Já é hora de despertar
Já é hora de cingir
A espada da palavra
Nossa voz se fazer ouvir

Que Cristo já não tarda
A trombeta quase ecôa
A última, a de Deus
Ao longe já ressoa

Vem tremendo e ousado
Vem queimando e montado
Traz justiça e cajado
Pro rebanho apartar

Eia! bodes, eia! cabras
Eia! ovelhas, vamos lá
Já é hora do Senhor
Seu rebanho ajuntar

Vem como um tufão
E manda aos anjos: Congregai
Dentre todas as nações
O meu povo ajuntai!

Prova obras e ações
Qual há de suportar
O fogo ardente que o precede
Que vem a obra provar

Palha, madeira e feno
Essas não vão durar
Mas o ouro provado
Ao ourives servirá

Senhor! me sustenta
Não me deixa tropeçar
Prova-me só o bastante
Para eu não fraquejar

Não me deixa em aflição
Não me abandona na cruz
Vem, toma-me contigo
Guia-me em tua luz

O dia já declina
Minha alma se aflige
A hora é chegada
Dá-me forças, me dirige

Sabes tu o que será
A Ti pertence o amanhã
Seja paz, ou seja guerra
Vem o anúncio de Temã

Levanta mesmo, Senhor!
Declara guerra!
Escolhe os teus
Sacode a terra

Já é hora da justiça
Busca quem por ti espera
Dando justa recompensa
Aos que perseveram.

Aos que não observam
Retribui sem tardança
Contrários a lei e mandamentos
Tuas justas ordenanças

Sê benigno, Senhor, Deus!
Salva-nos por teu amor
Dá-nos o que for
Àqueles que são teus.

Oli Prestes
Missionário