O mundo espiritual tem a sua simbologia, e ainda que esta não traduza a vontade de quem inadvertidamente a utiliza, já que pode fazê-lo ignorantemente, ainda assim lhe vincula ao seu inspirador, sujeitando-o ao mesmo.

Assim, muitos estão sujeitos às potestades das trevas, ao reino de Satanás, por usarem símbolos que lhe representa ou que traduzem seus sentimentos e intenções malignas.

Um desses símbolos, que tem sido usado como grife famosa e valorizada por aqueles que foram cegados pelo príncipe deste mundo, é o raio ou elemento, também chamado de “zoomp”. Esse símbolo caracteriza o próprio Satanás, que o assumiu após a revelação de Jesus aos seus discípulos.

Quando Jesus os enviou às aldeias nas quais Ele havia de ir, e lhes deu poder para curar, após os seus regressos eles lhe disseram: “Senhor, até os demônios se submetem à nós. E Jesus lhes disse: Não vos admireis disso, porque eu vi Satanás como um raio caindo diante de vós.” Lc. 10:18.

Mas existem outros símbolos mais sutis, que são utilizados e que têm significados importantes e até determinantes no caráter e comportamento das pessoas, bem como em suas vidas, sejam elas familiar, de negócios, sentimental, etc.

Entre eles estão os brincos, as pulseiras, os cordões, os anéis, as cadeias dos artelhos. Todos têm seus significados.

O brinco é um símbolo de sujeição ao senhor que lhe furou a orelha com uma sovela na porta da sua casa, para que lhe seja servo para sempre. Êx. 21:6. Além de modismo, é cultivado pelos povos pagãos, e causa incircuncisão de ouvido para ouvir a palavra do Senhor, tornando ouvinte esquecido aquele que os usam, não lhe permitindo ser como recomendou Moisés: “Se diligentemente ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar os seus mandamentos, que eu te ordeno hoje, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus.” Dt. 28:1 e 2. E diz Tiago: “Mas aquele, porém, que atenta bem para a Lei Perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” Tiago 1:25.

As pulseiras são réplicas de cadeias, com as quais eram presos os escravos para não fugirem dos seus senhores, e do seu domínio. Além desse significado, faz a pessoa que as usam ser presa de Satanás, posto que são práticas daqueles que vivem nas trevas do pecado. Aquele que as usa não é liberto de Cristo, pois ainda está sujeito ao mundo e às suas fantasias e práticas. O tal quer ostentar, parecer o que não é, e não obedece o que diz a Escritura: “Sede simples como as pombas.” Na grande tribulação sofrerá as punições previstas e determinadas por Deus através do profeta Isaías. Is. 3:16-26.

Os cordões também são réplicas de cadeias, e têm o mesmo significado. Ocupa lugar não só no pescoço, mas também no coração de quem os usam, não deixando que Cristo seja o seu único tesouro. A sabedoria é a coisa principal; vale mais que jóias e rubis. Representa Cristo, e deve ocupar o nosso coração.

Os anéis são símbolos de pacto, de aliança, e representa pacto com o reino das trevas e seu príncipe. Essa prática é reprovada pela escritura, que diz: “O enfeite das mulheres não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos.” I Pe. 3:3-5.

Além desses símbolos, existem outros, como as fitas usadas nos pulsos, como recordação ou lembrança. Via de regra têm dizeres que vincula quem as usa àquele que criou esse artifício. Uma há que ousa dizer o nome do embusteiro: um tal senhor do bom fim. Mas, como ele é o pai da mentira, ele oprime aos seus servos e lhes dá um mal fim.
Antigamente era fácil se distinguir uma meretriz de outra mulher, pelo seu trajo. Hoje elas estão quase todas iguais. A Escritura, falando da mulher adúltera, diz que ela se adorna à moda das prostitutas. Donde se conclui que as prostitutas têm um modo próprio de se trajar.

Mas os servos do Senhor Jesus foram libertos por Ele, e como novas criaturas que são, deixaram as coisas velhas, do velho homem, e eis que tudo se fez novo. Pois o Espírito Santo inspirou a João para dizer: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há; se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” I Jo. 2:15 e 16.  

“E o mundo passa e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” I Jo. 2:17.