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CULTURA INÚTIL

Muito se ouve falar sobre os países europeus como sendo países de primeiro mundo, e desenvolvidos cultural e tecnologicamente. Quando se referem a esses países, falam dele dizendo terem alcançado alto grau de desenvolvimento, o que os torna desejáveis para neles se fixar residência. Do mesmo modo quando se fala dos achados arqueológicos do Egito, como construções, etc., diz-se que foi uma civilização invejável, devido as suas surpreendentes realizações. Seriam mesmo cultos, ou apenas habilidosos? Vamos analisar.

Os homens da atualidade se surpreendem com as obras magnificas que outros homens realizaram àquela época. Pois apesar de não existir à época máquinas e equipamentos como hoje existem, eles foram capazes de erguer enormes construções com blocos de pedra que chegam a pesar dezenas de toneladas, bem como executar construções com grande precisão geométrica.

Mas somente por isso podemos dizer que eram culturalmente evoluidos?
Não obstante as grandes coisas materiais e também intelectuais que fizeram, vemos que não eram evoluídos espiritualmente, apesar de também serem muito religiosos. Eram supersticiosos e criam em muitas coisas que chegam a nos fazerem rir. Como exemplo citamos:

Consideravam o crocodilo sagrado, tendo chegado ao cúmulo de construírem um templo para ele, ao qual nessa crença supersticiosa chamavam de deus “Sobek”.
Da mesma forma atribuíam deidade ao hipopótamo, a quem nomeavam de deusa Opet, e a quem dedicaram um templo em Karnak. Essa suposta deusa também era adorada com o nome de “Thoeris”. Achavam ser ela protetora das mulheres de parto.
Outro animal tido como sagrado por aquela geração era o falcão, tido como símbolo do espírito de vida de Horus.
Havia ainda o deus Khnum. Cuja cabeça da esfígie se parece com um carneiro. Além da deusa “lsis”, cabeça de vaca, considerada a deusa do amor, e a quem construíram um templo na ilha Philae.
Para a civilização moderna isso era coisa de povos primitivos. Mas vamos ver o que acontece na civilização considerada moderna e evoluída.

Aqui no Brasil, mas precisamente na Amazônia, há quem considere o pássaro “Uirapurú” como pássaro sagrado, o que o torna raro devido a perseguição que tem sofrido. Atribuem a esse pássaro poderes para propiciar sorte.
Também há quem atribua poderes ao olho do boto, achando ser ele capaz de propiciar poderes para conquistas afetivas. É encontrado nos mercados e lojas de produtos de umbanda no Norte do país.
Afora isso, aos locais de pousio ou aos locais de reprodução de certos animais, chamam de santuário. E assim também chamavam os Egípcios a um determinado lago artificial existente no Egito, onde os sacerdotes engordavam uma quantidade de hipopótamos.

Por conseguinte povos de países considerados desenvolvidos continuam a servir aqueles deuses mitologicos do Egito e da Grécia. E servem da seguinte maneira:
Quando estava sendo construída a imponente represa de Aswan, no Egito, o governo daquele país conclamou a Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas para salvar o templo de Abu Simbel. Diversas nações pertencentes a organização mencionada, doaram trinta e seis milhões de dólares para a empreitada, entre as quais a Inglaterra e os Estados Unidos — U S.
Esses países são considerados altamente evoluídos cultural e tecnologicamente. Mas estão em pé de igualdade com os antigos  egipcios nas suas superstições. Pois a lei universal dada pelo criador, diz:
Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus nem em baixo na terra, nem nas aguas debaixo da terra; não as servirás nem lhes prestarás culto. Ex. 20:4-5. Porque os deuses das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Mas o nosso Deus está no céu. SI. 115:3-7.
Salomão, o homem mais sábio que já existiu, devido se ter apartado do Senhor, também serviu aos deuses de suas esposas gentias, a quem ele desposou contrariando os estatutos do Senhor, razão porque foi censurado e rejeitado por Deus. 1 Rs. 11:1-10.

Por conseguinte, assim como os Egípcios eram supersticiosos quanto a vida após a morte, e criam em mágica, e que isso podia influenciar no pós-vida, bem como buscavam preservar os corpos dos mortos para que eles pudessem se unir novamente ao espírito no que eles criam ser a outra vida, assim acontece hoje nos países ditos desenvolvidos. Neles existem empresas especializadas em conservar corpos esperando trazerem-nos à vida quando a medicina alcançar quiçá esse poder. Desse modo não atentam para o que disse o criador: Porque tu és põe em pó te tornarás. Gn. 1:19. E que o Senhor, dada a palavra de ordem, ressuscitará os mortos. I Co. 15:52. E que aqueles que fizerem o bem irão para a vida eterna, mas os que fizerem o mal, para a condenação eterna. Mt. 25:46. Estes sofrerão a penalidade da segunda morte. Ap. 20:6,14; 21:8.

