Textos

O FILHO DA OUTRA

Ao longo da história dos povos têm havido muitos casos de irmãos filhos de um pai e várias mães, ou de uma mãe e vários pais. Sejam filhos de vários matrimônios, sejam filhos de concubinato. Mesmo entre o povo de Deus houveram muitos casos, inclusive os patriarcas são filhos de um só pai e várias mães. Refiro-me aos filhos de Jacó, os doze patriarcas que procederam dele. Oito descendiam das suas duas esposas, que eram irmãs entre si, Léia e Raquel, e, os quatro restantes, filhos de Jacó com as servas de suas esposas, ou seja, filhos de Bila e Zilpa.

Filhos assim via de regra não são unidos. Pois que, devido a competição que há entre as esposas e as concubinas, isso é percebido pelos filhos, que acabam tomando o partido da mãe e hostilizando a concubina e o filho desta, ou o seu irmão ou irmãos, por acharem os filhos das esposas legítimas que os filhos das concubinas não têm o mesmo direito que eles, exatamente por serem filhos da outra, que entrou na vida do seu pai como uma intrusa, fora da legalidade.

No caso de Jacó a guerra era mesmo entre as irmãs, Léia e Raquel. Pois Léia achava que tinha mais direito que Raquel, já que ela havia sido dada a Jacó por primeiro. Acontece que quando Jacó propôs ao seu tio trabalhar em troca de uma das suas filhas, disse que o faria por Raquel, de quem ele estava enamorado. Mas seu tio lhe deu Léia por esposa pelos primeiros sete anos de trabalho, alegando que na sua terra era costume se dar primeiro a primogênita em casamento. E como Jacó tinha posto os olhos sobre Raquel, seu tio usou de esperteza e se aproveitou disso para explorar o trabalho de Jacó. Assim o pai delas fez delas mercadoria e as vendeu a Jacó. Por conseguinte Raquel devia se julgar com mais direito, pois afinal sabia da preferência de Jacó por ela.

Entretanto como Jacó era um homem temente a Deus e semente santa, Deus não deixou de intervir na questão, e aquinhoou a Léia com filhos, enquanto que Raquel, apesar de parecer jovem formosa e também garbosa, não teve logo filhos. Então Raquel deu a sua serva para Jacó para que tivesse filho por meio dela. Era o que hoje se poderia chamar de “barriga de aluguel”. Mas depois disso Raquel concebeu, enquanto que Léia cessou de conceber, o que a levou a dar a Jacó a sua serva para que por meio dela também tivesse mais filhos. Mas depois Léia voltou a conceber e deu mais filhos a Jacó, totalizando seis filhos e uma filha. Cada serva teve dois filhos, e Raquel, a preferida, também teve dois filhos, vindo a falecer no parto do último, Benjamin. O primeiro foi José.

Como esses filhos descendiam da mulher amada, eram também mais amados de seu pai Jacó. Isso foi motivo de desagrado de seus irmãos, que de certa forma passaram a hostilizar a José, resultando na simulação de um ataque de feras sobre José, quando eles se encontravam longe de seu pai, e a sós no campo. Acabaram por vender José a uns mercadores midianitas que passavam na ocasião, tendo José sido levado para o Egito, onde por providência divina veio a ser governador, e a quem os seus irmãos tiveram que recorrer devido a fome que sobreveio aquela região.

Sara também deu a sua serva Agar a Abraão, seu marido, para que ela tivesse filho por ela, já que Sara além de ser estéril, também já era avançada em idade. E isso ocorreu mesmo depois que o Senhor prometeu dar-lhes um herdeiro. Ela tomou a iniciativa de dar uma mãozinha para o Senhor, como se isso fosse necessário. Parece que depois disso Agar se ensoberbeceu e se portou de forma altiva. Isso levou Sara a mandar  Abraão despedir Agar juntamente com o filho desta, o que Abraão fez embora constrangido, pelo que depreendemos da leitura do episódio.

Mas essas ocorrências têm algo importante, que é mostrar que o homem não tem domínio sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Por conseguinte os maridos lhes obedeciam. Vemos que mesmo na disputa das duas irmãos, Léia e Raquel, por seus maridos, elas precisavam da anuência uma da outra para terem a Jacó por uma noite.

