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SELEÇÃO NADA NATURAL

Em diversos momentos o ser humano tem interferido no curso natural da vida humana, selecionando quem deve viver. E aqueles que isso fazem, se dizem apologistas da tese de que Deus é o único que deve e pode ter o direito de decidir entre a vida e a morte.

Quando o povo de Deus peregrinava no Egito, e por se ter tornado numeroso e forte, o Faraó daquele reino à época deu ordem às parteiras egípcias para que sacrificassem os meninos que nascessem às hebreias, mas deixassem viver as meninas. Mas elas, por temor a Deus, não cumpriram tal ordem. Êx. 1:15 – 21.

Na atualidade os governantes chineses proíbem que um casal tenha mais de um filho. E caso isso ocorra a criança deve ser abortada.
Nas tribos indígenas as crianças que nascem com deformidades são mortas pelas próprias mães, bem como as de parto múltiplo, deixando que apenas uma sobreviva.

Muitos casais têm tomado semelhante decisão alegando falta de condição econômica para a criação da criança.

Por conseguinte, muitas mães têm abortado seus filhos alegando outras causas, como: gravidez indesejável, estudos, dependência dos pais, status social, vergonha por não estar casada quando engravidou, etc. E esses que assim fazem, dificilmente votariam a favor da pena de morte num plebiscito, por acharem que isso compete a Deus.

Inúmeras vezes os médicos que fizeram votos de salvar vidas, tomam decisões contrárias à mesma.

Grupo de mulheres têm se manifestado publicamente a favor do aborto. E até políticos e autoridades bem conceituados, mesmo do sexo feminino, têm proposto lei a favor dessa prática.

Alguém decidiu a favor da sobrevivência dele, enquanto este se coloca acima de Deus, decidindo pela morte de alguém que, além de indefeso e incapaz de se defender, nada fez para merecer tal destino ou ser alvo de decisão tão arbitrária.

oliprest
Enviado por oliprest em 21/08/2014


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr