Lendo as Escrituras, deparei com uma expressão que me levou a fazer uma investigação para saber quem estava classificado como tal. Foi surpreendente a quantidade de coisas que pode levar alguém a ser considerado abominável para Deus. Recorrendo ao Pentateuco, onde constam as leis dadas por Deus ao Seu povo escolhido - Israel, constatei os primeiros fatos relacionados por Deus.

Os animais considerados por Deus como imundos para alimento do Seu povo, e relacionados no cap. 11 de Levítico e 14 de Deuteronômio, onde é manifesta a lei dos animais, conforme o versículo 46. O versículo 47 de Levítico encerra assim: "Para fazer diferença entre o imundo e o limpo; e entre os animais que se podem comer e os animais que não se podem comer".

O capítulo 66 de Isaías, a partir do versículo 15, profetizando os acontecimentos por ocasião da vinda do Senhor, confirma a sua validade.

“Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo (passar fogueira) o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador de encantamentos, nem que consulte um espírito adivinho, nem mágico, nem que consulte os mortos: pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor.” Dt. 18:10-12.

“Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher: porque, qualquer que faz isto abominação é ao Senhor teu Deus.“ Dt. 22:5.

"Peso inteiro e justo terás; ... Porque abominação é ao Senhor teu Deus todo aquele que faz isto, todo aquele que fizer injustiça." Dt. 25:15 e 16.

“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Pv. 28:9.

“Estas seis coisas aborrece o Senhor,  e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina pensamentos viciosos; pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras; e o que semeia contendas entre irmãos.” Pv. 6:16-19.

“Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que obram fielmente são o seu deleite.” Pv. 12:22.

“Sendo pois o homem justo, e fazendo juízo e justiça. Não comendo sobre os montes, nem levantando os seus olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu próximo, nem se chegando à mulher na sua separação; não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor o seu penhor, e não roubando, dando o seu pão ao faminto, e cobrindo ao nu com vestido, não dando o seu dinheiro a usura, e não recebendo demais, desviando a sua mão da injustiça, e fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem. Andando nos meus estatutos, e guardando os meus juízos, para obrar segundo a verdade, o tal justo certamente viverá, diz o Senhor Jeová. E se ele gerar um filho ladrão, derramador de sangue, que fizer a seu irmão qualquer destas coisas; e não cumprir todos aqueles deveres, mas comer sobre os montes, e contaminar a mulher do seu próximo; e oprimir ao aflito e necessitado, praticar roubos, não tornando o penhor, e levantar os seus olhos para o ídolos, cometer abominação; e emprestar com usura, e receber demais, porventura viverá? Não viverá; todas estas abominações ele fez, certamente morrerá; o seu sangue será sobre ele.” Ez. 18:5-13.

“O que imola um boi é como o que fere um homem; o que sacrifica um cordeiro, como o que degola um cão; o que oferece uma oblação, como o que oferece sangue de porco; o que queima incenso, como o que bendiz a um ídolo: também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma toma prazer nas suas abominações.” Is. 66:3.

        Estas coisas que outrora eram praticadas pelo povo de Deus, hoje são consideradas abominações. Foram todas canceladas com a morte daquilo que elas simbolizavam, Jesus, pois eram os tais mandamentos de ordenanças referidos pelo apóstolo Paulo.

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