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SELEÇÃO TOP DE LINHA
Quando uma empresa busca um profissional para fazer parte do seu quadro de servidor, procura no mercado de trabalho alguém que possa trazer os melhores resultados com os menores custos possíveis. Entretanto é sabido que a baixo custo nem sempre é possível conseguir os melhores profissionais. Então investem em grandes talentos ou capacitam os que já fazem parte dos seus quadros de servidores, a fim de obter os resultados desejados.

Mas o criador do homem tem uma filosofia diferente tanto para seleção quanto capacitação.  

Num passado remoto, ao tempo do povo de Israel retirado por Moisés do Egito, quando aquela nação ia em demanda da terra prometida, o seu líder principal – Moisés - era o encarregado da intermediação entre Deus e o povo. E isso por escolha do próprio Deus, apesar de Moisés se ter como uma pessoa de lábios incircuncisos, argumento que usou para não ser comissionado por Deus para a missão. Moisés também tinha matado um egípci,  o que o levou a fugir para a terra de Midiã, onde esteve por quarenta anos, até que Deus lhe apareceu e o mandou retornar ao Egito e dizer a Faraó que deixasse o povo dele sair de lá.  Ainda que Moisés tenha sido criado na corte de Faraó, rei do Egito, e, possivelmente, tenha recebido formação para ser um estadista e possível substituto do rei, já que foi criado como filho da filha de Faraó, o longo tempo vivido como peregrino e pastor de rebanho em Midiã, somado a idade que tinha ao fugir do Egito, o incapacitava para ser um homem forte e apto para liderar o povo numa guerra contra outro povo com o qual Israel por desventura tivesse que se embater. Mas isso não foi motivo impeditivo para que Deus o escolhesse e o colocasse a frente do povo como o maioral deste para orientá-lo, a fim de vencer todas as batalhas que o povo, por ordem de Deus, empreenderia contra as nações que eram consideradas por Deus como inimigas do seu povo, já que praticavam coisas das quais diz Deus serem abomináveis a Ele, incluindo relações sexuais com animais, homossexualismo e infanticídio. Outrossim, dos seiscentos e três mil e quinhentos soldados guerreiros que saíram do Egito, somente Josué e Calebe entraram na terra prometida. E os que invadiram Jericó não precisaram usar de nenhuma estratégia de guerra para tomá-la de assalto. Deus usou apenas som para fazer ruir os muros da cidade.

Quando Salomão tomou o encargo de construir um templo para a adoração e oferecimento de sacrifícios a Deus, ele colocou pessoas do povo de Deus como chefes sobre os estrangeiros para cortar pedra nas montanhas. E escreveu carta ao rei Hirão para que fornecesse cortadores de madeira, tarefa que eles não dominavam ou não tinham habilidade. I Reis 5. Também chamou um habilidoso artesão filho de uma mulher do povo de Israel, veja: “E enviou o rei Salomão um mensageiro e mandou trazer a Hirão de Tiro. Era ele filho de uma mulher viúva, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de Tiro, que trabalhava em cobre; e era cheio de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda a obra de cobre; este veio ao rei Salomão, e fez toda a sua obra.” I Reis 7:13 e 14.

Quando Jesus chamou os doze apóstolos para o seu ministério, a alguns lhes ordenou deixar as redes prometendo faze-los pescadores de almas (pessoas). E capacitou-os a tal ponto que, Pedro, antes um  pescador iletrado, escreveu duas epístolas, cartas doutrinárias, universal, nas quais mostra grande sabedoria e tato no trato com a igreja de Deus. Ainda que essa capacitação não tenha ocorrido durante a sua convivência com Jesus, mas por obra do Espírito Santo após a partida do mestre.  

Após a ascensão de Jesus, houve necessidade de dividir as tarefas na recém-formada igreja, a fim de melhor assistir ao povo. Então foram escolhidos os primeiros sete diáconos. Veja:  “Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.” At. 6:1 a 6.

 É Interessante notar que os primeiros diáconos não foram escolhidos e selecionados pelos apóstolos, mas pelo povo, embora obedecendo a critérios propostos por eles, quais sejam: “homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria”.

 Hoje alguns dentre os principais dos rebanhos pode até terem sido escolhidos, como Judas também o foi, mas estão na mesma condição dele, vendendo o mestre para satisfazer as suas cobiças. Donde se conclui que nem são sábios nem tem o Espírito de Deus.
oliprest
Enviado por oliprest em 06/12/2014


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr