Que faz uma pessoa que mente? E por que ela mente? Mentir é feio? Seu agente é passível de punição?

Hoje, no mundo atual e moderno, mentir tornou-se um procedimento relativamente de pequena importância. Haja vista que presidentes, ministros, autoridades de todos os poderes e em todas as esferas governamentais e empresariais tem mentido, sem que sejam punidos ou censurados publicamente, a não ser pelos órgãos de imprensa, os quais quase sempre são os responsáveis por descobrir e manifestar isso.

Dizia minha mãe que é mais fácil pegar um mentiroso que um coxo. E para pegar mentiroso na mentira já inventaram até aparelho “detector de mentira”. Também existe droga que inibe mentir, fazendo a pessoa declarar o fato ocorrido tal como ocorreu.

Entre as técnicas usadas pelas autoridades para checar a veracidade de uma declaração, está a da repetição ou da inquirição repetida. É pedido a uma pessoa suspeita de estar mentindo para que repita a sua declaração. E então elas são confrontadas. Quando uma pessoa está sendo sincera ela repete a ocorrência sem distorção, ainda que possa fazer algum acréscimo não declarado anteriormente. Quando há evidência de falsidade ideológica (mentira) a pessoa então é bombardeada com perguntas e acaba não resistindo a pressão e confessando os fatos.

Deus não fez o cérebro do ser humano para mentir, razão porque quem mente esquece o que declarou e como declarou, porque não encontra confirmação nos registros cerebrais relativo à ocorrência.

A mentira é um artifício usado para ocultar verdades de fatos que denigrem a imagem do mentiroso, ou que são reprováveveis do ponto de vista moral e ético, razão porque lança mão desse expediente. Mas as autoridades não são submetidas a esse processo. Para elas é relevada a ocorrência, e não são punidas, já que, como eu disse no princípio, “hoje, mentir tornou-se um procedimento de pequena importância”. Aliás, no mais das vezes, dizem que “é feio mentir”.

Apesar de mentir não estar inserido num dos “sete pecados capitais”, isso é passível de severa punição por Deus. E para evidenciar isso, podemos citar o caso de Ananias e Safira, ao tempo dos apóstolos e da igreja primitiva. O casal morreu por ação de Deus por terem intentado mentir ao Espírito Santo. Eles venderam uma propriedade com a intenção de entregar a renda obtida com a venda para ser administrada pelos apóstolos em benefício da comunidade cristã daquela época. Mas depois intentaram ficar com parte do resultado da venda. Foi o suficiente para que fossem censurado pelo apóstolo Pedro, e caírem mortos aos pés dele. Entre as coisas consideradas abomináveis a Deus, uma delas é mentir. Razão porque diz um texto bíblico que ficarão de fora da cidade santa os mentirosos, os quais, junto com os demais reprovados por Deus, sofrerão o juízo da segunda morte no lago de fogo. Ap. 21:8.

Portanto, mentir não é feio, é reprovável, e deveria ser considerado crime passível de severa punição pelas autoridades, já que também o é por Deus.