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TOLERÂNCIA ZERO

Em decorrência do que vem acontecendo nestes últimos dias na cidade de São Paulo e algumas cidades do mesmo Estado, e buscando exemplo de outras cidades que tiveram problemas de violência urbana com alto índice de assassinatos, as autoridades tomaram emprestada a expressão usada por um promotor de justiça de Nova York (EUA), que nomeou de “Tolerância zero” a intolerância para com os delinqüentes e delinqüência que foi manifesta naquela ocasião naquele Estado Americano, para também manifestarem suas intensões quanto aos delinqüentes daqui. Vamos fazer uma análise do que está ocorrendo e manifestar nosso entendimento sobre isso. Ou seja, as razões que tem levado a tais ocorrências.

Onde está a raiz do problema? Está exatamente na tolerância que tem havido para com os delinqüentes em toda a sociedade, a começar no lar e pelos pais. Isso afirmamos porque a família é a primeira célula da sociedade. E quando os pais são tolerantes para com os seus filhos se estes cometem o que não convém, estão criando onça para lhes comer e dando atestado de tolerância, produzindo homens e mulheres irrecuperáveis. Porque se os pais não fizerem o dever de casa ensinando aos filhos o limite que deve haver entre direito e dever, e que a cada direito corresponde um dever, e que quem não cumpre com o seu dever não pode exigir direitos, estão deixando de moldar o caráter dos filhos aos padrões exigidos para viver em sociedade.

Muitos pais não corrigem a seus filhos quando estes não se portam de modo correto, por acharem que são crianças e que quando crescerem mudarão, dizendo ser “coisa de criança”. Esses pais não aprenderam que só se torce o pepino enquanto ele está verde, o que é impossível quando maduro.

Mas não podemos criar argumentos sem base para justificar nossa afirmação, nem tampouco falar de experiência pessoal. Por isso vamos recorrer ao livro dos livros para vermos o que determinou Deus aos pais através dos homens santos pelos quais Ele manifestou a sua justiça.

Disse Deus por Salomão:
- Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Pv. 22:6.
- A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele. Pv. 22:15.
- Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Pv. 23:13.
- Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno. Pv. 23:14.
- A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe.    Pv. 29:15.

Mas mesmo pais que aprenderam isso já não estão podendo isso fazer devido as autoridades terem formulado uma teoria de que uma criança não pode ser corrigida com castigos físicos, para que não tenha seqüelas e traumas psicológico. Não corrigem quando erram sendo crianças, não corrigem quando grandes por não mais poder isso fazer, e sofrem as conseqüências.

Entretanto a causa é mais profunda, pois o ser humano pode ser uma vítima do poder das trevas, “os demônios”, e agir segundo essas potestades. Para evitar isso se faz necessário que os pais ensinem primeiramente aos filhos o temor a Deus, o que corresponde a sua lei, pela qual uma pessoa fica imune a possessões.

Diz uma escritura que o pensamento do homem é mal desde a sua meninice.
Por conseguinte, quando Deus deu a Moisés as leis, estatutos e ordenanças que deveriam nortear o comportamento do seu povo, entre elas consta o seguinte:
“Se alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão aos anciãos da cidade, à sua porta,  e lhes dirão: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz, é dissoluto e beberrão.  Então, todos os homens da sua cidade o apedrejarão até que morra; assim, eliminarás o mal do meio de ti; todo o Israel ouvirá e temerá.” (Dt. 21:18-21 RA)

Mas há quem argumente que isso foi no tempo antigo, num tempo de intolerância.
As leis e juízos escritos por Moisés, lhe foram transmitidas por anjos por ordem de Deus, veja:
Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. At. 7:53.
Também o Senhor me ordenou, ao mesmo tempo, que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os fizésseis na terra a qual passais a possuir. Dt. 4:14.

Diz um provérbio popular que “é melhor uma boa morte do que a má sorte”. E segundo Deus é melhor matar o filho rebelde, que não quer se corrigir, do que perder um rebanho. Pois diz ele por Moisés: Para que todo Israel ouça e tema ao Senhor, e aparte-se do mal.

Mas há quem dizendo ter amor, entenda que esse Deus que manda matar um filho, por ser rebelde, é um Deus cruel, e coloca-se, assim, acima de Deus, e se faz leniente para com a rebeldia e a transgressão.

Ora, é melhor eliminar uma erva daninha antes que ela chegue a dar sementes e domine todo solo.
Se alguém soubesse logo que um filho nascesse, que ele viria a ser o seu assassino, será que ainda assim trataria esse filho com blandícias e afagos, esperando que ele, por isso, não fizesse o que estava determinado?

Os homens festejam o nascimento dum filho, e choram a sua morte. Mas diz uma escritura: “Melhor é o dia da morte do que o dia nascimento”. Ec. 7:1, ú.parte. E isso é lógico. Porque na morte já se sabe quem foi o que morreu, enquanto que no nascimento, não. Se ele virá a ser um ditador, corrupto, delinqüente, etc.

Há quem pense que o  Deus que ditava as regras tidas como duras do período deuterocanônico, era o Deus Pai, e que o Deus Filho, Jesus, é só amor. Mas isso é desconhecimento de Deus. Pois tudo que é falado para os humanos o é através do Filho, que é o porta-voz do Pai, e por isso nomeado de A Palavra de Deus.

Se o Deus Pai fosse duro e o Filho leniente, então haveria desarmonia entre eles, o que é inconcebível. Até porque eles são um em essência e unidade. Não há divisão entre eles, veja:
Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. Mt. 12:25.
Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá. Lc. 11:17.
Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Jo. 17:11. ú.parte.
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Jo. 17:22.

Outrossim, há quem entenda que por Jesus muito ter falado do seu amor, que isso significa um sentimento de querer bem. Mas o seu amor é a sua lei ou mandamento. E isso podemos comparar como um receituário médico, que um paciente deve aplicar corretamente para poder escapar dum mal que lhe afligi. Caso contrário, mesmo que tenha ido a um médico, se não fizer como ele determinou e prescreveu no receituário de nada lhe adiantará.

Quando Jesus falou que em paga do seu amor os judeus lhe tinham ódio, não estava ele falando dum sentimento de querer bem para com os judeus, porque o seu amor não é um sentimento de querer bem, como entendem alguns, veja:
Guardemos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus. E os seus mandamentos não são pesados. I Jo. 5:3.
oliprest
Enviado por oliprest em 30/06/2007


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr