Como podemos saber quem são os pagãos? Pelos seus comportamentos.

Mas, que é o paganismo? Nas Escrituras mais antigas, tradução de João Ferreira de Almeida, utilizada pelos crentes e evangélicos, não encontramos esse vocábulo que é usado na versão de João Pereira de Figueiredo, dos católicos. Na primeira encontramos a palavra gentio para designar quem não conhece a Deus, se referindo ao que não observa os seus mandamentos.

Paulo, o apóstolo, se autodenomina de o apóstolo dos gentios. Pois a ele fora confiada a missão de evangelizá-los. E isso ele realizou quando em vida, e, mesmo morto, ainda o faz através das suas epístolas (cartas doutrinárias), que somam mais de uma dezena, e que estão catalogadas nas Sagradas Escrituras, no que os homens denominaram de “novo testamento”.

No primeiro capítulo da epístola de Paulo aos Romanos ele fala sobre a impiedade dos homens, dizendo que eles conheceram a Deus mas não o glorificaram como Deus, e não obstante se dizerem sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória de Deus incorruptível, na semelhança de criaturas, e adoraram essas imagens, da qual disse serem de répteis, aves e quadrúpedes.

No contexto que antecede o versículo dezoito, os editores colocam como prefácio “a impiedade e depravação dos gentios”. Ainda que os comportamentos ali mencionados sejam de povos gentios, o apóstolo diz que foram praticados por quem conheceu a Deus, aos quais Paulo chama de ímpios.

As Escrituras falam de crentes, incrédulos, bárbaros, ímpios, judeus nominais ou segundo a carne, e também do Israel de Deus. Sendo que os crentes são o Israel de Deus; os ímpios, os judeus segundo a carne, e estes, tanto judeus não convertidos a Jesus como os evangélicos que crêem em Jesus como salvador, mas rejeitam a sua lei, o decálogo divino ou os “Dez Mandamentos”. Os bárbaros são os povos que não conhecem o evangelho, entre eles os indígenas ainda não pacificados e os não evangelizados.

O apóstolo Pedro, na sua primeira epístola, diz: “Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscência (desejo ardente de bens ou gozos materiais; apetite sensual desenfreado; lascívia), borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.” I Pedro 4:3.

Então os gentios são concupiscentes (que significa cobiçosos), dados a borrachice (bebedeira; embriaguez; maneiras ou palavras de bêbedo; grosseria; coisa malfeita), glutões (imoderados quanto a alimentação, tanto na quantidade quanto na qualidade), bebedores, e idólatras.

E quanto a idolatria dos gentios ou pagãos, como preferirem, ratifica o apóstolo Paulo, dizendo: “Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.” I Co. 12:2.

Assim, os gentios ou pagãos são os que adoram imagens de escultura, que eles chamam de santos. Enquanto que santo significa separado. E até as crianças podem e devem ser santas. Pois diz o apóstolo Paulo: “Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; doutra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.” I Co. 7:14.

Portanto, se você ainda é gentio ou pagão, aceite a Jesus e guarde os seus mandamentos para que você possa fazer parte da família dos santos. Pois diz o apóstolo Paulo: “Porque, quando os gentios que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os.” Rm. 2:14 e 15.