Meus heróis
Normalmente as pessoas consideram seus heróis aqueles que são fortes e vencedores, nunca fracos e perdedores. Entretanto há uns mitos postos como se fortes e vencedores fossem, a fim de formar uma história fantasiosa nas crianças. E em cada época surge um personagem arranjado para esse fim. Já houve Shazam, Tarzan, Jerônimo – o rei do sertão (novela de rádio), o super homem, o incrível Huck, o homem aranha, o Batman, a mulher maravilha e outros mais, inventados para preencher o imaginário adulto e infantil.
Esses mitos são lançados com tanta ênfase para o público mirim, que fica arraigado no imaginário dele, como se o personagem fosse real e tivesse as qualidades mostradas nos vídeos ou filmes que os promovem.
Há poucos dias, em um supermercado da cidade de Manaus, a minha neta, com apenas três anos, apontou para uns desenhos que havia numa área reservada para relaxar, e disse: “mis iós, mis iós”. Eu, por algum tempo, tive dificuldade de compreender a que ela se referia; mas, olhando no mural onde ela apontava, vi umas figuras de humanos superdotados de músculos e bíceps, e entendi que ela se referia aos “meus heróis” de desenhos animados. Fiquei pensando como essas coisas, inventadas com a finalidade de entreter as crianças, tem força e mexe com o imaginário delas.
Os heróis dos cristãos deveriam ser Jesus, o homem Deus que venceu a morte. Abraão, que foi fiel até ao ponto de quase imolar o seu filho a Deus, a pedido deste. Moisés, que abdicou do trono de Faraó e de ser tido como filho da filha de Faraó, rei do Egito, e preferiu defender o povo do qual ele se originou – o povo de Israel. Davi, o rei de coração segundo Deus, que foi o primeiro a organizar o culto a Deus do modo como hoje ainda vemos, com instrumentos musicais e com coral de cantores. Daniel e seus três amigos, Sadraque, Mezaque e Abdenego, que foram fiéis e não se encurvaram a imagem erigida pelo rei ao qual serviam quando cativos no reinado da Babilônia. Noé, o pregoeiro da justiça e justo aos olhos de Deus. Jó, o protótipo do justo, o qual foi fiel a Deus, apesar das mazelas que o inimigo dos homens lhe infligiu, bem como a perda dos bens e até da própria família, filhos e filhas. João, o batista, precursor de Jesus no seu ministério. Paulo, o apóstolo que se considerou como um abortivo por ter perseguido a igreja de Deus, o maior formador de igrejas (congregações) cristãs no meio gentio (pagão). João, o apóstolo do amor, que foi usado por Deus para fortalecer as igrejas formadas desde o tempo dos apóstolos, bem como para escrever sobre os acontecimentos finais deste mundo e do povo de Deus.
Mas pouco se fala sobre eles e das suas qualidades. E as crianças, quando tomam conhecimento deles, o fazem por intermédio de revistas que lhes dão falsos rostos, fazendo-as crer em figuras, o que é reprovado por Deus no segundo mandamento da lei dele.
Hoje o mundo tem prevalecido com as suas estórias de “faz de conta”, a qual vai minando a fé do povo cristão. E o artifício inventado para as crianças tem como principal arquiteto o inimigo dos homens, o qual usa os que são desviados da verdade, para cumprir a sua vontade e o seu objetivo diabólico.
Embora possa ser difícil, mas não impossível, não permitam que as vossas crianças assistam essas coisas, fazendo da televisão e vídeos babá eletrônica deles. Deem-lhes outro tipo de entretenimento. Há muitas mensagens subliminares nelas, as quais, no devido tempo, farão que produzam males e alterações psicológicas. Digam-lhes que isso não convém. Existe uma mensagem subliminar no desenho da galinha azul que diz: vem gripe. E as crianças que curte esse vídeo sofrem com esse mal.
As coisas inventadas pelos homens do mundo nessa área têm perversidades nelas, inclusive no aspecto sexual, razão porque os jovens não conseguem se manter castos até o casamento, causando decepção aos seus pais, à igreja e a si mesmos.
Portanto, reavaliem os seus modos de agir em relação as suas crianças, para que não venham a lamentar o futuro delas.
Oriximiná-PA, 28/11/2015
Oli Prestes
Missionário
oliprest
Enviado por oliprest em 04/12/2015
Alterado em 22/05/2017