ATESTADO DE IDONEIDADE
ATESTADO DE IDONEIDADE
“Acaso não errais em não conhecer as Escrituras”? Com essa expressão de Jesus eu quero falar de algo que ninguém gosta que aconteça consigo, mas que muitos fazem com os outros. Não devolver o que toma emprestado. E não vou falar exatamente de dinheiro, mas de coisas de pouco valor.
A vontade de Deus é que sejamos perfeitos. E para isso Ele nos deixou uma lei que, entre outros nomes, tem a de “A Lei do Senhor”. E esta, segundo o mesmo inspirador fez saber a um salmista, é perfeita, conforme um Salmo que diz:
“A Lei do Senhor é perfeita e refrigera o espírito”. Sl. 19:7. Embora algumas traduções vertam espírito por alma, o que não pactuamos ou não concordamos, porque, segundo as Sagradas Escrituras, alma é o ser total, o corpo com vida, enquanto que espírito é a capacidade cognitiva, o intelecto. E essa discordância bem como os fundamentos da nossa tese está exarada no trabalho que elaboramos e intitulamos “A Fragilidade da Alma”. São dezenas de provas do que a alma pode fazer, dando a entender que ela é a composição de corpo e espírito, ou seja, o corpo com vida.
Jesus também disse aos seus seguidores que eles fossem perfeitos como é perfeito o pai celestial. Mas a maioria acha isso impossível e, portanto, prefere continuar imperfeito e não busca conhecer como poderia sê-lo, igualando-se ao pai, e até achando que é muita pretensão desejar ser como ele, Deus. E, assim, rejeita a Sua instrução e os seus ensinos, os quais poderiam suavizar a sua carga de imperfeição ou o jugo do pecado.
Um texto inspirado a Davi diz que “o ímpio toma emprestado e não paga”. Sl. 37:21. Portanto, quem assim faz, está na classe de ímpio.
Pelas escrituras, ficamos sabendo que ímpio é o transgressor. Ou seja, aquele que tem conhecimento das exigências do Senhor Deus, mas não pratica aquilo que Ele exige. Mas é comum vermos pessoas que são de aparente religiosidade e também que aparenta ser temente a Deus, mas que não tem cuidado com “certas coisinhas”, por assim dizer, e se coloca na condição de ímpio, sofrendo as consequências da lei universal da qual falou Jesus, a saber: “E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também.” Lc. 6:31. E, assim, não tem o cuidado de devolver aquilo que lhe foi cedido por seu amigo, irmão ou parente, etc. Achando que como a coisa pode ser de pouco valor, que o outro não deve fazer caso. Por alguém não cobrar o objeto cedido ao outro, até porque ele pode está também cumprindo o que disse Jesus: “Dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.” Lc. 6:30, já que foi cedido por empréstimo, aquele que tomou emprestado deveria devolver logo, a fim de não cair no “esquecimento”, já que quem toma emprestado é mais fácil de esquecer, do que o que empresta. Embora muitos tenham perdido o que emprestou por julgar que o seu “amigo” é “confiável” e devolverá o que o outro tomou emprestado.
Muitas são as coisas que mudam de mãos por esse modo de agir daqueles que não conhecem as Escrituras ou não atentam para o que nela está escrito, e que é exigido por Deus como perfil dum justo, trazendo maldição sobre si.
E essas mesmas pessoas normalmente ficam muito chateadas quando perdem algo de valor, por vezes como consequência daquilo que também fizeram, por julgarem ser de pouco valor, pensando talvez que por isso o seu dono não levou em conta. Sem contar os objetos subtraídos propositalmente por pessoas a quem foram confiadas tarefas nas quais tem acesso a pertences do seu próximo.
Em toda reunião de promotora de produtos de toucador, feito por determinada empresa que comercializa artigos de beleza, desaparece frascos e mercadorias que são usados para apresentação na reunião de vendedoras. E isso na maior “cara de pau”, diante de todos. Tais artigos somem como que por encanto. Sem contar outros objetos que também somem como se virassem fumaça. E isso é tão comum que há empresas que tomam medida extrema, a fim de evitar perder aquilo que se destina a demonstração para as suas promotoras/vendedoras.
Existe uma classe de ladrão que é chamado de “descuidista”. Esses se aproveitam do descuido do responsável ou portador de determinada coisa, seja carteira porta cédulas, seja objetos, para furtar. Também há os empregados de oficinas e “flanelinhas”, que se aproveitam enquanto um veículo está sob a sua guarda ou tutela e furta coisas do interior desses autos, como moedas, canetas, Cds, pen drive, ferramentas, etc.
Quem assim age passa “atestado de impiedade”, já que qualquer pessoa sabe que roubo e furto é coisa má reprovada por Deus. Mas também passa o mesmo atestado aquele que não devolve o que tomou por empréstimo, seja o que for.
Manaus-AM, 30/03/2014
By Oli Prestes
oliprest
Enviado por oliprest em 06/04/2014