Promiscuidade fala de relação num nível baixo, degradante, indecoroso. E também incestuoso, lascivo, vulgar e grotesco. E é assim que muitos se contaminam com o mundo, contrariando uma instrução dada pelo Espírito através de um apóstolo.

Numa notícia veiculada pela mídia escrita e colocada na rede, é dito que segundo pesquisa feita num país de primeiro mundo, um percentual considerado de mulheres já fez sexo no escritório de trabalho, outras fariam se desejassem, outras fariam sexo com seus superiores se isso lhe propiciasse vantagem profissional. Da matéria eu concluí que: no mundo gentio a promiscuidade entre colegas de trabalho e chefes e subalternas é maior do que se pode pensar; que o percentual de mulheres cujo preço é a diferença entre o que ganham e o que poderiam ganhar, é considerável, e que a proximidade no ambiente leva a muitos, homens e mulheres, a misturar ambição, necessidade e sentimento.

Existe povo que, quando recebe uma visita masculina em seu lar, o marido se ausenta por algum tempo para que a sua esposa satisfaça a libido do visitante.

Semelhantemente, muitos se relacionam promiscuamente em todos os ambientes, seja de trabalho, seja profissional, em clubes, igrejas, escolas, etc. E entendo que a razão ou razões para isso é a falta de consciência da sua condição, seja de homem ou mulher, seja de esposo ou esposa, seja de aluno ou professor, seja de subalterno ou superior, e de filhos de Deus. Extrapolando, assim, os limites do razoável, do devido, do possível e do que é justo.

Houve pastores que se relacionaram sexualmente com suas secretárias e ovelhas, patrões com empregadas, chefes com subordinados, mesmo estando vedados pelos laços indissolúveis do casamento.

Por conseguinte, existe certo grau de promiscuidade entre algumas pessoas que navegam na rede. Muitos se deixam levar por sentimentos, lisonjas, aparências, idéias, conceitos, preconceitos, fotografias, imagens reais e virtuais, etc., e se relacionam promiscuamente com seus semelhantes, e amigos virtuais. E, embora sintam que é assim, nem sempre conseguem se manter isentos disso, desse relacionamento, por razões que não entendem, já que seus sentimentos são confusos e ambíguos, o que eu diria que, paradoxalmente, ingênuo.

Vejo pretensos cristãos opinando sobre coisas  que não dizem respeito a eles, como: esporte, moda, política, cinema, etc. Além de anedotas, gozações, críticas a pessoas, enfim, coisas consideradas “chocarrices”.

Esses, desavergonhadamente, convidam a outros para verem, participarem, e se imiscuírem em coisas que são promíscuas, ou levam a um relacionamento promíscuo.

Alguns sugerem, fazem pensar, aventam hipóteses, malicíam, etc. E com isso vão corrompendo bons costumes, denegrindo imagens e manchando conceitos. Chegam até dizer que atingem o orgasmo e que fazem sexo virtual.

Povo de Deus, cuidado! A verdadeira religião é se guardar das contaminações do mundo, conforme revelou o Espírito por um apóstolo (Tiago, se não me engano).

Não se deixe enganar pelo seu coração, nem dê lugar a sentimentos estranhos, por conceitos vários e estapafúrdios.

Alguém pode até experimentar sensações agradáveis de prazer e satisfação nessas relações, mas é preciso saber que é relacionamento promíscuo. O seu coração insensato lhe engana. Existe malícia ingênua em muitos sentimentos ditos sem maldade. E depois dizem que alguém é preconceituoso, malicioso, que vê pecado em tudo, e que o amor é mesmo assim . Mas o amor não se porta inconvenientemente, nem busca seus próprios interesses, antes nega-se a si mesmo.

Os que se dizem servos de Deus, embaixadores do reino, arautos do evangelho, e testemunhas de Cristo, estão agindo como escravos do pecado, emissários de Satanás, anticristos e falsas testemunhas, não fazendo diferença entre o santo e o profano, bem como entre o limpo e o imundo.