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O DEUS DOS JUDEUS
Cada povo tem o seu deus. E há povo que tem muitos deuses, como os Indus, apesar de as Sagradas Escrituras afirmarem que há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem, o qual é o Deus criador dos céus e da terra, o Deus dos cristãos. Os judeus da palestina, os quais também se dizem povo de Israel, dizem que o Deus verdadeiro é o deus deles. Mas quem é esse deus? Aquele a quem alguém serve, dele é servo; e aquele que é servido, Senhor. Então vejamos:

Ora, quando alguém crer em um deus, estando em dificuldades, invoca esse deus. Foi assim quando o povo de Israel peregrinava no Egito, e foi escravizado por Faraó. Israel clamou a Deus e Deus mandou um libertador para livrá-lo do jugo de Faraó, rei do Egito. Também foi assim em diversas ocasiões em que o seu povo esteve em aflição. Ele clamava a Deus e este sempre enviava um libertador ou intervinha em seu favor.  

Outrossim, quando alguém crer em um só deus e esse é o Deus poderoso, não tendo um libertador, clama a esse Deus e este  envia-lhe socorro.

E é natural que aquele que tem o seu deus, o invoque chamando-o pelo seu nome. Assim faziam os patriarcas como, Abraão, Isaque e Jacó, os quais nomearam o seu Deus de Jeová Nissi, Jeová Elohim, Jeová Hafa, Jeová Jireh, etc. Cada adjetivo agregado ao primeiro nome significa aquilo que era o motivo da invocação. Deus é minha bandeira, Deus Todo poderoso, Deus curador, Deus provedor, etc.

Mas, e hoje? Quando um deus é invocado, que dizer? Como chamá-lo?
Os cristãos invocam a Jesus, Jesus de Nazaré, Cristo Jesus, Jesus Cristo, Senhor, Deus criador dos céus e da terra, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, Deus Maravilhoso, etc. E os judeus da palestina ou os judeus do judaísmo?

A pretensa religiosidade dos judeus não tem como figura principal o Deus do céu, mas o da terra. Pois o Deus do céu tem lei, estatutos e preceitos, os quais foram dados para reger o seu povo, o Israel de Deus.

Nunca se ouve de um judeu do judaísmo ou da palestina dizer: “Meu Deus”, “Nosso Deus”, “Graças a Deus”,  “Deus é bom”, “Deus é maravilhoso”, “Só Deus”, “Deus me deu”, “Deus me curou”, “Deus proverá”, “Busque a Deus”, “Peça de Deus”. E por quê? Porque o deus dos judeus do judaísmo e da palestina é o deus dinheiro, deus bens materiais, deus tradição. E não são servos de Deus porque são insubmissos à sua vontade e determinação. Pois Deus queria que os judeus da nação israelita fossem luz para os povos e anunciadores das “boas novas”, o evangelho. Entretanto, como disse o ex-rabino deles, Henri Sobel, “a finalidade do judaísmo não é salvar o mundo, mas melhorar o mundo”. E nessa pretensão, tornam o mundo pior. Pois disse Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.” Mt. 23.15.

Os judeus do judaísmo também não ajoelham, mas rezam em pé. Aliás, os judeus do judaísmo fogem de tudo que se parece com as demais religiões, para querer ser diferente em tudo. E até nas suas traduções escriturísticas usam de vocábulos não usuais nem usados nas demais escrituras adotadas pelos crentes.

Entre eles fazem chacota de Jesus e do modo como Ele veio e viveu entre os homens, fazendo troça do fato de Ele ter entrado triunfalmente em Jerusalém montado num jumentinho.

Eles só aceitam como judeu o que tem mãe judia. Caso contrário, obrigam a pessoa a fazer um curso e uma cerimônia para ser aceito como judeu, caso este seja pobre, mas não fazem o mesmo se a pessoa for de um padrão financeiro mais elevado. A estes não proíbem de usar o talit, mas para o outro sim, fazendo acepção de pessoas, o que o espírito reprova na epístola de Tiago. Tg. 2:2 a 5. Nas sinagogas existem os primeiros lugares, cadeiras cativas, destinados aos nobres, comerciantes e abastados. "E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, como disse Jesus." Mt. 23:6.

