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O QUE MUDA EM 2014?
Quando se aproxima o final do ano e início do outro, existe certa euforia e expectativa sobre como será o novo. E para isso já existe programa na mídia buscando gurus que dizem saber o que esse futuro próximo reserva para os filhos dos homens. Normalmente as previsões não são para gente comum, como eu, mas para aqueles sobre os quais os holofotes da mídia se concentram. No final do ano que passou os gurus de plantão não previram o esfacelamento das empresas do Eike Batista, nem do quase calote das dívidas americanas, só para destacar os dois casos financeiros que mais deram manchete em 2013; um nos EUA e o outro aqui em terras tupiniquins, as quais, embora distantes geograficamente, estão ligados por fortes laços de negócios econômico-financeiros. Muitos investidores internacionais adquiriram ações do grupo empresarial brasileiro que está ruindo, assim como o governo brasileiro tem investido em papéis do tesouro americano.

O que muda em 2014? Depende. Muda tudo e não muda nada. É ano de eleição presidencial e pode mudar a presidente. Mas se não mudar os candidatos com seus respectivos partidos quase nada mudará. E mesmo mudando os candidatos e partidos ainda assim as mudanças podem ser relativas, pois sai humanos e entram outros humanos. Uns com determinadas prioridades por outros com outras prioridades. E como a esperança é a última que morre, continua o povo a esperar que dias melhores venham nas asas da liberdade republicana de fachada, denominada de democracia, a qual melhor seria ser denominada de demoniocracia. Há grande desejo de mudança, na esperança de que esta seja para melhor, embora as previsões bíblicas sejam de dias maus, nos quais os homens seriam cruéis, implacáveis, sem misericórdia, etc.

Alguns sofrerão sérias mudanças, por uniões estáveis(?) ou separações por causa de sentimentos instáveis e cobiça por bens duráveis; outros perderão seus empregos, ganharão bolsa família, ou mudarão de emprego e de família. Mas a maioria esquecerá das previsões por mais auspiciosas que sejam, por causada sua meta, sonhos e desejos que perseguirá, no intuito de alcançar o seu objetivo. Também trabalhar, trabalhar, trabalhar; porque pensa que isso lhe dará o cumprimento dos desejos,  tanto de posse quanto de conquista.

Embora possa haver conquistas e atingimento de metas programáticas, nunca será atingido o alvo do quanto necessário. Sempre haverá falta, apesar de toda abundância e de todos os impostos arrecadados para os fins previstos, devido os desvios imprevistos. Prometerão diminuição de impostos e continuarão a aumenta-los, de um modo ou de outro.
Aliás, nos parece que os poderes não fazem outra coisa a não ser pensar em como amealhar mais. Isso não para fazer pelo povo. Ao contrário, sempre buscam como se isentar e se omitir do dever de melhor distribuir ou de melhor repartir, seja em serviços seja em benefícios. E vem a morte e vai a vida, e tudo muda e nada muda, porque essa é “a roda da vida”.

Que fazer? Quase nada, para quem não sabe que atitude tomar. E muito para aqueles que sabem que o fim vem e que é preciso se preparar. Tome decisões, mas não confie nem nos seus planos nem nos planos dos governos. Se entregue a Deus, busque-o ardorosamente. Oxalá você possa escapar do que Ele previu que virá sobre os filhos dos homens.
oliprest
Enviado por oliprest em 29/01/2014
Alterado em 31/12/2014


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr