Textos

OS INDÍGNOS
Existem pessoas que por se tornarem indignas da sociedade onde viviam foram alijados dela; outras que, por serem dignas, foram retirados da sociedade ou do meio indigno onde viviam. Alguns casos narrados nas Sagradas Escrituras nos mostram exemplos disso. Vejamos alguns.

Ló, sobrinho de Abraão, habitante de Sodoma, foi retirado daquela cidade por mandado de Deus, o qual a destruiu após a sua retirada. Segundo a narrativa bíblica Ló se afligia por causa do que via acontecer na cidade onde morava, e o seu clamor chegou a Deus, o qual desceu para ver o que lá acontecia. Dois anjos foram até Sodoma, ocasião em que os moradores de lá quiseram invadir a casa de Ló para abusarem deles. Foram feridos de cegueira e não encontraram a porta da casa de Ló. E mesmo os futuros genros de Ló foram subvertidos na destruição de Sodoma, devido não darem crédito as palavras de Ló.
Elias foi arrebatado vivo para o céu, pois o mundo da época foi considerado indigno dele.

Noé e sua família foram poupados do dilúvio que Deus mandou sobre a terra, pois Deus viu que Noé era justo no meio de uma humanidade corrompida.

Deus, na pessoa de Jesus, quando esteve vivendo entre os humanos e partilhando com aquele que era o seu povo à época, foi considerado por esse como chefe de Belzebu, apesar de fazer só bem aos que lhe procuravam para obter seu favor. Mas a cegueira dos seus líderes, os quais estavam como representantes de Deus aqui, não permitiu reconhecer o autor da vida e criador do homem, razão porque entregaram a Jesus para ser morto pelos Romanos. Pretenderam excluir a Jesus do seu meio, e se consideraram indignos da vida eterna. Segundo um texto do livro de Atos dos Apóstolos, outros judeus também assim se consideraram, veja:

“Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios”. At. 13:46.

E essa rejeição por parte daquele que outrora era o povo escolhido por Deus para ser o seu povo peculiar, trouxe benefício para nós, outrora gentios (pagãos), e acesso ao evangelho da graça de Deus.
Entretanto, como no passado, muitos dos que tem tido a oportunidade de receber essa graça serão rejeitados devido se terem por indignos do amor de Deus. Porque o amor de Deus nos tem sido concedido para a nossa salvação. Mas há os que imaginam o amor de Deus como um sentimento, e não atentam para o que diz o Espírito Santo por João, o qual escreveu:

“Porque o amor de Deus é este: que guardemos os seus mandamentos, os quais não são pesados”. I Jo. 5:3.

E a prova de que o amor de Deus não é um sentimento sem uma atitude prática está no seguinte texto falado por Jesus e registrado por João:

“Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.” Jo. 15: 9 e 10.
Embora nós nada tenhamos feito, ou nada de bom haja em nós para que sejamos salvos, Deus nos Deus o seu amor, a sua lei ou mandamentos, a fim de sermos salvos pela obediência a eles. Pois disse o salmista:

“Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente. Deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza.” Sl. 71:3.

E por eles nos tornamos justos, veja:

“Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.” I Jo. 3:7.

E que é a justiça? Veja:

“A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus mandamentos são a justiça.” Sl. 119:172.

“Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.” Rm. 2:13.

“Porque assim como a morte reinou pelo pecado, a graça reina pela justiça.” Rm 5:21. A qual é a lei ou mandamentos de Deus.” Sl. 119:172, ú.parte.

Portanto, não se torne indigno como os judeus, que rejeitaram a verdade de Deus e a justiça de Deus, razão porque foram rejeitados.

Manaus-AM, 22/05/2014.


By Oli Prestes
oliprest
Enviado por oliprest em 28/05/2014


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr