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AMIGO INÚTIL
Alguém disse que “quem tem dinheiro tem amigos.” Mas alguns que não granjearam amigos quando tinham dinheiro, perderam a chance de ter o consolo deles quando o dinheiro minguou.

Conheço alguém que disse que foi bem sucedido em determinada fase da sua vida. Ganhou muito dinheiro, viajou. Mas não teve amigos. Que o dinheiro dele era o seu amigo. Ele, quando queria, ia e vinha sem depender de ninguém. Mas um dia isso acabou. Vieram os dias sombrios e incertos. As portas foram fechadas para ele, que passou a amargar penúria e tristeza. Nessa fase ele já estava na segunda união que dizia ser estável, com um filho com menos de um ano. Também frequentava uma igreja evangélica, levado para ela por sua companheira, a qual ele frequentava havia cinco anos. Apesar dessa religiosidade as coisas para ele não fluíam e não conseguia entender o porquê. E em conversa com ele eu observei que o deus dessa pessoa continuava sendo o dinheiro, apesar desse deus não mais quere-lo. Ele dizia que os pastores da igreja eram uns “picaretas”, e por isso ele não dava dízimos para eles.

Ora, não é incoerência ver  injustiça nos líderes da entidade que frequenta e continuar lá?

Vejo que isso é um problema muito sério de uma parcela considerável de pessoas que frequentam muitas entidades religiosas. Estão ali querendo obter alguma vantagem, mas não querem partilhar com eles aquilo que tem. Esses desconhecem uma ordem do Espírito Santo, ou preferem fazer as suas próprias regras. Pois um texto bíblico diz: “Aquele que está sendo instruído na palavra, distribua de todos os seus bens com aquele que o instrui”. Gl. 6:6. Dinheiro não faz felicidade, embora possa suavizar dificuldades. Mas tornar-se servo dele é tão ruim quanto a solidão.
oliprest
Enviado por oliprest em 23/11/2014


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr