Muitos têm as suas religiões como um peso, as quais carregam como fardo, dizendo que é a sua cruz. Por que isso acontece? Vale a pena tal sofrimento? Não haveria coisa mais agradável para fazer?

Ser temente a Deus nunca foi fácil, principalmente quando o que teme a Ele tem um encargo, como, aliás, todos têm. Entretanto Deus suaviza a nossa carga e nos faz compreender que por mais difícil que possa parecer, a dele foi maior, já que, apesar de ter sido o criador do homem, teve que dar a sua vida por aqueles que não mereciam, a fim de que pudessem viver uma boa vida numa outra terra onde habitarão os justos. Mas, para isso, é necessário que esses sejam primeiramente provados como ouro, pelo fogo, a fim de serem purificados e aperfeiçoados.

Mas como alguns pretensos bons líderes lhes enganam, pensam que depois de ter feito uma adesão à religião que professam, não mais estão sujeitos a provas e tentações. E, por isso, quando acontecem as tribulações, dizem que não aceitam. Há até quem diga que, como filho de Deus, tem direito ao melhor e que não pode se sujeitar aqueles que querem dominar sobre si. Apesar do bom exemplo dado pelo mestre Jesus, que, não obstante ser rico se fez pobre, não tendo nem mesmo uma casa, apesar, também, de ter sido o criador de todos os materiais com os quais os homens constroem as suas residências.

Há até quem se ressinta de não fazer muitas coisas das quais é dito que um cristão não deve fazer ou participar, bem como não usufruir de coisas que gostaria.

Eu daria um conselho para aqueles que querem uma religião light (leve). Se você não aceita praticar a justiça de Deus, os seus mandamentos, o decálogo, não se prive daquilo que lhe apetece e agrada, desde que não prejudique o seu próximo. Curta, aproveite; se integre a sociedade em que você vive, se alegrando com o mundo presente. Pois esse será o seu quinhão aqui. Não haverá porvir noutra terra pra você, já que você tem esperança só nesta vida, ou até diga que ninguém voltou do mundo dos mortos para dizer como é lá.
Pois, na nova terra habitarão os justos. E estes são os que praticam a justiça de Deus. I Jo. 3:7. Os quais são filhos de Deus. Quem isso não faz é filho de outro, o qual é o príncipe deste mundo.

Deus não impõe, mas propõe. Ele diz para aqueles que querem ser seu povo:

“Eis que te proponho a vida, o bem; e a morte, o mal. Segue pois a vida e viverás. Dt. 30:15. Mas como se vê Ele não força.
Deus nos deu o seu amor, os seus mandamentos, para que vivamos: I Jo. 5:3.

Também nos deu a vida para que vivamos com abundância: os seus mandamentos. Jo. 12:50.

Nos deu parte de si mesmo para que sejamos sinceros: a sua verdade ou lei. Sl. 119:142.

Nos deu a luz e a lâmpada, a sua lei e mandamento, a fim de que não tropecemos: Pv. 6:23.

Nos diz o que é o caminho, a sua lei, para que andemos por ele. Ml. 2:8.

Nos ensina o que é a justiça, os seus mandamentos, a fim de que sejamos justos. Sl. 119:172, ú.parte.

E que diz que quem pratica a sua justiça é justo como ele. I Jo. 3:7.
Entretanto Ele chama com amor, e não impõe com rigor. E diz: “Filho meu guarda os meus mandamentos para que vivas, e a minha lei como a menina dos teus olhos.” Pv. 7:2.

E o filho sábio agrada ao seu pai, mas o filho tolo é tristeza daquela que o gerou.
Portanto, se você é filho de Deus, você não perde tempo com saudosismo das coisas que lhe agradaram outrora. Entretanto, se você ainda está dividido entre o mundo e Deus, tome posição. Ou deixa o mundo, o qual jaz no maligno e se devota totalmente a viver a vida de santidade que Ele requer, ou aproveite o melhor que pode o mundo. A decisão é sua, e as consequências também.