Também os homens estão lutando para recuperar e preservar os rios, os mares e as fontes das águas. Querendo com isso garantir o futuro ou a continuação da espécie humana, nada obstante o criador já ter revelado que as águas num futuro mais breve do que a maioria pensa se tomará em sangue e água amarga. Ap. 8:10 e 11; 16:4-6. E que só irá escapar de solvê-las nessa condição aqueles que forem havidos dignos, por terem praticado aquilo que o criador tem determinado para que sejam considerados justos diante dele. Is. 30:25, 33:16.
No Egito o Nilo era considerado um deus. E lavar roupas no Nilo era considerado tarefa imunda, pois que sujava o seu deus, pensavam.

Hoje ocorre coisa semelhante. Querem até fazer fossas biológicas nos barcos que trafegam no Rio Amazonas, para não polui-lo, apesar disso despejam os esgotos das cidades no mesmo rio.
Por outro lado defendem as feras como jacarés, cobras, onças, etc., de forma aguerrida, quando o próprio Deus disse: Também enviarei vespões adiante de ti, que lancem fora os heveus, os cananeus, e os heteus de diante de ti. Não os lançarei fora de diante de ti num só ano, para que a terra não se tome em deserto, e as feras do campo não se multipliquem contra ti. Pouco a pouco os lançarei de diante de ti, até que sejas multiplicado e possuas a terra por herança. Ex. 23:29 e 30.

Por conseguinte os animais pré-históricos não foram exterminados por mãos humanas. E se eles ainda existissem hoje seriam uma ameaça constante para nós.
Imagine se ainda existissem as baleias com mais de cem toneladas, a baixa que estaria ocorrendo nos oceanos nos peixes que servem de alimento.
Em recente estatística veiculada pelo meio televisivo, noticiou-se que existe no Pantanal do Mato Grosso mais de quatro milhões de jacarés, enquanto que a sua população de pessoas é de pouco mais de dois milhões. Não é de admirar, portanto, o que está previsto na abertura do quarto selo, quando um quarto da população da terra irá morrer por quatro tipos de mortes, que são os quatro juízos de Deus. Ap. 6:7 e 8; Ez. 14:21. Sendo um desses juízos a morte por meio de feras.

Os homens modernos estão carecendo de discemimento tanto quanto os primitivos, não obstante o avanço cultural e tecnológico a que têm chegado. E a razão disso é devido estarem rejeitando sistematicamente a lei de Deus que pode nos fazer sábios e entendidos.
Estão defendendo direitos utópicos, a que chamam de direitos humanos, mas esquecem que a cada direito corresponde um dever. E que quem não cumpre com o seu dever não pode exigir direitos.
Que direito tem um assassino perverso, que mata por empreitada, ou o que mata de forma desapiedada? O que se pode esperar de assassinos condenados a centenas de anos? Que ele viva para contar a sua história como se fosse uma faina ou uma odisséia?
Em nome da cultura se continua a fazer injustiça. Não foi por acaso que aquele que inspirou os apóstolos disse que nos últimos tempos prevaleceria o mistério da injustiça. lI Ts. 2:7.

Diz a Escritura: Por mim reina os reis, e os príncipes decretam coisas justas. Pv. 8:15. Mas como não sabem de quem fala quando se refere a mim, como saberão ou conhecerão a justiça, através da qual poderiam ser justos?
Por isso toda essa cultura se irá perder como aquela se perdeu. Só serviu para glória dos seus idealizadores e realizadores, e para admiração dos povos de hoje, que buscam fazer renascer de sob a areia uma glória que já está sepultada.

Finalmente, dizemos que os homens continuam a adorar o ouro e a prata, o petróleo e o diamante, devido essas coisas propiciarem riqueza, mas não servem ao criador, antes servem a criatura, pelo que Deus os rejeita, e os entrega a um espírito devasso, para desonrarem seus corpos entre si, tendo chegado ao cúmulo de oficializarem uniões matrimoniais entre pessoas do mesmo sexo, coisa que nunca poderia ser do agrado de Deus, pois que contraria os princípios estabelecidos como justos por Ele. Rm. 1:23-32. Dizendo-se sábios tomaram-se loucos. Versículo 22.

Bem falou Paulo em sua epístola a Timóteo, que estes tempos seriam maus. Pois os homens seriam mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. II Tm. 3:1-5. Ou aos Romanos, onde diz que os homens rejeitam a glória de Deus, mudam a verdade de Deus em injustiça, e servem a criatura antes que o criador. Rm.
1:18, 25.
oliprest
Enviado por oliprest em 25/06/2007


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr