricos que fizessem bolsas que não se rompessem; que fossem generosos, ajuntando tesouros no céu.
O que sobra para uns pode não ser o que falta para outros em termos de bens. Mas se fosse transformado em cifras, bem poderia suprir a falta dos demais.

A sabedoria e a saúde são condicionadas à hospitalidade e ao atendimento do carente de roupas e alimentos, conforme Is. 58:7-11. E não é pesado para o que der, pois Deus quer que haja igualdade como a que Ele operou quando o povo juntou o maná que lhe era mandado, e que ao que muito colheu nada sobrou, e ao que pouco colheu nada faltou. Êx. 16:18.

Estenda a sua mão para as duas coisas: para dar e para receber. Quando você der estará creditando na conta a qual o saldo cresce à medida que você efetua saques para outros.

Os crentes de Coríntios deram da sua pobreza até mais do que eles tinham. E isso resultou em ações de graças a Deus por aqueles que receberam. II Co. 8:2.
oliprest
Enviado por oliprest em 22/05/2011


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr