Shakespeare, célebre escritor inglês, disse uma frase que, não obstante ser curta e simples, acabou por se tornar célebre, também. Disse ele: "To be or not to be, this is the question". Usada vezes sem conta, e muitas vezes não compreendida, essa frase bem se encaixa no que exporemos a seguir. Ser ou não ser...

Hoje, mais do que nunca, o homem quer a todo custo ter nome e/ou dinheiro. Para isso usa os meios ao seu alcance. Muitos, legalmente; outros, fraudulentamente; e ainda que legalmente segundo as leis dos homens, ilegalmente quanto às de Deus.

A muitos, pouco importam os meios, contanto que os levem ao fim almejado. A outros, os meios devem ser os lícitos (?), ou os permitidos segundo a justiça terrena, embora, não raro, desistam dos meios legais quando vislumbram perspectivas de frustração de seus anseios, ou vêem que muitos, como fraudadores, vivem impunemente.

Uma frase menor ainda pode traduzir tudo:  Ser ou ter, eis a razão". Razão da louca corrida em que o homem está e que para si justifica os meios.

Mas esse anseio é velho e está exarado nos registros sagrados. Veja: “Ora, toda terra tinha uma só língua e um só idioma. E deslocando-se os homens para o oriente, acharam um vale na terra de Sinear; e ali habitaram. Disseram uns aos outros: Eia pois, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviram de pedras e o betume de argamassa. Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque o céu, e façamos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Gn. 11:1-4.

As riqueza ou a abundância gera insensatez. Nisto colaboram as palavras de Agur: “... não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me só o pão que me é necessário; para que eu de farto não te negue, e diga: Quem é o Senhor? ou, empobrecendo, não venha a furtar e profane o nome de Deus.” Pv. 30:8 e 9.

Quantos, fartos, não têm negado ao Senhor! E, famintos, têm furtado e profanado o Seu santo nome! Insensatez e ignorância. Nem assim o roubo justifica; pois nos diz o sábio: "... sendo pegado o ladrão, não dará todos os bens de sua casa? até sete vezes mais dará.” Pv. 6:30 e 31.

E quanto ao homem a quem Deus deu riquezas e bens, e poder para desfrutá-los, receber o seu quinhão, e se regozijar no seu trabalho, isso é dom de Deus. Ec. 5:19.

Tenha ou seja, mas com justiça. Conheça as Sagradas Escrituras, ou melhor ainda, conheça a Deus, então você será feliz.