Para alguém ser aceito como judeu na congregação judaica, sendo ele de origem gentia, ou goy, como eles nomeiam os gentios ou pagãos, exigem que pague alta soma em dinheiro, contrariando totalmente a ordem de Jesus, que disse: “De graça recebestes, de graça dai!” Mt. 10:8.

Jesus, respondendo a um doutor da lei que o inquiriu como herdar a vida eterna, disse que o maior de todos os mandamentos é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Mas os judeus além de não amar a Deus, também não se amam e não se ajudam, se o que precisa não está no mesmo nível financeiro que ele, ou seja, se for pobre. E não raro se unem em casamento entre si e também com gentios quando vislumbram possibilidade de aumentar seu patrimônio e posse de bens materiais.

É interessante que os falsos cristãos, os quais se nomeiam de evangélicos, estão buscando autenticidade no meio dos judeus. Assim, usam kipá, adotam Mezuzá, Talit, que são superstições e lhes servem de amuletos, à semelhança dos gentios, que usam figa, crucifixo, terço, etc.

Quem é o seu deus? O mesmo dos judeus? Embora haja um só Deus, há os que fazem deuses para si, como os judeus e os gentios. Mas o Deus dos cristãos é um só e não foi feito, já que Ele foi quem fez todas as coisas, quer tronos, quer principados, quer potestades. Hb. 1:1 a 13; Jo. 1:1 a 3.

Quando Jesus esteve aqui vivendo entre os homens, ele altercou diversas vezes com judeus contemporâneos seus, os quais alegaram que tinham a Deus como pai. Mas Jesus disse-lhes que eles tinham por pai ao diabo, o qual é mentiroso e o pai da mentira. Disse ainda que ele, o diabo, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Jesus disse-lhes ainda que Ele, Jesus, falava a verdade.

Perguntou-lhes por que razão eles não criam nele, já que Ele lhes falava a verdade? Que é a verdade que Jesus falava? Aquela que lhes fora dada por Ele e ratificada por si mesmo no monte Sinai, a sua lei. Salmos 119:142.

Esse Deus tem muitos nomes, centenas. E ele mesmo se nomeia:
Senhor dos Exércitos, Deus todo poderoso, Deus criador dos céus e da terra e Senhor. O Deus da verdade; Senhor, justiça nossa; além de o caminho, a verdade e a vida.

Seja servo do Senhor a fim de também ser poderoso em palavras e obras como o foi Moisés. Para isso, reconheça-o como Deus e Senhor e o aceite como senhor da sua vida. Aceite também os seus mandamentos, preceitos, estatutos, testemunhos, ordenanças e juízos, guardando-os como ele determina. Reconheça a sua deidade e adore-o. Clame a Ele, quando necessário. Invoque-o no dia da angústia. Publique os seus feitos e anuncie a sua salvação, justiça e verdade. Resplandeça a sua luz, sendo também luz para os demais. E não tenha medo ou vergonha de dizer: o meu Deus, como dizia o apóstolo Paulo, o qual também seguiu o judaísmo, até se encontrar com Jesus, que lhe apareceu no caminho de Damasco, quando ele ia em perseguição dos cristãos, e lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues? Paulo perguntou: Quem és tu, Senhor? E Ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. At. 9:3 a 5.

Se até hoje você seguiu um deus que você escolheu para si, como um líder, pastor, etc. chegou a hora de optar pelo único Deus verdadeiro, que disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo. 14:6.

Quando Jesus morreu, Ele despojou os principados e potestades. Cl. 2:14. Retirou o mandato que havia sido dado aos judeus. E não poupou nem a casa que havia sido construída como local de adoração a Ele, dizendo aos discípulos que dela não ficaria pedra sobre pedra que não fosse derrubada. Mt. 24: 1 e 2.

Entretanto os judeus da palestina rejeitaram o seu rei, e disseram que Cesar, rei dos romanos, era o rei deles. E mandaram matar aquele que veio para salvá-los. “Mas, a todos quantos o aceitarem, dá-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.” Jo. 1:12.

Oli Prestes
Missionário
oliprest
Enviado por oliprest em 01/12/2013
Alterado em 27/01/2017


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr