APRENDENDO NA RUA
É possível obter bom aprendizado nas ruas? Ou as ruas não são lugar onde se deva estar, por ser lugar de perversão? Quem são os moradores delas? Só pessoas sem escolaridade? Vejamos.
Por incrível que possa parecer onde se encontra pessoas que respeitam são entre os moradores de ruas. Talvez por tão não ter onde se ocultar e por estarem fragilizados, os moradores de rua se portam de modo mais urbano do que muitos formados. Não importunam as pessoas, se dirigem aos demais cidadãos como “cidadão”, “senhor/a”, “amigo”, etc.
E entre essas pessoas há alguns de bom nível educacional, até de formação superior.
Hoje, ouvindo uma entrevista de uma candidata a vice governadora do Estado do Amazonas, feita por uma rádio local, ouvi dela ter passado um mês “nas ruas”, ouvindo os cidadãos, comerciantes, etc., o que lhe deu grande aprendizado, disse ela. Isso me fez refletir e perguntar: porque então os governantes não saem mais as ruas para ouvir os cidadãos, a fim de saberem sobre as suas necessidades? Depois de eleitos se isolam e só obtém as informações pelos meios midiáticos?
O contato do ser humano com o seu semelhante lhe propicia vantagens tanto na obtenção de conhecimento do “modus vivendi” deste, como a oportunidade de retransmitir aquilo que o mesmo já obteve de conhecimento e informação de outros por meios diversos, inclusive o ensino secular.
Imagine se tivéssemos professores de rua, médicos de rua, etc.?
Jesus ensinava no templo e nas sinagogas onde os judeus se reuniam, mas também ensinava no campo, onde grandes multidões afluíam a ele para lhe ouvir e também obter alívio para os seus problemas.
No templo ele foi questionado das razões porque fazia o que fazia, apesar de lá ser considerado a casa do seu Pai. Mas no campo era diferente. Mesmo assim ele recebeu pedido para se retirar da região de Gadara, devido ter libertado um homem duma legião de demônios que o atormentavam.
Se os médicos do espírito estivessem nas ruas consultando os seus moradores ao invés de estarem reclusos nos seus gabinetes, as ruas seriam lugar de refúgio e esperança, não lugar de medo. Mas quem valoriza o que a sociedade despreza? Só aquele que obtêm o favor, como os seguidores de Jesus. Este foi considerado louco até por seus irmãos, devido o seu “modus operandi”, mas sábio por quem viu e ouviu as suas prédicas.
O sábio que estudou sobre as coisas que Jesus fez e falou, como o Dr. Augusto Cury, dá testemunho da grande sabedoria manifesta por ele, enquanto alguns que se tem como de origem do seu povo buscam denegri-lo e difamá-lo.
Portanto, o que vocês ouviram nos gabinetes e salas de aula e congregações, publicai-as, partilhando com todos!
oliprest
Enviado por oliprest em 19/11/2014