Textos

Coração animal
Acaso o coração é um órgão que apenas bombeia sangue para o corpo humano e animal ou ele é também a sede de sentimentos? Há registro literário que poderia evidenciar algo nesse sentido? Vejamos.

Vamos recorrer à biblioteca mais antiga que existe, a bíblia, e buscar alguma evidência nesse aspecto.

Já discorremos sobre o coração no trabalho que elaboramos e intitulamos “Um coração pensante?”. Também, no texto que compomos com o título “Os animais pensam?”, propomos a tese que os animais têm certo nível de capacidade cognitiva ou de raciocínio. E agora vamos evidenciar que, além do que propomos sobre o coração, nessas obras, há diferença entre coração animal e o coração humano.

Uma evidência de que o coração animal não tem o mesmo sentimento que o coração humano está em um texto do livro de Daniel, veja:

“O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e homens de todas as línguas, que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração. Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa e feliz no meu palácio. Tive um sonho, que me espantou; e, quando estava no meu leito, os pensamentos e as visões da minha cabeça me turbaram. Por isso, expedi um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho. Então, entraram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a sua interpretação. Por fim, se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo: Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil; eis as visões do sonho que eu tive; dize-me a sua interpretação. Eram assim as visões da minha cabeça quando eu estava no meu leito: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande; crescia a árvore e se tornava forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra. A sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e todos os seres viventes se mantinham dela. No meu sonho, quando eu estava no meu leito, vi um vigilante, um santo, que descia do céu, clamando fortemente e dizendo: Derribai a árvore, cortai-lhe os ramos, derriçai-lhe as folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela e as aves, dos seus ramos. Mas a cepa, com as raízes, deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo. Seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja, com os animais, a erva da terra. Mude-se-lhe o coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ela sete tempos. Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles. Isto vi eu, rei Nabucodonosor, em sonhos. Tu, pois, ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos. Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o turbavam. Então, lhe falou o rei e disse: Beltessazar, não te perturbe o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação para os teus inimigos. A árvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até ao céu, e que foi vista por toda a terra, cuja folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, és tu, ó rei, que cresceste e vieste a ser forte; a tua grandeza cresceu e chega até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra. Quanto ao que viu o rei, um vigilante, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas a cepa com as raízes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ela sete tempos, esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra o rei, meu senhor: serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa da árvore com as suas raízes, o teu reino tornará a ser teu, depois que tiveres conhecido que o céu domina.” Dn. 4:1 a 27.

Como vimos na interpretação dada por Daniel ao rei Nabucodonosor, rei da Babilônia, este passaria sete anos como animal do campo, devido a soberba dele. Nessa condição, ele comeria erva e estaria no meio dos animais da terra, como um deles.

Existe registro na mídia televisiva de crianças que foram criadas com animais e que, apesar dos esforços de psicólogos para socializa-las, não foi possível alcançarem capacidade de viver como humanos.
Eu estive fazendo uma série de palestras numa organização religiosa que me franqueou a oportunidade para isso. E lá vi um garotinho de uns sete anos, o qual não permanecia sentado com a sua mãe durante as ministrações que eram feitas. Ele preferia ficar no chão em posição de quadrúpede, simulando um animal. Eu pensava que aquilo era devido a sua idade. Em um sábado, após a cerimônia do estudo bíblico e culto divino, propomos orar por aqueles que julgassem necessário; e, na ocasião, a mãe da criança trouxe-a para que orássemos por ela. Na ocasião, um vaso que tinha dons e que nos acompanhava, recebeu revelação de que aquela criança tinha um espírito animal, como um touro. Oramos pela criança a qual foi liberta daquele espírito de animal.

A bíblia fala para os seres humanos e diz que todo homem se embruteceu (se animalizou) e não tem entendimento. Do que se infere que é possível perder a original capacidade humana, vindo a ser semelhante aos animais.

Não é sem razão que Deus concita o ser humano, dizendo:

“Vós, todos os animais do campo, todas as feras dos bosques, vinde comer. Os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; sonhadores preguiçosos, gostam de dormir. Tais cães são gulosos, nunca se fartam; são pastores que nada compreendem, e todos se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, todos sem exceção.” Is. 56:9 a 11.

Nesse texto pastores são chamados de cães gulosos, que nada compreendem.

Sugerimos a leitura do nosso texto “Animais, venham à ceia”, publicado em http/www,recantodasletras.com.br. – (oliprest) nickname  do autor.

Muitos estudiosos têm buscado, sem resultado, fazer com que animais, como gorilas e chimpanzés, adquiram capacidade humana. E isso se deve ao fato de não conhecerem as sagradas escrituras, as quais poderiam fazê-los sábios. Perdem tempo e dinheiro querendo mudar aquilo que só Deus pode fazer, e se embrutecendo como aqueles a quem querem humanizar.

Oli Prestes
Missionário

(093)99190-6406
oliprest
Enviado por oliprest em 20/11/2014
Alterado em 07/04/2017


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