O PODER DOS SANTOS
Fazendo uma retrospectiva na vida do povo de Deus, encontramos vários santos cujos testemunhos de poder foram méritos de serem registrados nas Sagradas Escrituras. Não cremos que apenas pelo mérito, mas para ficar de testemunho para aqueles que desejassem alcançar o mesmo poder.
Entre os tais, encontramos Moisés, cuja palavra teve a confirmação de Deus, e que por isso a terra tragou Coré e todos os homens que lhe pertenciam. Nm. 16:28-33.
Em outra ocasião suas mãos levantadas trouxeram vitória, pois o povo de Israel prevalecia contra Amaleque, contra quem estavam guerreando. Ex. 17:8-12.
Não seria demais relembrarmos a travessia do Mar Vermelho, quando Moisés, por ordem do Senhor, estendeu a vara que portava e o mar se abriu permitindo ao povo de Israel passar a pé enxuto. Ex. 14:13-26. E após estender sua mão, por ordem do Senhor, as águas tornaram sobre os egipícios e os destruiu.
Apesar de tudo, Moisés era humano e, conseqüentemente, sujeito às mesmas fraquezas que nós. Tanto que em determinado momento deixou de cumprir diligentemente uma instrução do Senhor, o que culminou com a perda do direito de entrar na terra prometida. Foi no caso das águas de Meribá. Nm. 20:7-13.
Elias sozinho enfrentou quatrocentos e cinqüenta profetas pagãos, prevaleceu e os matou. I Re. 18: 18-40. Esse santo tinha tanto poder que lançando sua capa no rio Jordão, este permitiu que ele passasse juntamente com Eliseu. Aliás sobre Elias e Eliseu, quando este arava a terra, tendo Elias lançado sobre ele a sua capa, eie deixou tudo e o seguiu. I Rs. 19:19-21.
Após o arrebatamento de Elias, Eliseu passou a exercer poderes semelhantes ao dele, posto que era o mesmo Deus que operava tanto em um como em outro. Após o arrebatamento de Elias, ao voltar, lançou a capa de dele sobre as águas e estas se repartiram permitindo sua passagem. II Rs. 2:14. Noutra ocasião, quarenta e dois rapazes foram mortos por uma ursa, pois Eliseu os amaldiçoou, por eles terem zombado de Eliseu, chamando-o de calvo (careca). II Rs. 2: 23-24.
Que dizer ainda da multiplicação do azeite da viúva? II Rs. 4:1-7; ressurreição do filho da Sunamita. II Rs. 4:19-34; a morte que havia na panela foi retirada. II Rs. 4:38-41; Naamã é curado de lepra após ter mergulhado sete vezes no rio Jordão a mando de Eliseu. II Rs. 5:1-14. Ele chegou a revelar os conselhos do rei da Síria. II Rs. 6:8-12. Até após a sua morte continuou o seu poder a ser manifestado, pois ao sepultarem uma pessoa, ao tocar esta nos ossos de Eliseu, ela ressuscitou. II Rs. 13:20 e 21.
Mas não apenas profetas foram santos e cheios de poder. Temos, num passado mais recente, o caso de Pedro que, após a ascensão de Jesus, foi revestido de poder tal que curou paralítico. At. 9:33 e 34; ressuscitou morto. At. 9:36-41; e até sua sombra curava enfermos que eram colocados nos locais onde ele havia de passar. At. 4:15. Ele e João curaram um coxo de nascença. At. 3:2-8.
O apóstolo Paulo foi, também, homem de poder. Certa feita, fazendo um longo discurso que se prolongou pela madrugada, um moço, que o ouvia, caiu do terceiro andar do prédio, ficando como morto. Paulo, debruçou-se sobre ele, disse que ele vivia. At. 20:9 e 10. Impunha suas mãos sobre os crentes e eles recebiam o batismo com o Espírito Santo. Após um naufrágio, no qual Deus entregou a Paulo, todos os passageiros da embarcação, duzentas e setenta almas, ao colocar gravetos numa fogueira para se aquecerem, uma víbora pegou em sua mão, tendo os nativos que presenciavam a cena esperado que ele caísse morto, pois imaginavam que aquilo era a justiça divina contra Paulo, o que não aconteceu. Mudaram então de parecer e atribuíram deidade a ele. At. 28:3-6. Outros homens comuns manifestaram o poder de Deus, entre eles Sadraque, Mesaque e Abedenego, no reino da Babilônia. Foram jogados amarrados numa fornalha ardente aquecida sete vezes mais do que o normal, e escaparam ilesos. Dn. 3:22-28.
Mas e hoje, ainda é possível haver homens poderosos como aqueles? É possível, ainda que raramente. E por que a raridade, se Jesus disse “Estes sinais seguirão aos que crerem: Em Seu nome expulsariam os demônios; falariam novas línguas; pegariam nas serpentes; e, se bebessem alguma coisa mortífera, não lhes causaria dano algum; e poriam as mãos sobre os enfermos, e os curariam?” Mc.16:17 e 18. Disse mais: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para meu Pai.” Jo. 14:12. Acaso os filhos do reino não crêem? Se não crêem então não serão salvos. O segredo está em algo que Jesus também falou: “Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.” Mt. 17:21.
Acaso os filhos do reino não jejuam? Sim, jejuam. Mas o fazem dentro de um período que atende apenas a limpeza da carne. Para se receber poder é preciso muito mais que isso. É preciso jejuns prolongados, como os de Moisés, Elias, Jesus, etc. A grande nuvem de testemunhas só fugirá à ordem daquele que renunciar o seu próprio eu, e aceitar o exemplo de Jesus e dos demais santos poderosos do passado.
Faça isso, com fé! Não tema a fome e o enfraquecimento. Isso aconteceu com o mestre também. Leia os Sl. 69:10 e 109:24. Se Jesus sendo Deus jejuou daquela forma para vencer o inimigo, como venceremos se não fizermos como Ele?
oliprest
Enviado por oliprest em 12/05/2012
Alterado em 22/09/2012