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O PÃO QUE O DIABO AMASSOU
Essa expressão popular é expressa quando se diz de alguém que passou o que também dizem “os diabos”, ou seja, por situações extremamente adversas e sobreviveu. Mas muitos dos que passaram por tantas situações adversas não suportaram tais situações e, literalmente, morreram, seja pondo fim a vida, ou vítimas das circunstancias, ou porque foram envenenados com o pão que o diabo amassou e preparou para esse fim mesmo, o de por fim a vida dele, desse alguém.

É o caso de alguém que foi vítima de comida envenenada e preparada por outrem para esse fim.

Mas eu vou falar de outro pão e da sutileza com a qual alguém preparou ou o prepara.

Vivemos os derradeiros dias do mês de dezembro de 2010. E já nos alegramos pela proximidade de 2011, no qual desejamos que todos os nossos bons sonhos se tornem realidade e verdade. E por isso muitos fazem verdadeiros banquetes comemorativos, já que estão possuídos pelo “espírito natalino”. E para isso fazem o máximo que podem, seja contribuindo para a confraternização com troca de presentes entre “amigos ocultos” ou “amigos secretos”, seja elaborando o cardápio que irá satisfazer o apetite desses, ou ainda arrecadando e doando alimentos para outros considerados menos afortunados. E por isso tais sentem-se satisfeitos porque, pensam, estão praticando uma ação cristã.

Mas onde está a autenticidade dessa festa comemorativa? Quem isso determinou?

Todas as festas instituídas por Deus constam nas Sagradas Escrituras. E sobre elas já falamos em outra obra que compomos. Mas não encontramos entre elas nenhuma que se refira a esta que estão comemorando, a saber: “O Natal”. Aliás, conforme é sabido, esse natal que hoje é comemorado de modo extravagante por muitos, teve origem numa festa pagã conhecida como Saturnália. Sendo assim, ela não é e não tem nada de cristã.

E como não é cristã, mas pagã, tudo que se relaciona com ela é maligna. E, já que maligna, o pão que é preparado para comemorá-la foi ou é de inspiração também maligno. Pois diz uma escritura que quem participa do pão também participa do altar, e acrescenta o apostolo que escreveu o texto: e eu não quero que sejais participantes do altar de demônios.

Aquele que inspirou tal festa é astuto e sabe que isso tudo não enobrece o homem perante o seu criador, mas o despe.
Enquanto alguns se empanturram de comidas, concorrendo para suas desgraças e mortes, outros perecem por falta de mãos que lhes possam alcançar, socorrer e salvar.

Assim, um tem demais e outro de menos, o que não é agradável diante do criador. Mas os que têm demais, ou aqueles que alcançaram mais, pensam que assim é por que o criador dele o abençoou, e pensa ser merecedor disso, ainda que nada tenha feito ou faça para esse fim, esquecendo que aquele que criou a um também criou a outro; que aquele que formou um, também formou o outro.

E o pão que é elaborado para essa finalidade é revestido de requinte, onde não podem faltar assados, grelhados, doces e também muita bebida alcoólica. Afinal, a alegria regala a vida.

E, como “o que entra pela boca não contamina”, então ultrapassam os limites do razoável e chegam aos limites da vida, onde a morte é o fim do caminho. Os que escaparem estarão pesarosos pelos excessos cometidos e por terem comido “o pão que o diabo amassou”.

oliprest
Enviado por oliprest em 27/08/2011


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr