Deus operou várias maravilhas no meio do seu povo desde quando Ele o escolheu para si, e todas diferentes uma da outra, no modo e na forma. De algumas é dito de um modo sútil que quase não é mencionada pelos que se atém a divulgação delas.

Uma dessas maravilhas foi a da igualdade. Quando era colhido o maná, pão dos anjos, o qual Deus concedia diariamente do dia primeiro ao sexto, o povo que o colhia tinha por costume medi-lo. E ao que juntava muito não sobrava e ao que colhia pouco não faltava, na medida com que mediam.

Do mesmo modo e na mesma ocasião agia Deus com relação ao vestuário e o calçado do seu povo. Diz um texto bíblico que “os seus vestidos não envelheceram nem os seus sapatos se gastaram.” Ne. 9:21.

Essas coisas são tão maravilhosas aos meus olhos que eu fico como extasiado e boquiaberto.

No livro “E A Bíblia tinha razão”, de Werner Keller, este tenta explicar alguns milagres havidos desde que Faraó, por ação de Deus, resistiu a Moisés para que o povo de Israel não deixasse o Egito. Também busca explicar outros havidos durante a sua jornada para Canaã, a terra da promissão. Desde a separação das águas do “Mar Vermelho”, até a tomada de Jericó, cujos muros ruíram ao grito do povo, conforme Deus havia ordenado que se fizesse.

Mas, milagre como maravilha de Deus, já que só Ele é maravilhoso, como diz um texto da Escritura, não é e não pode ser explicado, mas crido e difundido, para que todos saibam que o Deus criador dos céus e da terra não se pode igualar a ninguém, muito menos a deuses feitos por homens. E que os feitos dele devem ser divulgados para que todos o temam e o amem.

Portanto, o milagre da igualdade tem tanta importância, que o próprio Deus quer que nós sejamos iguais a Ele, não em poder, mas em santidade e perfeição. Jo. 17:21.