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AMOR ANIMAL

Já temos falado que existem diversos amores. Assim, existe o amor a Deus, amor ao próximo, amor fraterno, amor materno, amor filial, amor ao mundo e as coisas que nele existem e amor carnal. Sendo que o amor a Deus deve ser o primeiro, seguido do amor ao próximo. E agora vamos falar de amor animal.

Será que um animal ama? Dentro do conceito humano de amor, sim. O apóstolo Paulo define o amor da seguinte forma:
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. I Co. 13:4-7.

Assim sendo, quem ama suporta, sofre, espera, se resigna, etc. Mas como pode um animal ter amor, sendo ele irracional, se o homem que se considera animal racional já não está tendo amor?
Diz a Escritura que todo tipo de fera tem sido domesticado. E em certa parte diz do comportamento de um dos piores animais, falando do seu sentimento materno, veja:
Até os chacais abaixam o peito, para dar de mamar aos seus filhos; mas a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto. Lm. 4:3.

Que houve? Inversão de valores? Como e por quê poderiam os animais vir a ser amorosos e os homens cruéis?
As Sagradas Escrituras manifestam as razões. Segundo elas, os animais não eram peçonhentos e nem ferozes antes que nossos primeiros pais pecassem. Também não havia espinhos nem cardos. Donde se conclui que em conseqüência do pecado é que essas coisas vieram a existir.

Muitos se têm escandalizado pelo fato de existir tanto sofrimento no mundo. Dizem até que se Deus existisse e fosse bom, essas coisas não seriam assim. Entretanto o problema está no fato de o homem não dar ouvidos aquilo que Deus tem manifestado através das Sagradas Escrituras.
Desde o princípio da criação que Deus impõe condições para o bem-estar.


Foi assim quando disse a Adão que não comesse do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, alertando-o para o fato de que no dia em que dele comesse nesse dia ele morreria.
Mesmo depois dessa ocorrência Deus tem sido longânime, e continua a prevenir o homem para que ele não enverede por vereda tortuosa. E ao seu povo mais particularmente ele tem advertido insistentemente para o fato de que os caminhos do seu povo têm sido torcidos e tortuosos.

Hoje dizem que os animais são melhores do que os homens. Pois dizem que o cão é o melhor amigo do homem, e por isso estão preferindo a amizade dos animais nas suas carências de amor e afeto.
Há quem despenda grandes somas para alimentar animais, enquanto nada faça para minimizar a fome dos seus semelhantes que perecem por falta de alimento. Hoje os governos despendem fabulosas somas para defender onças e jacarés, e migalhas para saciar a fome dos cidadãos que sofrem por causa da injustiça social produzida pelas leis injustas desses governos, cujos homens não têm o amor de Deus.

Todo o problema humano se pode resumir numa pequena frase, a saber: Falta de amor. Não de amor sentimento, mas de amor obediência. Pois o amor que Deus prioriza é o amor a Ele, e que corresponde à guarda dos seus mandamentos. Tudo depende disso.
Os homens especulam sobre as razões dos cataclismos que se vem abatendo sobre a terra, e atribuem isso a fricção das camadas tectônicas, as falhas das camadas terrestres, aos buracos das camadas de ozônio, e por aí vai. Mas claramente nos falam as Escrituras:
A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Verdadeiramente a terra está contaminada debaixo dos seus habitantes; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram o pacto eterno. Por isso a maldição devora a terra, e os que habitam nela sofrem por serem culpados; por isso são queimados os seus habitantes, e poucos homens restarão. Is. 24:4-6. Diz também a Escritura que quando Deus olha para a terra ela treme. Sl. 104:32.


Diz ainda pelo profeta Isaías:
A terra está de todo quebrantada, a terra está de todo fendida, a terra está de todo abalada. A terra cambaleia como o ébrio, e balanceia como a rede de dormir; e a sua transgressão se torna pesada sobre ela, e ela cai, e nunca mais se levantará. Is. 24:19 e 20. E as razões disso são uma só: Falta de amor. Mas não de amor animal ou de sentimentos humanísticos, mas do amor de Deus, ou seja, a guarda dos mandamentos de Deus.

Quando os homens falam em amor, falam de desejos insatisfeitos, de vontade das suas carnes, de sentimentos do coração, de taras e perversões. Ou seja, de coisas que nem entre os animais existem.
Houve muitos casos em que os animais comeram os seus donos quando lhes sobreveio fome. Assim como houve casos em que os homens comeram os seus animais de estimação na mesma situação. Um dos casos mais recentes foi o do homem que criava onça e leão, e, tendo desaparecido, foi procurado pela polícia, que achou as suas botas dentro da jaula do seu estimado leão. Também outro caso noticiado foi o da mulher que criava vários gatos de estimação, e que morreu sozinha em sua casa. Seus gatos, não tendo o que comer, comeram parte dela.

Deus previu que as mulheres do seu povo comeriam seus filhos no aperto e na fome que lhes sobreviriam, por lhe terem deixado, veja:
E comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que te der o Senhor teu Deus, no cerco e no aperto com que os teus inimigos te apertarão. Dt. 28:53.
Outrossim, lemos nas Escrituras:
As mãos das mulheres compassivas cozeram os próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruição da filha do meu povo. Lm. 4:10.
Portanto os pais comerão a seus filhos no meio de ti, e os filhos comerão a seus pais; e executarei em ti juízos, e todos os que restarem de ti, espalhá-los-ei a todos os ventos. Ez. 5:10.


E se você duvida dos registros das Sagradas Escritura, leia o que aconteceu em Jerusalém por ocasião da sua destruição no ano setenta, e registrado no livro intitulado “E a Bíblia tinha razão”, e narrado por Flávio Josefo, um conhecido historiador judeu que viveu aqueles horríveis dias.

Não são poucos os relatos de casos de animais que comeram os seus filhos quando o tempo lhes foi adverso, e lhes faltou alimento. Esse é o amor que está possuindo e que possuirá os homens no tempo do fim. Diz a Escritura que eles comerão as suas carnes, ou seja, uns aos outros.

Portanto aceite e exercite o amor de Deus, afim de que você seja não apenas amoroso e compassivo, mas, acima de tudo, fiel e justo como Ele. Pois quem pratica a justiça de Deus é justo como Ele próprio. I Jo. 3:7.
oliprest
Enviado por oliprest em 23/06/2007
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