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REIVINDICANDO DIREITOS
REIVINDICANDO DIREITOS

Os pais naturais, via de regra, buscam entesourar para os filhos. Mas, via de regra, também, os bens dos pais só pertencem aos filhos, ou estes só podem deles dispor após a morte dos pais, e na proporção ou de acordo com o direito outorgado por Lei. Digo na proporção, porque cada um pode herdar uma parte. Todos podem herdar tudo; mas cada um a parte que lhe couber segundo o que for deixado em testamento ou que lhes tocar em partilha.

Por outro lado, se faz necessário que o filho tenha conhecimento do testamento, não só para saber que direito lhe cabe, como para reivindicar esse direito e entrar na posse dos mesmos. Caso ele não tenha conhecimento do que lhe cabe, não poderá reivindicar direito de posse, principalmente se ignorar que o pai possuía um bem deixado em herança, testamentado ou não.

Essa ignorância sobre seus direitos pode levar o herdeiro a passar uma vida miserável ainda que herdeiro de muitos bens.

Mas, seria normal isso acontecer ou estamos aventando uma hipótese? Não seria normal ainda que seja corriqueiro.

Muitos são herdeiros de verdadeiras fortunas, mas não entram no gozo delas porque ignoram os seus direitos ou que elas lhes pertencem.

Cristo morreu para com Sua morte nos outorgar o direito de filhos. E, ao aceitarmos a condição proposta por ele por sua morte reconciliadora, somos adotados na família divina, passando a ter direito a tudo que lhe pertence. Com a diferença de que todos podem usufruir de tudo segundo a medida da fé ou proporcional a ela.

Segundo um estudioso, as Sagradas Escrituras possuem três mil e trezentas promessas. Todavia,  os herdeiros só podem entrar no gozo de algumas delas se souberem reivindicá-las. Entre as muitas feitas pelo testador, estão: a vida eterna, proteção contra pragas, fogo, água, vento, calor, etc.

E para comprovar o que afirmamos, vamos citar algumas das promessas e também provar que elas pertencem aos filhos.

“Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro; a sua verdade é escudo e broquel. Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia. Nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra. Pisarás o leão e o áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente. Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei. Dar-lhe-ei abundância de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.” Sl. 91:3-8, 10-16.

Como reivindicar esse direito já que essas profecias se referiam a Jesus por ocasião da Sua manifestação como homem? Recorrendo ao que o Espírito Santo revelou ao apóstolo Paulo: “E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” Rm. 8:17.

“Não deixará vacilar o teu pé: aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita; o sol não te molestará de dia nem a lua de noite. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.” Sl. 121:3-8.

“Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador...” Is. 43:2 e 3.

“Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus.” I Co. 3:21-23.

Oli Prestes
Missionário
oliprest
Enviado por oliprest em 12/05/2012
Alterado em 27/11/2019


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr