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AMOR. . . AMOR. . .

Amor, tão exaltado amor!
Amor, tão rejeitado amor!
Que és?
Pensam os homens
Ser algo que apenas sentem;
Mas são enganados
Por embotada mente.
De onde vens?
De cima ou de baixo?
Do coração ou da razão?
Vens do céu,
De Deus!
Por isso quem não ama
Não conhece a Deus,
Que é amor.
Como se traduz esse amor?
Em palavras e promessas?
Será que tem quem o penetre,
Ou mesmo quem o meça?
Como foi ele manifesto aos homens?
Na entrega de Deus uma parte;
Com derramamento de sangue,
Para não termos a mesma sorte.
A vida de Cristo,
Por todos os homens,
Proveu esse amor,
Foi o sacrifício.
Ele deu a sua prova
E requer agora a nossa.
Não em sacrifício que se renova,
Mas do Seu mandamento a guarda.
Dizendo: Se me amardes,
Guardareis os meus mandamentos.
Porque esse é o amor de Deus;
E eles não são pesados.
E o primeiro, por muitos deixados,
É também a mesma coisa.
Quem diz que o conhece,
Se não os guarda é mentiroso,
E não está com a verdade.
Aquele que não o pratica;
Pois que ele é santidade,
Para aquele que o santifica.
Aquele que tem e os guarda,
Esse é o que me ama,
E meu Pai o amará,
E viremos a ele para nele morar.
Mas porque os homens
Teus mandamentos não guardam,
Meus olhos se consomem,
Derramam rios de lágrimas.
Oxalá fossem meus caminhos perfeitos,
E não teria de que me envergonhar,
Observando os teus preceitos,
Todos feitos para salvar.
Os teus estatutos quero,
Diligentemente, observar;
Então serão aceitos
Os pedidos que eu formular.
As preces e desejos
Certamente cumprirás,
Pois de coração justo
Todos eles se farão.
Mas aqueles,
Que o primeiro amor deixaram,
Terão parte com os pecadores,
Pois são ímpios,
Sofrerão muitas dores.
Sendo o amor
A guarda dos mandamentos,
E deles o resumo
O amor ao próximo e a Deus,
O primeiro deixado,
São quaisquer dos quatro primeiros.
Mas por transgredirem
São os homens
Entregues a um espírito devasso;
Pois, apesar de te conhecerem,
Não te glorificaram.
E dizendo-se sábios,
Tornaram-se loucos,
E a glória de Deus mudaram
Adorando animais.
Simulacros destes,
Aves e quadrúpedes;
O boi que come erva verde,
E o pássaro que nada fez.
Como conseqüência
Inflamam-se varão com varão;
Praticando indecência,
Recebendo suas porções.
E do céu se derramou
A ira de Deus sobre os homens;
É o fel e a dor,
E a aids que consome.
oliprest
Enviado por oliprest em 26/06/2007


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