MATURIDADE AOS SEIS ANOS
A nossa civilização alcançou um estágio de desenvolvimento nunca experimentado. O avanço da ciência tem propiciado prazer e bem estar, uma qualidade de vida ímpar. Muita esperança para alguns, e dúvidas e incertezas para muitos. Conforme foi previsto a milhares de anos, a ciência se multiplicou. E de tal maneira que nos surpreende o fato de algumas soluções simples que são utilizadas ou aplicadas atualmente, terem sido ignoradas ou não utilizadas pelos antigos.
A febre por conhecimento, riquezas e poder, tem sido a tônica do progresso que experimentamos, se não da ambição e insatisfação corrente, considerados como normais em nossos dias.
Os inventos e suas sofisticações têm fascinado o homem como a uma criança diante de um brinquedo intrincado com o qual não havia brincado ainda. Mas essa fascinação está chegando ao fim, queiram ou não. O homem evoluiu, o conhecimento se difundiu. Mas alguns, ou melhor, muitos, nessa corrida louca, esqueceram-se de que, humanamente falando, tudo tem um principio e um fim. Que nós, seres vivos, conforme ensina a ciência, nascemos, crescemos, desenvolvemos, e, por fim morreremos. Mas isso não será ainda o fim. Porque todos havemos de ressuscitar para receber através do corpo o bem ou o mal praticado.
Não só o acúmulo de conhecimentos e a necessidade da sua aplicação ou o exercício da sua utilização fez o homem amadurecer. Na verdade, essa luz alcançada, é o resultado do cumprimento da palavra empenhada pelo criador de tudo, que vela pela sua palavra para cumpri-la.
O alcance de conhecimento tem subido à cabeça do homem, e o tem feito delirar. E esse delírio o faz pensar que isso tudo alcançado - a sabedoria e o desenvolvimento - vem de si mesmo. Imagina, então, que pode lutar e construir o mundo dos seus sonhos, ou ambicionado, fazendo o que foi pensando, ou refazendo o que foi criado, ou alterando-o, nem sempre conforme as suas necessidades, mas conforme seus interesses egoístico e ambiciosos. Nesse delírio, ou insanidade, idealiza e propõe artifícios para prolongamento da vida, cidades planetárias, etc.
Como para tudo tem um tempo, ao homem também foi dado um tempo. Ele tem sido rebelde desde a sua infância, quando foi criado, a seis dias milenares.
A nossa sociedade possui escolas, papel, livros, facilidades para aprender a ler e escrever. Alcançou capacidade para comprar, julgar, e avaliar, decidindo entre o bem e o mal, o bom e o ruim, além da lei gravada na sua mente, que o capacita a saber o lícito e o devido. Assim sendo, o homem atual, deverá ser julgado com mais rigor, pois a quem mais é dado mais é exigido.
Todas as coisas foram feitas em seis dias. Também ao homem foi concedido seis dias para crescer e desenvolver. Estamos no dia da preparação, que precede o sábado milenar. O sol já declina no horizonte, e já, já, vai despontar um novo dia para alguns, e noite eterna para muitos.
oliprest
Enviado por oliprest em 26/11/2011