Mas honra e glória vem de Deus, diz a Escritura.
Houve um homem por nome Jefté, que era filho da outra, e por essa razão foi expulso do meio de seus irmãos. Entretanto, quando estes se viram em apuros, por causa de uma situação delicada, recorreram a ele. E nada obstante Jefté ser filho da outra, parece que era melhor que seus irmãos. Tanto que quando eles recorreram a ele para lhes livrar na situação que estavam enfrentando, Jefté, ainda que lhes tenha lançado em rosto o proceder deles, acudiu-os, tendo recorrido antes ao Senhor, lhe prometendo sacrificar a pessoa que ele visse saindo de sua casa quando ele retornasse da guerra, se o fizesse em paz. Qual o quê, ao retornar, avistou a única filha que possuía, fato que lhe causou certo constrangimento, mas que nem por isso deixou de cumprir o que havia votado ao Senhor. Nas Sagradas Escrituras é o único registro de um sacrifício a Deus no qual a vítima foi um ser humano, e efetivamente concluído, e de um filho ou filha. Porque no caso mais conhecido, de Abraão e o seu filho Isaque, este foi poupado pelo próprio Senhor.

Por conseguinte, o povo de Israel, o Israel nominal da palestina e que hoje é chamado de Judeu, reivindica para si o direito de filhos de Deus. Consideram-se nação santa e povo escolhido, mas já de a muito que o próprio Deus quando aqui esteve disse a eles que eles tinham por pai ao diabo. Porque é pai da mentira, e homicida e nunca se firmou na verdade. Eles haviam altercado com Jesus, e lhes disseram que eles não eram filhos de adultério, mas que eles eram filhos de Abraão. E Jesus lhes disse que se eles fossem filhos de Abraão eles não fariam o que estavam pretendendo fazer, que era matá-lo, por Ele, Jesus, lhes dizer a verdade. Jo. 8:44. E o apóstolo Paulo, na epístola aos Gálatas, diz que aquele Israel, do qual ele também descendia, era filho da escrava e não da casada ou da livre ou liberta. Veja:

Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre. Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar. Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós. Porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz; esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido. Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque. Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também agora. Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre. De maneira que, irmãos, somos filhos, não da escrava, mas da livre. Gl. 4:21-31.


Isso não tem sido aceito pelo povo Judeu, a quem havia sido confiado os ritos, os cultos, e as promessas, mas que foi rejeitado e de quem foi tomado o mandato que lhe havia sido dado.

Ora, a Escritura diz que a mulher está sujeita a lei do marido enquanto este viver. No aspecto espiritual, portanto, a Igreja de Cristo tem que lhe estar sujeita pois que ele está vivo. Mas o que acontece é que o povo de Israel, ou os judeus, querem continuar aferrados a lei de Moisés, além de outras que eles criaram para praticarem, e rejeitam assim aquele que deveria ser o seu Senhor, ou seja, que deveria dominar sobre eles.

Mas tanto o Israel da palestina quanto o Israel tomado dentre os gentios não tem compreendido quais são esses pactos. E pensam que quando o apóstolo se reporta a lei que foi abolida, o faz relativo a lei de Deus. Não discernem sobre os dois pactos, quais sejam o de Horebe, feito no monte de Sinai e o de Moabe, ou seja, feito na terra de Moabe, e que são chamados de primeiro pacto e segundo pacto pelo missivista aos Hebreus.

Li uma obra de um certo Abraham de tal, onde ele fala muito sobre a lei, além de muitas coisas interessantes sobre ela, mas quando chega no final do livro arremata: mas se precisar pegar em armas para defender o nosso chão, não hesitaremos! Esquecem que esse tempo já passou. Que as guerras do povo de Deus eram ordenadas pelo Senhor. Que nesta dispensação já não se pode mais agir com base em ordens antigas, as quais não foram cumpridas a princípio, razão porque os seus inimigos se tornaram como espinhos nas suas ilhargas, e também porque já foram canceladas. Diz a Escritura:

Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos. Ap. 13:10.

O que acontece é que eles resistem em abrir mão de um direito do qual eles já foram a muito privados. O mandato, que outrora lhes foi dado, hoje tem sido dado a outros. E sobre isso disse Jesus:
Portanto, eu vos digo que o reino dos céus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos. Mt. 21:43.

Os judeus nominais, estabelecidos no Oriente Médio, vivem em constante conflitos com os palestinos. Aqueles reivindicam para si o direito de posse daquelas terras, dizendo que lhes foram dadas por Deus que mandou a Josué fazê-lo. Por sua vez os palestinos também se sentem no direito de posse delas, pois alegam que eles estavam nelas quando do retorno dos judeus que estavam dispersos pelo mundo, e que foram juntados ao final da metade do século passado. E que tiveram o seu Estado reconhecido pela Organização das Nações Unidas em 1948.

E pelo que se depreende da história, os palestinos também são filhos, já que descendem de Abraão com a outra, Agar, serva de Sara, e que fora dada por esta a Abraão para que gerasse por ela.

Se eles compreendessem as Sagradas Escrituras não haveria essa animosidade que tem resultado em conflito bélico. Porque diz a Escritura:
Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. Gl. 3:24-29.

Mas isso em Cristo, que corresponde à Lei de Deus. E nessa condição tanto eu quanto você podemos ser irmãos, veja:

Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito. Ef.2:13-22.

Mas tanto um como outro, judeus e evangélicos, misturam as coisas. Os primeiros pretendem anular a lei de Deus e estabelecer a de Moisés, enquanto os outros querem viver sem lei, como vivem os gentios, porque não entendem que a lei que foi abolida foi a de mandamentos que consistia em ordenanças, sendo, portanto as ordenanças dadas por Moisés, e que correspondem aos sacrifícios, oferendas, abluções e oblações, que foram canceladas por Cristo, veja:

Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. Cl. 2:14.

Alguns evangélicos dizem que os demais evangélicos são os filhos da outra, por estes não aceitarem os mandamentos, enquanto que outros evangélicos alegam que aqueles não são de Deus por não aceitarem o Espírito de Deus, por rejeitarem os seus dons. Mas tanto uns como outros não alcançaram a medida da estatura de varões perfeitos, pois que mesmo os egípcios podem tornar-se filhos de Deus, veja:

Naquele tempo o Senhor terá um altar no meio da terra do Egito, e uma coluna se erigirá ao Senhor, junto da sua fronteira. E servirá de sinal e de testemunho ao Senhor dos Exércitos na terra do Egito, porque ao Senhor clamarão por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador e um protetor, que os livrará. E o Senhor se dará a conhecer ao Egito, e os egípcios conhecerão ao Senhor naquele dia, e o adorarão com sacrifícios e ofertas, e farão votos ao Senhor, e os cumprirão. E ferirá o Senhor ao Egito, ferirá e o curará; e converter-se-ão ao Senhor, e mover-se-á às suas orações, e os curará; naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios servirão com os assírios. Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra. Porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança. Is. 19:19-25.

Por isso diz o apóstolo:
Eis que tu que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus; e sabes a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei; e confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, instrutor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei; tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós. Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão. Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura a incircuncisão não será reputada como circuncisão? E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará porventura a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei? Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus. Rm. 2:17-29.

Bem, ser filho da outra parece ser um grande problema. Entretanto o pior é além de ser filho da outra ser também filho do outro, como disse Jesus a uns judeus contemporâneos seus, veja:

Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus. Jo. 8:42-47.

Como vimos, aqueles homens não entendiam a linguagem de Jesus por não ouvirem a sua palavra. Também não criam na verdade. E tanto a verdade como a palavra de Cristo correspondem a mesma coisa, aos seus mandamentos, veja:

A tua palavra é a verdade desde o princípio. Sl. 119:160, p.parte. E a tua lei é a verdade. Sl. 119:142, ú.parte.
Assim, a palavra de Deus é a verdade, e a verdade é a sua lei.

Por isso seja filho sábio, pois o filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe. Pv. 10:1. E o sábio de coração aceita os mandamentos. Pv. 10:8, p.parte.
Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Gl. 3:26-28.

Mas essa fé deve ser em Cristo, que corresponde a palavra de Deus, e que se fez carne e habitou entre nós, e que, entre nós, recebeu também o nome de Jesus Cristo e Cristo Jesus, mas que é Jesus, o Cristo. Pois ele mesmo disse:

Quem crê em mim, crê não em mim, mas naquele que me enviou. Jo. 12:44. E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito. Jo. 12:47-50.

E isso está bem de acordo com o que diz outra Escritura, veja:
Ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com a sua verdade. Sl. 96:13.

Não entre em condenação, aceite a condição para ser filho, aceite os mandamentos. Pois, como já mostramos, o filho sábio aceita os mandamentos.
oliprest
Enviado por oliprest em 03/07/2007


Comentários


Imagem de cabeçalho: raneko/flickr